AFun Casino Online

FlatOut!
Image default
Car Culture

5 versões da Kombi que só existiram no Brasil

Foto de abertura: Picelli Leilões

O dia era 2 de setembro de 1957. Da recém-inaugurada fábrica da Volkswagen na Via Anchieta, desceram pela rampa de saída dos carros novos os primeiros exemplares da Kombi, que se tornava naquele momento o primeiro modelo fabricado pela marca no Brasil.

Sim: o Fusca já era vendido por aqui desde o início daquela década, bem como a própria Kombi. Mas até aquele momento, ambos eram importados desmontados (CKD) e eram montados em uma linha da Brasmotor em São Bernardo do Campo. Foi somente naquele 1957 que a Kombi passou a ser nacionalizada, com 50% de seus componentes fabricados no Brasil e motor e câmbio importados da Alemanha.

Nesse primeiro momento a Kombi brasileira era exatamente a mesma oferecida na Europa, com o motor 1.200 de 36 cv e o câmbio de quatro marchas com primeira não-sincronizada. Em 1960 ela passou a ter 90% dos componentes produzidos no Brasil, e surgiu a primeira versão exclusiva do mercado brasileiro:

 

Kombi 6 portas

kombi6portas

Em termos de acabamento e equipamentos, ela era exatamente como a Kombi Especial (a versão de luxo da época), porém em vez da porta lateral dupla, ela tinha duas portas traseiras individuais em cada lado da carroceria — um par para cada fileira de bancos. A ideia era oferecer um modelo para taxistas, transporte escolar, empresas áereas ou famílias numerosas — algo comum na época.

eVKF9Mk

Inicialmente ela era equipada com o mesmo motor 1200 das demais versões, mas a partir de 1967 ganhou o motor 1500 de 52 cv, que deu um pouco mais de fôlego ao modelo. A partir de 1975, quando a segunda geração trouxe o novo motor 1600 de 58 cv, a Kombi 6 Portas foi mantida em produção com a cara nova.

Kombi_6_portas_1976_03

Infelizmente os registros sobre a Kombi 6 Portas na segunda geração são mais raros que um exemplar do modelo, e não pudemos encontrar exatamente o ano do fim da produção desta versão. O que sabemos é que ela ainda era produzida em 1978 e que em 1981 a versão cabine dupla foi lançada no Brasil com as mesmas portas traseiras.

 

Kombi “Clipper”

617714023943227

Em 1976 a Volkswagen brasileira adotou o visual da segunda geração da Kombi europeia, lançada quase dez anos antes, em 1967. Mas em vez da nova carroceria, com três janelas largas nas laterais e uma porta corrediça, a Kombi brasileira se tornou uma espécie única, combinando as laterais e a porta dupla do modelo antigo, com a dianteira do modelo T2 alemão, com para-brisa curvo e portas maiores, com janelas que se abriam do jeito convencional.

3

 

Kombi diesel

kombi-diesel

As derivações desta segunda geração foram as mesmas da Kombi alemã — exceto, claro, pela Kombi 6 portas. Tivemos a picape, o furgão, a versão de passageiros e até os modelos Karmann Mobil, convertidos em motorhomes. Mas, nesta geração, o que as Kombi de outros países nunca tiveram foi uma versão a diesel.

O modelo foi oferecido entre 1981 e 1985, e usava um motor 1.6 de 51 cv e arrefecimento líquido — o primeiro da história da Kombi. Por isso ela precisava usar um radiador adaptado na dianteira, que ficava saliente e na mesma linha do para-choques dianteiro. Não era difícil danificá-lo, e logo os acessórios de proteção, como quebra-mato, começaram a surgir para a Kombi.

878613099824249

O motor bebia pouco, chegando a rodar  entre 15 km/l e 18 km/l, mas também andava pouco. Essa característica somada ao sistema de arrefecimento inadequado para o modelo levaram a Volkswagen a tirar a Kombi a diesel de produção apenas quatro anos depois de seu lançamento.

 

Kombi boxer injetada

VW Kombi Série Prata 2006_foto divulgação 1

Em 1998 o Programa de Controle de Emissão de Poluentes do Ibama levou a Volkswagen a substituir os carburadores do motor 1600 por um sistema de injeção eletrônica multiponto. Não foi a primeira Kombi com injeção eletrônica, tampouco o primeiro carro a usar o motor boxer com injeção eletrônica, mas foi a única Kombi da história a usar o motor boxer injetado.

Ela foi produzida com essa configuração até 2005, quando, mais uma vez devido ao programa de controle de emissões, a Volkswagen precisou modificar a Kombi, passando a usar um motor 1.4 arrefecido a água que era usado no Fox exportado para a Europa.

Apesar disso, ela não foi a primeira Kombi injetada com motor a água. Esse posto fica com a…

 

Kombi “AP” 1.8

Mexico-2

Depois da Kombi diesel brasileira, os mexicanos também ganharam uma Kombi com motor arrefecido a água. O motor era semelhante ao nosso AP1800, e usava um carburador simples para produzir apenas 71 cv. Em 1991 o modelo ganhou injeção eletrônica e a potência subiu para 75 cv, mas a produção local durou pouco: em 1995 a Volkswagen parou de fabricar a Kombi no país norte-americano e passou a enviar a Kombi brasileira para o México.

Foi quando nossa Kombi finalmente ganhou a porta corrediça lateral: como o México já a usava desde os anos 1980, a Volkswagen não poderia cometer o retrocesso de oferecer a mesma Kombi dos anos 1970 por lá. O teto alto também veio da versão mexicana.

Mas o modelo que foi vendido no México tinha uma diferença crucial em relação à nossa: ela era equipada com o motor AP1800 com injeção eletrônica, que nunca foi oferecido no Brasil.


Esta matéria é uma amostra do nosso conteúdo exclusivo, que foi publicada aberta como um presente, para você provar um pouco do que produzimos diariamente para os nossos assinantes e FlatOuters.

Se você gostou da leitura, escolha seu plano e torne-se um assinante! Além das matérias exclusivas, você também tem acesso ao grupo secreto (plano FlatOuter), descontos com empresas parceiras para detailing, compras de peças e acessórios, acesso exclusivo aos eventos para FlatOuters

FLATOUTER

O plano mais especial. Convite para o nosso grupo secreto no Facebook, com interação direta com todos da equipe FlatOut. Convites para encontros exclusivos em SP. Acesso livre a todas as matérias da revista digital FlatOut, vídeos e podcasts exclusivos a assinantes. Direito a expor ou anunciar até sete carros no GT402 e descontos em oficinas e lojas parceiras*!

R$ 26,90 / mês

ou

Ganhe R$ 53,80 de
desconto no plano anual
(pague só 10 dos 12 meses)

*Benefícios sujeitos ao único e exclusivo critério do FlatOut, bem como a eventual disponibilidade do parceiro. Todo e qualquer benefício poderá ser alterado ou extinto, sem que seja necessário qualquer aviso prévio.

CLÁSSICO

Plano de assinatura básico, voltado somente ao conteúdo1. Com o Clássico, você terá acesso livre a todas as matérias da revista digital FlatOut, incluindo vídeos e podcasts exclusivos a assinantes. Além disso, você poderá expor ou anunciar até três carros no GT402.

R$ 14,90 / mês

ou

Ganhe R$ 29,80 de
desconto no plano anual
(pague só 10 dos 12 meses)

1Não há convite para participar do grupo secreto do FlatOut nem há descontos em oficinas ou lojas parceiras.
2A quantidade de carros veiculados poderá ser alterada a qualquer momento pelo FlatOut, ao seu único e exclusivo critério.