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Fernando Alonso está fora da Indy 500
A busca de Fernando Alonso pela Tríplice Coroa foi adiada por mais um ano, pelo menos. O espanhol não conseguiu se classificar para a Indy 500 e terá que assistir à prova da arquibancada.
Depois de uma forte batida, e de ficar fora dos 30 primeiros e foi para o Bump Day, onde as últimas três vagas seriam disputadas entre seis carros. Sage Karam fez 227,740 mph, James Hichcliffe fez 227,543 mph e conseguiram duas das vagas. Alonso cravou 227,37 mph (365,92 km/h) e esperava ficar com a última das 33 vagas, especialmente depois que Patricio O’Ward fez 227,092 e Max Chilton nem ficou na mesma milha, com 226,192 mph.
Como o último piloto seria Kyle Kaiser, da nanica equipe Juncos, a classificação parecia certa para Alonso. Na primeira volta, Kaiser igualou a média da primeira volta de Alonso, nas duas voltas seguintes ele superou a média de Alonso e na quarta volta conquistou a última vaga, deixando Alonso fora da prova.
Fernando ainda poderia comprar a vaga de um dos pilotos classificados, mas o chefe da McLaren, Zak Brown, descartou a hipótese.
O fraco desempenho de Alonso na Indy 500 é atribuído à equipe parceira da McLaren, a Carlin Motorsport, que tem experiência nos circuitos mistos, mas é praticamente uma “rookie” nos ovais — O’Ward e Chilton também disputaram a classificação pela equipe e marcaram as piores médias. Alonso até tentou alguma ajuda com seus camaradas da Andretti, mas já era tarde demais e o sonho da Tríplice Coroa foi adiado por mais um ano.
Como todos devem saber a esta altura de 2020, a Tríplice Coroa é um título informal, atribuído ao piloto que conquista a 24 Horas de Le Mans, o GP de Mônaco e a 500 Milhas de Indianápolis. Até hoje, somente Graham Hill conseguiu o feito, tendo vencido o GP de Mônaco cinco vezes (1963, 1964, 1965, 1968 e 1969), a Indy 500 em 1966 e Le Mans em 1972. Atualmente, considerando os pilotos em atividade, somente Alonso e Juan Pablo Montoya têm chances de igualar o feito de Graham Hill.
Alonso já venceu o GP de Mônaco em 2006 e 2007, e a 24 Horas de Le Mans em 2018, faltando-lhe “apenas” a Indy 500. Montoya, por sua vez, venceu a Indy 500 em 2000 e 2015, e o GP de Mônaco em 2003, faltando a 24 Horas de Le Mans. (LC)
Toyota apresenta novos acessórios TRD para o Supra
Já conferimos os reviews da imprensa internacional para o novo Toyota Supra e sabemos que sim, ele anda bem – embora também tenhamos certeza de que há muito potencial para despertar nele, ainda. A Toyota já começou a fazer sua parte e apresentou os primeiros acessórios TRD para o esportivo: um conjunto de apêndices aerodinâmicos e um jogo de rodas.
Os apêndices aerodinâmicos são todos feitos de fibra de carbono e, segundo a Toyota, se complementam em função. Começando com o spoiler dianteiro, que reduz o vão livre do solo no bico do carro em 14 mm e conta com defletores nas extremidades. Ele tem função dupla: em velocidades mais baixas, ele aumenta ligeiramente a downforce na região; já em velocidades mais altas, ajuda a reduzir o lift da dianteira.
As laterais ganharam um par de saias maiores, que são 4 mm mais baixas que as peças stock, e também insertos de fibra de carbono nas portas que, de acordo com a fabricante, suavizam o fluxo de ar sobre a traseira e mitigam a turbulência.
Por fim, para a traseira, serão oferecidos um spoiler do tipo lip para a tampa do porta-malas, projetado para aumentar levemente a downforce; e defletores laterais para o para-choque traseiro, feitos para reduzir o arrasto aerodinâmico e aumentar a estabilidade direcional em alta velocidade.
As rodas oferecidas pela TRD são forjadas e trazem um design com dez raios, de acabamento preto brilhante. Com 19×9 polegadas na dianteira e 19×10 polegadas na traseira, elas foram feitas para pneus 255/35 na frente e 275/35 atrás. A TRD diz que elas são mais leves e, com isto, melhoram as respostas da direção e também aumentam a estabilidade em linha reta. (DH)
Chevrolet S10 2020 muda pouco e custa mais caro
Ainda nem chegamos a junho de 2019 e a Chevrolet já apresentou a linha 2020 da picape S10. Aqui, sem novidades: algumas (poucas) mudanças nos equipamentos de série e um reajuste no preço – ficando até R$ 3.800 mais cara, dependendo da versão.
