faz algumas semanas que contamos aqui no flatout a historia do mr2 um dos esportivos mais bacanas ja feitos pela toyota leve compacto potente na medida certa e bonito apesar de meio datado lançado em 1984 o mr2 conquistou por todas estas caracteristicas e deu origem a uma linhagem firme e bem sucedida que terminou em 2007 com o fim da terceira geraçao a toyota ate pensa em traze lo de volta agora que decidiu recuperar seu lado entusiasta ha contudo uma parte na historia do mr2 que nao recebe tanta atençao a vez em que ele virou carro de rali e quase competiu no grupo s o sucessor do grupo b do wrc [youtube id= _auk2a_1qoy width= 620 height= 350 ] tambem ja falamos sobre o grupo s aqui a categoria começou a ser planejada antes mesmo do fim do grupo b ocasionado por uma sequencia de acidentes graves acontecidos entre 1985 e 1986 alguns fatais como o de attilio bettega em seu lancia 037 no tour de corse de 1985; as mortes de henri toivonen e seu navegador sergio cresto exatamente um ano depois tambem no tour de corse; e a tragedia com o ford rs200 de joaquim santos em portugal com 31 espectadores feridos e tres mortos a ideia era criar uma categoria mais segura que o grupo b com carros menos menos potentes nada mais de bolidos de quase 800 cv e ao mesmo tempo mais empolgante que o grupo a que obrigava as fabricantes a usar modelos ja existentes nas ruas como base para os carros de competiçao como fazer isto transformando o grupo s basicamente em uma categoria de prototipos exigindo apenas 10 unidades de rua para homologaçao e deixando as fabricantes livres para optar entre usar um modelo ja existente ou nao; e limitar a potencia dos carros a 300 cv ate mesmo as equipes e pilotos concordavam que o grupo b era perigoso demais e assim a proposta foi abraçada por todos para a toyota era uma oportunidade de inovar e quem sabe finalmente fazer sucesso nos ralis a tendencia do grupo b os japoneses ja haviam observado era o layout de motor central traseiro e traçao integral vide lancia delta s4 peugeot 206 t16 e ford rs200 as novas regras para o grupo s foram divulgadas em 1985 e quase imediatamente decidiu se que o desenvolvimento do carro ficaria a cargo da toyota team europe tte a opçao por usar o toyota mr2 como base fazia muito sentido o esportivo havia acabado de ser lançado e foi bem recebido pelo publico e pela critica e as caracteristicas inerentes a seu projeto o tornavam uma base excelente para um bolido de rali um triunfo no wrc faria ainda mais pela imagem da companhia sob os olhos do publico no fim das contas porem tudo o que a tte aproveitou do mr2 foram as formas basicas da carroceria e o entre eixos pois todo o resto foi bastante alterado logo de cara notas e que os farois escamoteaveis deram lugar a peças fixas cobertas por uma lente de acrilico o que melhorava a aerodinamica e tornava o conjunto optico mais leve as carroceria foi sensivelmente alargada para acomodar bitolas mais largas pneus com uma amplitude maior de medidas e um sistema de suspensao diferente trocando o arranjo mcpherson nas quatro rodas por braços sobrepostos na dianteira e five link na traseira o carro foi desenvolvido sob o codinome toyota 222d especula se que devido ao deslocamento de um dos motores utilizados nos prototipos um quatro cilindros turbinado de 2 2 litros mr2 2 2 vindo da categoria gtp de le mans os outros dois segundo consta era um quatro cilindros de dois litros batizado de 4t gte; e um v6 cujas especificaçoes se perderam no tempo nem mesmo a toyota tem certeza da origem do nome 222d nem sobre qual dos motores foi utilizado primeiro sabe se porem que o primeiro protoripo o 222d ficou pronto ja em fevereiro de 1985 e que nos meses seguintes foi examinado e testado no japao e na europa como resultado destes testes em junho de 1985 foram definidas mudanças no posicionamento do motor no curso da suspensao no tamanho dos pneus e na transmissao que incorporava um um sistema de vetorizaçao de torque mecanico capaz de alternar entre traçao traseira e integral a toyota nunca falou abertamente sobre numeros mas e aceito por estudiosos da historia do wrc que a potencia maxima de todas as versoes ficava entre 600 cv e 750 cv o peso do carro vazio e sem fluidos era de 750 kg o que significa uma relaçao peso/potencia de 1 kg/cv claro o grupo s estabelecia um peso minimo de 1 000 kg alem da potencia maxima de 300 cv mas tais exigencias poderiam ser facilmente cumpridas com lastros que ajudariam inclusive a melhorar a distribuiçao de peso do veiculo e turbos menores com menos pressao qualquer semelhança com o painel do toyota 222d com o interior do caça a 26 invader da segunda guerra mundial e mera coincidencia o carro ja estava quase pronto aquela altura e a tte garantiu que ate dezembro de 1985 o 222d estaria pronto para os estagios de rali acontece que em setembro daquele mesmo ano a fisa decidiu cancelar o grupo s provavelmente por questoes de custo e de percepçao do publico ter carros parecidos com o que havia nas ruas acelerando em estradas de terra tornaria a categoria mais atraente e ainda custava menos assim a toyota nao teve outra saida senao cancelar o projeto do 222d em 1986 o grupo a tornou se a principal categoria do wrc e de qualquer forma a toyota se deu bem na decada de 1990 o celica com as cores da castrol conquistou tres titulos no campeonato de construtores e quatro titulos na disputa entre os pilotos e um aproveitamento melhor do que o da dupla mitsubishi e subaru como ja dissemos aqui o que aconteceu com o 222d depois disto segundo a propria toyota apenas dois prototipos existem ate hoje o carro branco fica no museu da toyota motorsport gmbh em koln na alemanha; enquanto o carro preto fica no showroom da toyta mega web em toquio no japao
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