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A Little Car Company leva seus minicarros para o ICE de St. Moritz
O ICE, International Concours of Elegance em St. Moritz é um convescote anual de bilionários e seus automóveis, diferente dos outros pois ocorre no meio do inverno em um lago congelado nas montanhas da Suíça. As fotos e vídeos dessas máquinas caríssimas na neve sempre dá exposição enorme em redes sociais mundo afora, o que parece ser mesmo o objetivo fina do exercício.
Este ano, mais uma atração legal: A Little Car Company esteve presente em St. Moritz, trazendo várias de suas réplicas de carros em escala reduzida para as pessoas se divertirem.
A empresa é especializada na construção de réplicas altamente detalhadas e funcionais de carros clássicos icônicos da Aston Martin, Bugatti e Ferrari. Em escala de aproximadamente ¾, são caríssimos brinquedos sofisticados normalmente vendidos juntos com carros de verdade. São elétricos, e não são nada lerdos: chegam a atingir 70 km/h.
Um evento especial de test drive foi organizado para clientes e visitantes do show, permitindo que as pessoas tenham a chance de dirigir e até mesmo competir com os carrinhos. Aston Martin DB5 Junior, Ferrari Testa Rossa J, e o Bugatti Baby II eram os modelos disponíveis. Para o evento, foram equipados com pneus especiais e diferenciais autoblocantes.
Ficou animado para comprar uma dessas belezinhas para seus pimpolhos? Um Bugatti Baby II sai por uma mísera fração de um Bugatti de verdade: apenas US$ 85.000, ou R$ 441.150, lá fora, sem imposto de importação. É mole? (MAO)
Novo Lamborghini Huracán chega em 2024
Logo depois da revelação ontem do novo supercarro LB744, a Lamborghini revela também seus planos para o novo Huracán, o Lambo V10. Será substituído por um novo carro até o final de 2024. Será também um híbrido.
“No final de 2024, um Huracán completamente novo chegará ao mercado”, disse Stephan Winkelmann, CEO da Lamborghini, à Road & Track. Ele acrescentou que o novo modelo contará com um sistema de transmissão híbrido plug-in.
A confirmação segue comentários feitos pelo CEO em 2021, quando anunciou que toda a linha Lamborghini seria hibridizada até 2024. Não foram divulgados mais detalhes, mas não parece difícil derivar um novo V10 do novo V12 mostrado no LB744. Pode se especular que assim, um degrau abaixo do carro V12, possa usar todo o esquema estrutural e híbrido dele, com um design diferenciado e o V10 ao invés do V12.
O que sabemos de fato é que o Sterrato será o último dos Huracán atuais, e que o sucessor chega em 2024, e é híbrido. Além disso, todo o resto é especulação. (MAO)
Serviço de personalização Audi RS Exclusiv ampliado no Brasil
A personalização é a febre mundial entre os compradores de carros de luxo. Parece que ninguém mais concebe encontrar outro carro igual ao seu na rua, mesmo que seja algo tão raro e caro como um RS6 aqui no Brasil.
Mas é claro que isso é uma oportunidade de negócio que não pode ser perdida. A Audi então anunciou agora que seu programa de personalização “Exclusive” para a linha RS será ampliado. Agora, a partir deste mês, pode-se contratar o serviço na rede de lojas da marca por todo o país. Está disponível para os modelos RS 5, RS 6 Avant, RS Q8 e RS e-tron GT, carros aparentemente mundanos demais para ficarem sem itens exclusivos.
É basicamente um esquema de opções de Color & Trim: tecidos, padrões de estampados nos tecidos e couros, cores exteriores e interiores. Existem tantas permutações dessas combinações, que a Audi declara que 1 quintilhão de combinações são possíveis. Quanto é um quintilhão? Me parece ser mais que um quaquilhão do Tio Patinhas; mas não tenho certeza.
Além de uma enorme quantidade de opções de cores (selecionadas com ajuda de um concierge), é possível também escolher-se cores fora do catálogo, por um preço maior, claro. Após todo o projeto de customização na concessionária, o pedido é encaminhado à fábrica da Audi. A fábrica diz que as opções começam em R$ 5.500 reais, mas algo me diz que aqui, o céu é o limite. (MAO)
Rolls-Royce Phantom Syntopia é loucura exclusiva criada com estilista holandesa
Tem dia que a seriedade jornalística é testada até seu limite; este parece ser um desses dias, mas vamos lá. A Rolls-Royce mostrou o Rolls-Royce Phantom Syntopia, um carro único, feito durante quatro anos em uma colaboração com uma desenhista de moda holandesa.
