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Aston Martin Valkyrie AMR Pro é revelado
O Aston Martin Valkyrie ainda nem foi lançado por completo e já ganhou uma série especial – para lá de especial, na verdade: o Valkyrie AMR Pro, que deixa de lado a tecnologia híbrida e, em troca, ganha um novo kit aerodinâmico para gerar o dobro do downforce na pista. OK, Aston, você tem nossa atenção.
A verdade é que a ideia de uma versão de pista para o hipercarro da Aston Martin já existia antes mesmo de ser adotado o nome Valkyrie – e o Valkyrie AMR Pro já foi exibido em março de 2018, no Salão de Genebra. Mas era um carro diferente, com outro kit aerodinâmico e exatamente o mesmo powertrain da versão “normal” (que, com um V12 Cosworth de 6,5 litros e 11.000 rpm, mais um sistema híbrido, para entregar 1.176 cv de normal tem muito pouco).
Agora, o AMR Pro foi remodelado por fora e, sob a carroceria de fibra de carbono, perdeu o sistema híbrido – é um carro a combustão puro, como está nas escrituras sagradas. A Aston Martin diz que a ideia é economizar peso, mas não diz quantos kg exatamente foram reduzidos.
A consequência é uma ligeira redução de potência: de 1.176 cv com o powertrain híbrido, o Aston Martin Valkyrie AMR Pro entrega “só” 1.014 cv. Por outro lado, além de ficar mais leve, ele também foi completamente remodelado por fora.
O novo kit aerodinâmico traz um spoiler bem mais pronunciado na dianteira, mais uma enorme asa traseira – dois itens que, sozinhos, deixaram o carro 26 cm mais longo. O entre-eixos também aumentou consideravelmente: 38 cm. E as bitolas dianteira e traseira ficaram 9,65 cm e 11,43 cm maiores, respectivamente. Com as mudanças, a Aston Martin garante que o Valkyrie AMR Pro será capaz de gerar o dobro de downforce em relação à versão de rua – ou seja, até 3.600 kg, se levarmos em conta os dados divulgados anteriormente.
Em termos práticos, a Aston promete que o Valkyrie AMR Pro será capaz de dar uma volta completa no circuito de La Sarthe, onde acontecem as 24 Horas de Le Mans, em menos de 3min20s. Na prática, isso quer dizer que ele será tão rápido quanto o Toyota TS050 Hybrid, que venceu a edição de 2020 da prova com uma volta mais rápida de 3min19s76.
A Aston Martin, porém, não se pronuncia sobre uma possível volta da equipe de fábrica às 24 Horas de Le Mans. Em vez disso, limitam-se a dizer que serão feitas 40 unidades para o público, mais dois protótipos. Os carros começarão a ser entregues no fim do ano.
Mas nós vamos ficar atentos, porque quanto mais fabricantes decidirem colocar hipercarros em Le Mans nos próximos anos, melhor.
BMW Série 2 será apresentado em 8 de julho
A BMW prepara a chegada da nova geração do cupê Série 2 – a versão que interessa mais aos entusiastas, pois tem tração traseira (diferentemente do Série 2 Gran Coupé, que tem tração dianteira, assim como o atual Série 1) e servirá como base para o novo M2.
Agora, temos uma data de lançamento: o novo Série 2 será revelado em 8 de julho, durante o Goodwood Festival of Speed. Ou seja, esperamos ao menos uma apresentação dinâmica, com o carro subindo a colina da propriedade de Lord March acelerando tudo que dá.
Falando em expectativas, o que esperamos é um cupê compacto e leve como de costume, mas o visual ainda é uma incognita. A BMW já cansou de flagras e decidiu ela mesma mostra fotos do carro sob camuflagem, e podemos ver que ele terá faróis… diferenciados, em posição mais elevada e contorno rebuscado. Não parece um conjunto muito harmônico debaixo dos disfarces, mas pelo visto a grade terá um tamanho normal, e não será esticada como no Série 4. Até porque a BMW prometeu que cada um de seus novos modelos terá uma estética diferente na dianteira.
