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Aceleramos o Porsche 911 GT3 na Romeiros + Interlagos
O atual Porsche 911 GT3 tem tudo para ser o canto do cisne do motor flat-6 aspirado da Porsche — especialmente agora que a Europa condenou os motores de combustão interna ao corredor da morte.
Para apreciar o que estamos prestes a perder e descobrir todo o potencial do 911 GT3 992, o Juliano levou um azulíssimo exemplar do esportivo para uma volta na Estrada dos Romeiros e, depois, para o autódromo de Interlagos — com direito a uma volta onboard de 1:47. Isso, claro, além da explicação dos detalhes técnicos do esportivo. Mais um daqueles vídeos para se apreciar sem moderação!
Fiat Cronos lançado na Argentina antecipa detalhes do modelo brasileiro
A linha 2023 do Cronos foi lançada nesta última quinta-feira (21) na Argentina com pequenos retoques visuais e uma aguardada novidade mecânica por aqui: o câmbio CVT.
O modelo era equipado com uma caixa automática de seis marchas combinada ao motor 1.8 Etorq, que deixou de ser produzido com a vigência da nova fase do Proconve no início do ano. Com ele, o câmbio automático deixou de ser produzido e, neste momento, o Fiat Argo é oferecido apenas com o motor 1.3 combinado ao câmbio manual de cinco marchas.
A Fiat, contudo, prepara um substituto para o motor 1.8 Etorq e o câmbio automático: será o mesmo motor 1.0 turbo de 130 cv usado no Pulse, combinado ao mesmo câmbio CVT usado no crossover. A atualização está prevista para a linha 2023 do modelo, que deve chegar ao Brasil ainda neste semestre, mas acaba de estrear na Argentina.
Por lá, o Cronos não ganhou o motor 1.0 turbo; ele se mantém com o 1.3 aspirado, porém já tem o aguardado câmbio CVT. Além da novidade mecânica, o modelo ganhou novas rodas e uma grade redesenhada sutilmente, com dois filetes cromados em vez de apenas um como atualmente. Por dentro, ele terá o volante do Pulse e apoio de braço na versão de topo. Por último, lá fora ao menos, ele ganhou uma nova tonalidade de prata na paleta de cores. (Leo Contesini)
Alpine A110 E-ternity: o Alpine elétrico chegou
O Alpine A110 é um carro sensacional, uma lição de como beber na fonte da história gloriosa de uma companhia, sem descambar para a caricatura. Pequeno (4178 mm de comprimento em um entre-eixos de 2419 mm), leve (1100 kg), e com um motor central-traseiro transversal de 4 cilindros turbo e 292 cv, acoplado a um câmbio DCT de sete velocidades.
Uma blenda perfeita de passado e futuro, de tradição e avanço tecnológico. É avançado, mas respeita tradição; é moderno, mas excitante e direto como em 1970; retrô, mas sem ser brega. Quem se importa que o A110 original dos anos 1960 tinha motor traseiro longitudinal, aspirado e câmbio manual, tudo que está ausente aqui? Este carro é tão bem acertado, e francamente delicioso, que a resposta é: ninguém.
Agora a Alpine deu um jeito de estragar completamente o que era perfeito e devia ser deixado como está tornar o carro mais palatável e alinhado com o futuro europeu. A empresa já anunciou que se tornaria uma marca somente para veículos elétricos no final desta década, adiante da lei que permitiria continuar até 2035, e por isso, mostrou agora um novo protótipo que permite uma olhada nesse futuro da marca.
É o A110 E-ternity: um A110 100% elétrico. Incrivelmente, os franceses conseguiram colocar um carro elétrico debaixo da estrutura bem específica do A110, que não foi projetada para isso. Teve que dividir a bateria: quatro módulos na frente e oito na traseira. O ganho de peso é bem contido até, aos 258 kg, para um total de 1.378 kg.
É na verdade a mecânica do Renault Mégane E-Tech, de alguma forma introduzida nas estranhas do pobre carrinho, sem dúvida nenhuma sem nenhum carinho ou aviso. Tem 238 cv e 31 mkgf de torque, o que permite um 0-100 km/h em 4,5 segundos.