As mudanças são poucas mesmo. O sistema OnStar ganhou novas funções, voltadas a trabalhadores do setor de agronegócios – integração com Android para indicação de locais e estabelecimentos no Waze e no Google Maps, alerta automático com geolocalização em caso de acidente, e um aplicativo para administração de frota. E o banco traseiro das versões com cabine dupla agora tem um encosto de cabeça para o ocupante central. E é isto.
Quase todas as versões da S10 icaram mais caras na linha 2020 – da Advantage CS com motor 2.5 a gasolina e tração traseira, que parte de R$ 109.590; à LTZ 2.8 turbodiesel 4×4, que sai por R$ 188.990.
S10 CS Chassis Cab LS Diesel 4×4: R$ 126.690 (valor anterior: R$ 123.890 | aumento de R$ 2.800)
S10 CS LS Diesel 4×4: R$ 133.590 (valor anterior: R$ 130.690 | aumento de R$ 2.900)
S10 Advantage 2.5 4×2: R$ 109.590 (valor anterior: R$ 107.090 | aumento de R$ 2.500)
S10 LT 2.5 Flex AT 4×2: R$ 123.990 (valor anterior: R$ 121.390 | aumento de R$ 2.600)
S10 LT 2.5 Flex AT 4×4: R$ 129.150 (valor anterior: R$ 126.990 | aumento de R$ 2.160)
S10 LTZ 2.5 Flex AT 4×2: R$ 130.490 (valor anterior: R$129.590 | aumento de R$ 900)
S10 LTZ 2.5 Flex AT 4×4: R$ 138.990 (valor anterior: R$ 137.990 |aumento de R$ 1.000)
S10 LT 2.8 Diesel MT 4×4: R$166.090 (valor anterior: R$ 162.590 | aumento de R$ 3.500)
S10 LT 2.8 Diesel AT 4×4: R$ 171.890 (valor anterior: R$ 168.590 | aumento de R$ 3.300)
S10 Midnight 4×4: R$ 175.590 (valor anterior: R$ 174.590 | aumento de R$ 1.000)
S10 LTZ 2.8 Diesel AT 4×4: R$ 188.990 (R$ 185.190 |aumento de R$ 3.800)
A única versão da Chevrolet S10 a não mudar de preço foi a de topo High Country 4×4, com motor turbodiesel, que segue custando R$ 191.990. (DH)
Volkswagen Tiguan R é flagrado em Nurburgring
Depois de lançar o T-Roc R a Volkswagen prepara o Tiguan R para ser o próximo crossover esportivo da marca. Um Tiguan R-Line foi flagrado em Nurburgring testando o conjunto mecânico do futuro modelo R. Ainda não se sabe se ele usará o mesmo 2.0 TSI usado no T-Roc R e Golf R, ou o VR6 turbo do Atlas.
Os protótipos flagrados eram do Tiguan curto, vendido apenas na Europa. O suposto VR6 3.0 turbo seria uma variação do VR6 2.5 turbo que estreou no SUV grande Terramont vendido na China, esse motor também é cotado para ser usado no futuro Arteon R. (ER)
Novo Golf terá sistema híbrido leve de 48 volts
A Volkswagen soltou mais uma informação sobre a oitava geração do Golf, dessa vez o fabricante alemão revelou o sistema híbrido leve que a nova geração do hatch usará. O sistema foi revelado no Vienna Motor Symposium e conta com uma bateria de íons de lítio de 48 volts sob o banco do passageiro e um motor de arranque com capacidade de regenerar energia cinética.
Esse sistema além de desligar o motor em paradas como um sistema start/stop, ele também pode desligar o motor quando o motorista solta o pedal do acelerador. Usando a regeneração do motor de arranque para dar um efeito de freio motor e armazenar energia, que pode ser usada depois para auxiliar em acelerações ou aliviar o trabalho do motor.
A Volkswagen garante que esse sistema é rápido para dar partida no motor à combustão e gera pouca vibração. Os modelos equipados com motor 1.0 TSI e 1.5 TSI e cambio DSG foram confirmados pelo fabricante como híbridos leve. (ER)