Os alemães também já confirmaram que o novo M2 usará um motor seis-em-linha sobrealimentado com pelo menos 370 cv, além de um sistema de tração integral – que, para alívio (parcial) dos puristas, priorizará o eixo traseiro.
Com sorte, mais detalhes sobre o próximo M2 serão divulgados junto do novo Série 2. O importante é que seja um belo carro, porque ele tem tudo para ser o último BMW “à moda antiga” da história.
Audi Driving Experience 2021 tem inscrições abertas e nova linha de esportivos
A Audi anunciou a volta do Driving Experience, seu curso de pilotagem intensivo para entusiastas. A edição 2021 será realizada em dois períodos – entre 29 de julho e 1º de agosto, e entre os dias 6 e 8 de agosto.
Como antes, o Audi Driving Experience trará uma série de atividades para que os participantes aprimorem suas habilidades ao volante. Dois formatos serão disponibilizados: Audi Dynamic Driving Experience e Audi Sport Pro Driving Experience.
No primeiro, serão ensinadas técnicas de controle e direção defensiva – slalom, controle de saída de frente e de traseira, frenagem de emergência com ABS e técnicas de pilotagem em pista. Para os participantes, estarão disponíveis todos os lançamentos recentes da Audi, incluindo elétricos: RS Q3, RS Q3 Sportback, RS Q8, TT RS, RS 4 Avant, RS 5 Sportback, RS 6 Avant, RS 7 Sportback, Audi R8, os SUVs Q7 e Q8 e o Audi e-tron nas versões SUV e Sportback.
No segundo formato, o Audi Sport Pro Driving Experience, os participantes utilizarão seus próprios carros. No curso, voltado a condutores experientes que usam seus carros na pista, um coach personalizado dará dicas para encontrar o melhor traçado nas curvas, bem como instruções sobre pontos de frenagem e retomada, tangência e saída de curva. Além disso, será feito o registro dos tempos de volta para aferir a evolução ao longo do treinamento.
Ambos os formatos têm duração de um dia e, como pré-requisito, é preciso ter no mínimo cinco anos de habilitação e estar com a CNH em dia.
As inscrições podem ser feitas pelo hotsite do evento. Serão disponibilizadas 176 vagas, cada uma pelo valor de R$ 6.000.
FIA muda regras para os pit stops por considerá-los “rápidos demais”
Atualmente, recorde para o pit stop mais rápido na história da Fórmula 1 pertence à Red Bull Racing, que em 2019 conseguiu trocar os pneus do carro de Max Verstappen em apenas 1,86 segundo durante o Grande Prêmio do Brasil. E, pelo visto, a marca não será superada tão cedo.
Desde que foram abolidos os abastecimentos durante as paradas, os pit stops ficaram cada vez mais rápidos – para a FIA, rápidos demais, aparentemente. A organização anunciou que, a partir do Grande Prêmio da Hungria, a ser realizado no próximo domingo, “o tempo entre o início do procedimento de liberação do macaco e o sinal de OK dado ao piloto pela luz verde deve ser de pelo menos 0,2 segundos”. A FIA cita a preocupação com a segurança nos pit stops como principal razão – é uma forma de evitar incidentes durante a liberação do carro (como a ocasião em que o macaco ficou preso sob o carro de Mick Schumacher na pré-temporada).
A Red Bull Racing, porém, não ficou muito contente com a nova diretriz. E não só por causa do recorde: segundo pensa Helmut Marko, ex-piloto e atual consultor da RBR, a Mercedes-Benz foi uma das equipes que pressionaram a FIA por mudanças nos pit stops para acabar com a vantagem da Red Bull. “Vamos perder uns quatro décimos a cada parada. Passamos sete anos treinando para ter consistência e velocidade nos nossos pit stops”, comentou Marko em entrevista ao Auto Motor und Sport.
No momento, Max Verstappen coloca a Red Bull na liderança do campeonato com 18 pontos de vantagem sobre Lewis Hamilton, da Mercedes-Benz. Agora, teremos de esperar para ver se as novas regras para os pit stops vão mesmo prejudicá-lo no restante da temporada.