O protótipo tem também um teto rígido removível, que faz este um A110 semiconversível, algo realmente interessante. O carro fará sua estreia mundial no próximo Grande Prêmio da França de Fórmula 1.
O substituto do A110 deve sair da parceria com a Lotus, outra fabricante de carros esporte leves que se juntou aos franceses para alguns desenvolvimentos conjuntos. Será certamente 100% elétrico, numa nova plataforma modular supostamente desenvolvida pela Lotus. A julgar por esta amostra (o A110 elétrico é mais pesado e menos potente que o a gasolina, e com som e vibração zero) não podemos dizer que estamos animados com a ideia. Mas c’est la vie. (MAO)
Elon Musk promete Cybertruck agora para o “meio de 2023”
“Esperamos iniciar a entrega no meio do próximo ano”, disse Elon Musk sobre o Cybertruck a analistas e investidores no webcast de resultados financeiros da Tesla do segundo trimestre de 2022. Musk não entrou em mais detalhes. Analistas do setor disseram à Autoweek que há poucas chances de a picape elétrica ser lançada antes de dezembro de 2023.
Chega a ser piada, ainda que uma sem graça nenhuma. A Tesla nunca previu corretamente a chegada de nenhum de seus produtos às ruas, e sinceramente ninguém nem mais se preocupa com isso. Se os clientes não de revoltam e pedem seus depósitos de volta, quem somos nós para reclamar?
Não, as regras normais não se aplicam a Ernst Stavro Blofeld Elon Musk. Em vez de detalhar os planos do Cybertruck, Musk detalhou como a Tesla continuará a inovar em outras tecnologias mais avançadas, sem se preocupar com essas bobagens tradicionais de lançamento de produto.
Essa filosofia há muito faz da empresa uma queridinha de Wall Street — e uma que atualmente tem valor acionário mais de cinco vezes maior do que a General Motors, Ford e Stellantis juntas. Mesmo se tornando um alvo de advogados litigiosos por suas alegações de que seu Autopilot fornece “condução totalmente autônoma”, quando isso ainda não existe. Nada parece afetar a Tesla.
Quanto aos resultados do segundo trimestre, o fechamento total da planta de Xangai durante grande parte do trimestre foi compensado pelo ramp-up da nova planta de Berlim. As receitas automotivas aumentaram 43% em relação ao segundo trimestre de 21, para US$ 14,6 bilhões, com lucro bruto de US$ 4,2 bilhões, um aumento de 46,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Tesla ainda espera atingir sua meta de longa data de 50% de melhoria ano a ano até o final de 2022. (MAO)
Conheça a nova KTM 1290 SuperADV S
O efervescente mercado de Big Trail acaba de ganhar mais uma efervescência nova: a KTM introduziu a 1290 SuperADV S. Este segmento de mastodontes supostamente off-road, mas na realidade motos de luxo ultra-equipadas, parece ser um espelho perfeito do fenômeno de SUV de luxo alemão: é extremamente popular e lucrativo, e todo mundo quer estar nele.
A nova KTM, já disponível nas lojas da marca por aqui, custa R$ 164.900. Sim, não digitei errado. E isso nem espanta: está na faixa das BMW GS, Ducati Multistrada, Triumph Tiger e até, pasmem, uma Haley-Davidson: a Pan America.
É uma moto grande, a KTM: pesa 220 kg a seco, e é grande e alta, com o banco (ajustável) a cerca de 850 mm do chão. O motor é o LC8 da KTM, um bicilíndrico em V de 1301 cm³ arrefecido a líquido com uma montanha de potência: 160 cv a 9.000 rpm e 14 kgfm de torque a 6.500 rpm! Rodas de 17 polegadas, e 200 mm de curso na suspensão completam o quadro da motona.
É claro que isso não é o principal, porém: hoje os equipamentos contam muito. A moto adota tecnologia de radares no farol dianteiro para ter controle de cruzeiro adaptativo. O sistema permite que a própria moto se encarregue de manter a velocidade e distância segura dos veículos à frente, acelerando e freando conforme a necessidade. Some a isso freios ABS Bosch, suspensões semiativas e controle de tração. Mais? Tomada USB, painel de instrumentos digital com tela TFT colorida e conexão Bluetooth. Uma forma bem luxuosa de viajar, definitivamente. (MAO)
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