O artista holandês em questão é a estilista Iris van Herpen, que disse que o conceito de “tecer água” inspirou o carro. Só o revestimento de teto levou mais de 700 horas de trabalho para ficar pronto, e os bancos traseiros têm acabamento em seda. Setecentas horas são quase 88 dias de trabalho de uma pessoa.
Para quem não sabe, a Sra van Herpen aparentemente é um grande sucesso no mundo da alta costura. Inspirada em sua coleção de 2018, a “Syntopia”, que viu roupas desenhadas a partir dos princípios da biomimética (?), van Herpen se esforçou para aplicar esse mesmo conceito a um carro.
“Para esta colaboração especial, fui inspirada pelo conceito de ‘Weaving Water’ (tecer água) e transformei a sensação de estar em movimento em uma experiência imersiva de fluidez dentro do Phantom. Eu queria que isso se tornasse uma experiência de tecnologia sendo dominada pelas forças da natureza. O poderoso movimento do Phantom é entrelaçado nas ondas tridimensionais dentro do carro para incorporar a engenhosidade da natureza.” Claro como a água, este conceito, Sra Van Herpen. Como água tecida.
Para criar a cor do capô apenas, a Rolls-Royce levou mais de 3.000 horas de testes e validação e desenvolveu uma nova técnica para aplicar uma camada transparente sobre sua tinta preta sólida. O interior tem tantas couros e materiais diferentes que sinceramente, não consigo nem explicar direito.
Além disso, a Rolls-Royce também criou um perfume exclusivo para o carro. Inspirado na estilista, traz elementos de íris, além de cedro, toques de couro, limão suave e rosa da Patagônia. Sim, rosa da Patagônia. O perfume é difundido por um mecanismo patenteado no apoio de cabeça.
Além do Phantom, o novo proprietário (cujo nome não foi divulgado) também receberá um vestido exclusivo e único desenhado por Iris van Herpen. O carro vai ser entregue em maio, mas o vestido demorará mais: levará cerca de seis meses para ser concluído. E obviamente, algo tão cafona como dinheiro e preço não é mencionado; tal coisa é preocupação de gente pouco sofisticada. E isto conclui esta importante notícia. (MAO)
Belíssima Ferrari 250 GT California Spider SWB 1962 é leiloada nos EUA
Por volta de 1970, esta belíssima Ferrari 250 GT California Spider SWB 1962 bateu em um meio-fio, danificando gravemente vários componentes de suspensão, freio e escapamento. O carro então era apenas um carro velho de oito anos de idade, e um caro de reparar em Hollywood, onde morava. Ficou assim por dois anos, parada.
Ora, hoje em dia um 250 GT California SWB é uma peça extremamente rara e desejada. Tem um V12 Colombo de 3 litros e 300 cv; é curta; a carroceria é linda. Praticamente uma 250 GT SWB de corrida, mas mais bonita, chique e rara. Muito rara.
Um total de 106 unidades da Ferrari 250 GT California Spider foram produzidas. Destes, 50 eram modelos entre eixos longo, as outras 56 curtas, daí o SWB (Small WheelBase), ou Passo Corto. Este exemplo particular é o chassi 3099 GT, que é um dos apenas 37 com faróis cobertos, e o único do mundo em Azzurro Metallizzato.
Em 1972, o carro batido semiabandonado foi comprado no estado que se encontrava por Charles Betz e Fred Peters por U$$ 2.400, algo em torno de US$ 18.000 hoje, ajustado para a inflação, o equivalente a R$ 93.420. Bastante dinheiro, mas razoável para um supercarro italiano V12 dos anos 1960: preço de um Polo 1.0.
Foi consertado, e os dois começaram a usá-lo como um carro divertido e belo, para passeios californianos despreocupados. Nessa época, isso era possível. Hoje, não mais; todas elas estão trancadas em cofres, ou em garagens climatizadas em mansões supermonitoradas, esperando valorização, exatamente como Picassos e Van Goghs. E ninguém leva um Van Gogh para passear.
O carro, ainda de Betz e Peters, passou por uma restauração completa no início dos anos 2000. Posteriormente, recebeu a certificação Ferrari Classiche e ganhou vários prêmios em exposições. Aí resolveram vende-la.
No recente leilão da Gooding & Company em Amelia Island, ela finalmente foi vendida, depois de 51 anos com os mesmos donos. O valor? Nada menos que US $ 18.045.000. Dezoito milhões de dólares americanos, ou R$ 93.653.550. Barrabás… (MAO)