Mercedes-Benz provoca Porsche após novo recorde em Nürburgring
Você deve lembrar que, neste mês de junho, a Porsche abocanhou um novo recorde em Nürburgring com o Porsche 911 GT2. Com Lars Kern ao volante, o esportivo virou 6min43s30 no Nordschleife em uma sessão realizada em 14 de junho.
A nova marca superou o recorde anterior por uma boa diferença – em novembro do ano passado, o Mercedes-AMG GT Black Series fez 6min48s047. Mas a Mercedes-Benz não ficou muito feliz com isso, e deixou claro com uma postagem nas redes sociais “parabenizando” a Porsche de uma forma bem passiva-agressiva.
A publicação diz o seguinte:
“Competição justa sempre foi algo que nos inspirou. Parabéns pela belíssima volta no Nordschleife, Porsche – mesmo que vocês tenham precisado de um kit de performance para superar o tempo recorde do nosso Mercedes-AMG GT Black Series… que é produzido em série.”
Para quem já esqueceu, o Porsche 911 GT2 usado no recorde recebeu um kit da Manthey Racing, sua preparadora de fábrica, que inclui “componentes de chassi, aerodinâmica e freios desenvolvidos especialmente para o 911 GT2 RS” segundo a descrição oficial. Foi por isso que a Mercedes-AMG ficou azeda, e até dá para entender o motivo.
Vale reforçar, porém, que a Porsche oferece o kit da Manthey Racing como opcional de fábrica, o vende através de sua própria rede de concessionárias, e afirma que os componentes utilizados foram desenvolvidos sob a supervisão dos engenheiros da Porsche em Weissach. Ou seja, do ponto de vista puramente técnico, o GT2 RS com as peças da Manthey Racing pode ser, sim, considerado um carro original de fábrica.
Volkswagen ID Buzz, “nova Kombi elétrica”, é flagrado com carroceria final
Mais um modelo ID da Volkswagen aparece – agora, é o ID Buzz, que pode ser considerado a concretização de um antigo plano: já faz anos que a VW brinca com a ideia de uma Kombi elétrica moderna, e o ID Buzz é o mais perto disso que se pode chegar.
Até agora, apenas protótipos disfarçados de Transporter foram flagrados. Dessa vez, porém, trata-se da carroceria definitiva – que, com capô bem curto e faróis elevados, é mais próxima da Kombi original que qualquer Transporter nos últimos anos.
Considerando que o modelo utilizará componentes dos elétricos ID 3 e ID 4, podemos deduzir que o ID Buzz também será mais próximo da Kombi original em termos técnicos, com motor e tração na traseira. A Volkswagen não dá informações oficiais, mas espera-se dois conjuntos de baterias diferentes, com 48 kWh e 111 kWh, e autonomia superior a 550 km.
O VW ID Buzz foi confirmado pela fabricante em 2017, e deve começar a ser produzido para o mercado europeu em 2022.
Tesla planeja hatchback de entrada que pode ser lançado em 2023
A Tesla pretende aumentar seu domínio sobre os carros elétricos no âmbito global. E, para isso, pode ser que a fabricante californiana revele um novo hatchback de entrada nos próximos dois anos.
De acordo com o Autocar, a ideia é aproveitar o sucesso do Tesla Model 3 na Europa, onde ele é um dos carros elétricos mais vendidos mesmo custando cerca de €41.000 – o dobro do preço do VW Golf mais barato, só para dar uma ideia.
Para isso, Elon Musk vai apostar em uma nova tecnologia de baterias – que, segundo a Tesla, já está em desenvolvimento e promete reduzir em até 50% o custo de fabricação das baterias. Além disso, as novas unidades podem fornecer até cinco vezes mais energia e garantem autonomia por recarga até 16% maior.
Em um dos eventos mais recentes organizados pela Tesla, Elon Musk disse que as novas baterias podem começar a ser produzidas já em 2022 – o que coloca o novo modelo para 2023, ao menos. A ideia, segundo Musk, é vender o carro por € 18.000 (novamente, pouco mais barato que o Golf), e que de forma alguma o veículo terá autonomia inferior a 400 km.