Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.
O Zero a 300 é um oferecimento do , o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, (e não esqueça de ativar o sininho)!
Ranger FX4 é a resposta da Ford à S10 Z71
A Ford já tem uma nova Ranger a caminho, mas com a chegada da S10 Z71 para preencher um nicho que a Ranger não explorava até agora, a marca decidiu trazer a versão FX4, com uma proposta ainda mais aventureira e refinada que da Ranger Storm, o que a coloca no topo da linha da picape.
Como a rival engravatada, o foco aqui é o uso off-road — ou ao menos a aparência, para alguns. O modelo tem o motor 3.2 turbo de 200 cv combinado ao câmbio automático de seis marchas e tração 4×4, evidentemente. Na prática, ela é a versão mais ousada da XLT, pois tem o mesmo pacote de conforto e conveniência, com os sete airbags, ajustes elétricos para o banco do motorista, sistema multimídia com tela de oito polegadas, assistente de permanência em faixa, sensores de estacionamento e frenagem automática de emergência, além dos sete airbags, mas acrescenta pneus mistos ou, opcionalmente, pneus off-road, bem como um snorkel, que permite à Ranger FX4 atravessar alagamentos de até 80 cm.
Além disso, ela também troca os cromados por apliques de plástico preto fosco e preto brilhante, menos sensíveis ao ambiente fora-de-estrada, bem como um novo santantônio reforçado. Por dentro, ela tem uma pegada mais esportiva, com acabamento preto predominante, porém com contrastes em vermelh nas costuras do banco e no logotipo FX4. Na caçamba ela ainda tem uma caixa integrada de 42 litros, que se soma à capacidade total de 1.180 litros e 1.014 kg. A Ranger FX4 ainda é capaz de rebocar 2.720 kg.
A Ranger FX4 já está a venda por R$ 288.990 com as rodas de 17 polegadas e pneus de uso misto, e pode chegar aos R$ 290.990 com as rodas de 18 polegadas e pneus off-road — preços já de acordo com a redução do IPI. (Leo Contesini)
Chefão da Stellantis teme que os carros se tornem caros demais
Em agosto de 2019, há dois anos e meio, falamos sobre como as exigências governamentais podem matar os carros populares tornando-os caros demais para o grande público. Agora, quem fala sobre isso é o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, que vem aplicando doses homeopáticas de realidade e preocupação em relação às mudanças drásticas propostas para o mercado de automóveis.
Depois de falar sobre a pressão governamental sobre as emissões, Tavares agora manifestou preocupação sobre os crescentes preços dos automóveis. Nos EUA, por exemplo, o preço médio dos carros bateu US$ 45.000 pela primeira vez e continuou subindo, de modo que, entre outubro e dezembro de 2021, o valor médio chegou a US$47.000. Além disso, 80% dos compradores de carros novos nos EUA estão pagando ágio…
Diante da situação, que não é limitada ao mercado americano, evidentemente, Tavares disse que está “preocupado com o efeito dos preços” que estão “se tornando muito mais do que um problema de escalada de inflação”.
Ele explicou os vários fatores que causaram o aumento dos preços tão repentinamente, começando pela crise dos semi-condutores, custo da matéria-prima — especialmente depois da guerra na Ucrânia, que elevou ainda mais os preços do aço, alumínio e níquel.
Tavares ainda mencionou que, apesar da estratégia de oferecer mais veículos elétricos, eles continuarão a custar mais que seus equivalentes de combustão interna em médio-prazo, e alertou que a Stellantis não poderá repassar os aumentos aos consumidores, dizendo que “as classes médias não poderão comprar carros novos”, se os repasses forem feitos. Com isso, a Stellantis precisa encontrar novas formas de reduzir os custos — e isso inclui até mesmo o sistema de distribuição dos carros.
