Em 2005 a Mercedes-Benz lançou seu primeiro carro produzido em série com mais de 600 cv, o S65 AMG W220. O sedã tinha um V12 biturbo de seis litros, 36 válvulas e 612 cv, um número que já não impressiona nesses tempos de hipercarros de 1.000 cv, mas era exatamente a mesma potência do Porsche Carrera GT, seu contemporâneo que usava um V10 derivado da F1.
Com a Audi e a BMW não foi diferente. Seus primeiros carros de 600 cv usavam, respectivamente, um V10 aspirado de 5,2 litros e um V8 biturbo de 4,4 litros. E ainda hoje nenhum dos três está muito longe disso, enquanto seus quatro-cilindros de alto desempenho tiveram um avanço muito maior com a regulamentação forçando o aumento da eficiência dos motores.
E com o automobilismo como "laboratório" de novas tecnologias, era uma questão de tempo até que os super-quatro-cilindros aparecessem nas pistas. É o que acontecerá no DTM a partir deste ano: os V8 aspirados serão substituídos não por motores turbo de seis cilindros, mas por novos