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As melhores edições especiais inspiradas pela Fórmula 1 – parte 2

Há alguns dias, inspirados pelo fim da temporada 2016 de Fórmula 1, decidimos separar algumas das mais bacanas edições especiais inspiradas pela categoria. A primeira parte pode ser vista aqui. A segunda parte, você confere a seguir!

Honda Civic Jordan

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Todo mundo lembra do envolvimento da Honda na Fórmula 1 por sua relação extremamente bem sucedida com a McLaren. O que nem todo mundo lembra é que, no fim dos anos 1990, a fabricante japonesa fornecia motores para a equipe de Eddie Jordan, que levava seu sobrenome e vestia uma bela combinação de amarelo e preto.

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Em 1999, a Jordan estava em um grande momento: seu V10 de três litros Honda ajudou a equipe a garantir o terceiro lugar no campeonato e, para comemorar, os japoneses lançaram uma versão especial do Civic VTi, o Civic Jordan.

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O hatchback já era bem interessante, equipado com o icônico motor B16, de 1,6 litro, com comando variável V-TEC e nada menos que 160 cv. Os 500 exemplares do Civic Jordan eram pintados de amarelo e tinham detalhes exclusivos como adesivos da Jordan nos para-lamas traseiros e bordados nos encostos dos bancos – que eram revestidos de couro amarelo e preto. Além disso, o carro tinha o bodykit quase completo do Civic Type R; faltou só a asa traseira.

 

RenaultSport Mégane 230 F1 Team

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O Renault Mégane RS 275, com seu motor de dois litros turbo e 275 cv, é um dos hot hatches mais incríveis já feitos. Seu antecessor, contudo, não ficava muito atrás: o Mégane RS 230 F1 Team, que tinha um 2.0 turbo de 230 cv a 5.500 rpm e 31,6 mkgf de torque a 3.000 rpm. Era capaz de chegar aos 100 km/h em 6,3 segundos, com máxima de 240 km/h.

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O Mégane RS 230 F1 Team foi feito para comemorar o título da Renault no mundial de construtores da temporada de 2005 da Fórmula 1, bem como o primeiro título de Fernando Alonso. E os franceses capricharam: o carro tinha rodas de 18 polegadas calçadas com pneus de medidas 235/40, pinças Brembo na dianteira e na traseira e direção recalibrada, mais responsiva e firme.

Havia um diferencial de deslizamento limitado, e o sistema de esacape foi revisado. Além disso, interior ganhou bancos Recaro e sistema de som com seis alto-falantes, enquanto emblemas da Renault F1 foram espalhados por fora e por dentro.

 

Ferrari 430 Scuderia Spider 16M

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Em 2007, a Michael Schumacher foi o escolhido para revelar a Ferrari 430 Scuderia, cujo nome era inspirado pela Scuderia Ferrari, a equipe da fabricante na Fórmula 1. Era uma versão especial da F430 com peso reduzido em cerca de 100 kg e mais potência no motor V8 de 4,3 litros, de 497 para 510 cv, a 8.500 rpm. As modificações no motor incluíam coletores de escape e admissão retrabalhados e um aumento na taxa de compressão.

No ano seguinte, quando a Scuderia Ferrari comemorou seu 16º título na Fórmula 1, foi revelada no circuito de Mugello a 430 Scuderia Spider 16M. Com 1.440 kg, ela era 80kg mais leve do que a F430 Spider, e tinha o mesmo motor da Scuderia fechada. E ia além: a estrutura recebia ainda mais reforços, e os para-choques e rodas eram ainda mais leves do que no cupê. Com isto, era possível chegar aos 100 km/h em 3,7 segundos a céu aberto, com máxima de  315 km/h. No total, 499 exemplares da 430 Scuderia Spider 16M foram fabricados, e a Ferrari escolheu a dedo quem poderia comprá-los.

 

Renault Clio RS 200 Silverstone

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A terceira geração do Renault Clio foi a primeira que não tivemos (em vez disso, ficamos com a segunda geração até poucos meses atrás), e deixou de ser fabricada em 2011. Uma de suas últimas edições especiais foi inspirada pelo Grande Prêmio da Grã-Bretanha, que acontece no circuito de Silverstone. Era baseada no Clio RS 200, e por isso se chamava Clio RS 200 Silverstone.

Não era o nome mais criativo do planeta, mas e daí? Um hatch compacto e bem acertado, equipado com um quatro-cilindros naturalmente aspirado de 200 cv, não pode ser algo ruim. Era força o bastante para chegar aos 100 km/h em 6,9 segundos, com máxima de 227 km/h.

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O carro era pintado em um tom de prata exclusivo e tinha rodas pretas de 17 polegadas, ficando com uma cara bem agressiva. Apenas 50 exemplares foram feitos.

 

Caterham RS500 Team Lotus

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Na boa, qualquer Caterham 7 é um carro especial: fabricado originalmente pela Lotus entre 1957 e 1972, o esportivo minimalista teve sua existência prorrogada pela Caterham, que comprou o projeto original e deu sequência à produção já em 1973. Nascia ali o Caterham Seven, que continua sendo produzido até hoje.

O Caterham R500 foi lançado em 2008 e teve pouco mais de 100 unidades construídas até 2012. O motor era um Ford Duratec de dois litros preparado para render nada menos que 263 cv. Com isto, o carro de pouco mais de 500 kg era capaz de chegar aos 100 km/h em 2,9 segundos. Em 2011, ganhou a edição especial F1 Team, que vestia as mesmas cores dos carros da equipe na Fórmula 1.

 

Jaguar XKR Silverstone Edition

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Antes do Jaguar F-Type, havia o XKR. O cupê lançado em 1996 tinha a cara da época, com linhas arredondadas e suaves, e trazia em sua versão de topo um V8 supercharged de 4,2 litros e 370 cv, sendo capaz de chegar aos 100 km/h em cerca de 5,5 segundos, com máxima de 250 km/h.

O XKR Silverstone Edition tem este nome, claro, por causa do circuito de Silverstone, onde acontece o GP da Grã-Bretanha. Foi lá que, em 1949, o XK120 garantiu a primeira grande vitória da Jaguar no automobilismo.

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Apenas 100 unidades do XKR Silverstone Edition foram fabricadas, sendo 50 cupês e 50 sedãs. As modificações se concentravam na suspensão, que recebia novas barras estabilizadoras e molas e amortecedores mais firmes. Os freios tinham discos maiores de 14 polegadas na dianteira e 13 polegadas na traseira, abrigados por rodas BBS  de 20 polegadas. Todos os opcionais possíveis foram incluídos, exceto o telefone móvel, que deveria ser encomendado à parte.