Veja que desta vez não é uma simples análise de mercado, mas uma personalidade central no mercado de automóveis falando sobre o risco de os carros se tornarem inacessíveis. Era apenas uma questão de tempo até que esse problema fosse trazido à mesa de discussão. O cenário já se desenhava desde antes de 2019, quando fizemos o primeiro alerta no FlatOut. A crise da pandemia e uma guerra na Europa não ajudam em nada. Para o futuro próximo, precisamos decidir o que queremos, e a escolha se resume à elitização dos carros ou à sua simplificação em todos os aspectos — o que, no fim das contas, talvez não seja tão ruim assim.
Por outro lado, como a história ensina, a humanidade sempre chegou próximo de um ponto crítico para, no fim das contas, buscar o equilíbrio. É o que esperamos que aconteça nos próximos anos: um equilíbrio entre segurança, eficiência e viabilidade comercial. (Leo Contesini)
Brabus 800 Adventure XLP Superblack disponível no Brasil
Dois anos de pandemia, seguidos por uma guerra na Ucrânia que não para de escalar. Tem gente já pensando o que vai acontecer em seguida. Maremotos? Peste de gafanhotos? Apocalipse zumbi? Bem, o que quer que vá acontecer em seguida, é bom estar preparado; e não há nada que o mundo possa jogar em você que não possa ser tirado de letra por uma picape Mercedes-Benz G-wagen com eixos-portal, rodas gigantes e 800 cv. Quando se precisa fugir do apocalipse, é o meio de transporte mais sensato: conheça o Brabus 800 Adventure XLP Superblack.
Tá, não vai ser fácil comprá-lo. Segundo o representante da marca Brabus no Brasil, a Strasse, o carro (Caminhonete? Caminhão? SUV? Batmóvel?) pode ser encomendado por 13,5 milhões de Reais. Mas considere vender todas os seus bens materiais e se endividar: se realmente as coisas tomarem um rumo para o catastrófico, será um investimento inteligente. E provavelmente, algumas parcelas nem precisarão ser pagas: o banco estará ardendo em chamas e o CEO estará virando comida de zumbi.
O veículo realmente tem uma aparência condizente: em preto-fosco e com rodas enormes, parece pronto para enfrentar de tudo. As modificações incluem uma caçamba de fibra de carbono onde antes estava a traseira da perua, e entre-eixos aumentado em 500 mm, criando uma coluna extra logo após as portas traseiras. É 689 mm maior, em comparação ao G63 que o originou, com comprimento total de 5310 mm. As rodas são de 22 polegadas com pneus exclusivos, que juntos, fazem um vão livre de 490 mm. Há também para-lamas alargados, novo capô com entradas de ar maiores, santantônio integrado e um rack de teto com luzes.
O motor, claro, também é modificado: o V8 de quatro litros e dois turbos dá 800 cv e 101,9 mkgf de torque, suficiente para um 0-100 em 4,8 segundos, e velocidade máxima limitada à 210 km/h.
O quê? Quer comprar um, mas para passear devagar no baixo Augusta? Sem problemas. O apocalipse zumbi, afinal de contas, não deve acontecer de verdade, se ouvirmos a ciência. Mas de qualquer forma, não custa estar preparado! (MAO)
Sprinter com novos motores é lançada nos EUA
A Mercedes-Benz Sprinter é uma van sensacional: monobloco e super versátil, até nos EUA foi o veículo que praticamente acabou com o reinado das vans tradicionais daquele país, baseadas no chassi de caminhonetes grandes. Durante a pandemia, sua popularidade aumentou, com os novos “nômades digitais”, e o sucesso do tal “overlanding”.
Agora a Mercedes-Benz americana mostra uma versão revisada da popular van. Há um novo motor turbodiesel de quatro cilindros e 2,0 litros, e o V6 turbodiesel de 3,0 litros não está mais disponível, substituído por um quatro cilindros mais potente. A versão básica vem com 168 cv e 40 mkgf de torque, e a nova versão mais potente, tem 208 cv e 45 mkgf, mais que o antigo V6 de 188 cv. No país onde a gasolina costumava ser barata, existe também uma versão Otto: um 2 litros turbo de 188 cv.
Todas as versões do Sprinter agora usam uma caixa automática de nove marchas. A Mercedes diz que a nova transmissão permite um melhor consumo de combustível e reduções de marcha mais rápidas. A relação de primeira marcha é menor, permitindo uma melhor aceleração inicial.
O Sprinter também ganha um novo sistema de tração nas quatro rodas. A tecnologia mais recente tem uma divisão de torque de até 50% para cada eixo. O trem de força anterior podia enviar apenas 35% para a frente. O Sprinter 4×4 é equipado somente com o motor mais potente de 208 cv. (MAO)
Abarth 595 e 695 recebem atualizações na Europa
O Fiat 500 atual parece que não envelhece; você acreditaria se dissesse que foi lançado ao fim de 2007? Pois é, o pequeno Fiat já tem 15 anos de idade. E agora, enquanto se espera o lançamento dos Abath elétricos no primeiro mundo, os deliciosos 595 e 695 Abath recebem atualizações.
O motor é ainda o T-jet de quatro cilindros e 1,4 litros com um turbocompressor Garrett. No 595, produz 165 cv e no 695, 180 cv. O câmbio é manual de cinco velocidades ou uma transmissão automática de cinco velocidades opcional. O 595 acelera de 0-100 km/h em 7,3 segundos, enquanto o mais potente 695 precisa de apenas 6,7 segundos.
A Abarth agora tem novos pacotes para personalização. Eles são: pacotes Turismo (595 / 695), focado no estilo, ou os pacotes Competizione (695) e F595 (595) focados no desempenho. Além disso, existem sete opções extras de personalização, como o Racing Style Pack, que inclui o spoiler traseiro ajustável.
o 595 Turismo traz um conjunto de rodas de liga leve Granturismo de 17 polegadas, capas dos retrovisores cromados, emblemas especiais e estofamento em couro preto ou marrom, enquanto o 695 Turismo adiciona painel estofado em Alcântara e teto solar.
O pacote F595 focado no desempenho apresenta o sistema de escape Record Monza Sovrapposto controlado eletronicamente, com saídas de escape empilhadas verticalmente, rodas de 17 polegadas, painel preto fosco e emblemas F595. Ele também recebe suspensão Koni em ambos os eixos. Por fim, o carro-chefe 695 Competizione recebe o mesmo escapamento, bancos Sabelt com costura vermelha e estrutura de carbono, além de diferencial mecânico limited slip nas versões com transmissão manual.
Mesmo tanto tempo depois de lançado, continua um carrinho deveras interessante, se você consegue ignorar (ou gostar) do desenho caricato derivado de um carro do passado que nada tinha em comum com esse. A esta altura, já é uma antiguidade por si só, sem lembrar do Nuova 500 de 1957 que o inspirou. (MAO)
Toyota GR86 surpreende em dinamômetro
A maior reclamação em relação ao Toyota 86/Subaru BRZ da geração anterior era o motor; não pela potência, que não era insuficiente, mas da maneira como se comportava, com uma hesitação em sua curva de torque. O novo parece ter resolvido isso, e ainda ganhar mais potência; deve ser um carro realmente delicioso.
Aumentado de 2,0 litros para 2,4, a Toyota anuncia 228 hp e 25,4 mkgf de torque. A imprensa internacional adorou, e diz que o motor parece muito mais forte e linear. Agora, um canal do Youtube (FTSpeed) comprou um carro para modificar, e para ter o baseline, passou ele num dinamômetro.
O carro conseguiu estabelecer números máximos de 215 hp e 23,5 mkgf de torque nas rodas. Considerando a perda de transmissão de 15%, isso significa algo em torno de 247 hp e 27 mkgft. Parece que o Toyobaru é ainda mais forte do que seus pais declaram. A revista americana Road and Track já disse sobre o GR86: “O que é mais impressionante é o aumento suave e linear da potência à medida que as rotações aumentam – não há queda no torque como havia no carro de primeira geração.” Some isso a um moto bem mais forte em toda rotação, e o chassi que já era ptrimoroso, e se tem um carro realmente sensacional.
Bem que uma das duas empresas, Toyota ou Subaru, podiam trazer ele para o Brasil, não acham? (MAO)
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