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Zero a 300

BMW M2 CS terá 407 cv, Ferrari pode estar desenvolvendo um SUV, Fórmula 1 irá testar “para-brisa” em Silverstone e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

BMW M2 CS terá 407 cv e chegará aos 100 km/h em 4,2 segundos

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O BMW M2 CS está em testes há tanto tempo que eu quase esqueci que ele ainda não havia sido lançado. A BMW está mostrando o carro pelas ruas e estradas sem muito pudor, mas ao mesmo tempo não revela nenhuma informação concreta sobre o modelo. Tudo o que sabemos foi divulgado pela imprensa europeia (especificamente alemães e britânicos) através de apurações com pessoas ligadas à marca.

A mais recente informação sobre o M2 CS é que ele terá 407 cv e 51 mkgf, que serão produzidos por uma versão amansada do motor S55 3.0 biturbo do M3/M4. A apuração é da revista britânica Car. O M2, como já dissemos anteriormente, usa uma versão do motor N55 de um turbo só, quebrando a tradição dos motores S nos carro da divisão M.

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Com esse motor o M2 CS deverá chegar aos 100 km/h em 4,2 segundos — o que o coloca muito perto do M4, que faz o mesmo em 4,1 segundos. Além da potência extra, o M2 CS também se beneficiará de uma redução de 25 kg em seu peso, graças à adoção de um novo teto de alumínio, vidros mais finos, paineis de fibra de carbono e bancos com estrutura de magnésio.

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O BMW M2 CS não deverá aparecer antes do Salão de Genebra de 2018, contrariando nossa expectativa de que ele fosse lançado ainda neste ano no Salão de Frankfurt.

 

Nissan Kicks começa a ser fabricado no Brasil e ganha novas versões

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Depois de uma temporada como estrangeiro no Brasil, o Nissan Kicks agora é fabricado no Brasil, e no processo de naturalização acabou ganhando duas novas versões, além de uma opção para clientes com deficiências, que ganham isenções de impostos.

Com a linha nacionalizada, o modelo de entrada agora é chamado apenas Kicks, que parte de R$ 70.500 e vem com câmbio manual de cinco marchas, ar-condicionado, vidros e travas elétricas, computador de bordo, rodas de aço de 16 polegadas, volante multifuncional, rádio com leitor de mp3, porta USB e conexão Bluetooth. Os opcionais são controle de tração e estabilidade e assistente de partida em rampa, conjugados no pacote “Safety”.

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O câmbio CVT aparece somente na versão S, de R$ 79.200. Ela traz de série o pacote de equipamentos da versão básica acrescido de rodas de liga leve de 16 polegadas, faróis de neblina, e o pacote Safety. Mais acima vem a versão SV, de R$ 85.600, que inclui câmera traseira, chave presencial, rodas de liga leve de 17 polegadas, sistema multimídia com touchscreen de sete polegadas e navegador.

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No topo da linha está a versão SL, de R$ 94.900 (ou R$ 95.000 se preferir), que inclui airbags laterais e de cortina, bancos de couro, ar-condicionado digital, sistema multimídia com aplicativos Android, retrovisores com rebatimento elétrico e opção de pintura de dois tons.

Ferrari pode estar desenvolvendo SUV

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Conceitos rejeitados da FF

Sabe o SUV Ferrari que a marca italiana disse que nunca faria? Pois alguém mordeu a língua em Maranello: segundo a revista britânica Car, a Ferrari está desenvolvendo um SUV para 2021.

A apuração é do jornalista Georg Kacher, que recebeu de suas fontes na Ferrari a informação de que o projeto está sendo desenvolvido sob o código F16X e que deverá ficar pronto em 2021. Assim como a Rolls-Royce não está fazendo um SUV, e sim um “veículo com altura de rodagem elevada”, o SUV da Ferrari também não será um SUV, mas um “modelo com rodagem mais elevada” que será produzido junto com a sucessora da GTC4Lusso. Um SUV com vergonha, portanto.

A revista britânica ainda diz que o modelo terá portas traseiras suicida (sim, uma Ferrari com quatro portas…) e usará a mesma arquitetura de alumínio da próxima geração da GTC4Lusso, bem como o novo sistema de tração 4×4 que dispensará a transmissão do eixo dianteiro como na FF e na GTC4Lusso. Isso porque o motor não será o V12, e sim uma evolução do V8 3.9 biturbo da GTC4Lusso T.

O desenvolvimento de um SUV da Ferrari é uma situação bem diferente de um SUV da Porsche. A marca alemã chegou a produzir tratores no passado e não teve suas raízes no automobilismo. Além disso, o Cayene foi uma forma de salvar a marca da falência, tornando-a lucrativa o bastante para continuar desenvolvendo seu modelo mais valioso, o 911.

Já a Ferrari é uma das marcas mais valiosas e lucrativas do planeta, e jamais ousou colocar mais de quatro lugares ou duas portas em seus carros, que sempre tiveram na esportividade seu maior apelo. Mesmo com o objetivo de aumentar as vendas da Ferrari de 8.000 para 10.000 carros por ano, o crescimento depende mais do aumento da produção — ou do lançamento de um modelo V6 de entrada (como foi a Dino nos anos 1970), que certamente encontraria 2.000 compradores —, que de um SUV que certamente não terá as qualidades dinâmicas que se espera de uma Ferrari (como já aconteceu com o Maserati Stelvio). Tanto que o CEO da Ferrari, Sergio Marchionne, disse que jamais haveria um SUV da marca, e que, para isso acontecer, seria preciso atirar nele. Parece que alguém comprou um revólver novo em Maranello.

 

F1 testará nova proteção de cockpit em Silverstone

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Com a morte de Henry Surtees do acidente de Felipe Massa, ambos na mesma semana de julho de 2009, a comunidade automobilista começou a ventilar a ideia de proteger o cockpit aberto dos monopostos. Nos anos seguintes, acidentes agravados pelo cockpit desprotegido resultaram nas mortes de Jules Bianchi, Maria de Villota e Justin Wilson (este na Indy) reforçaram a ideia e aceleraram a adoção de algum tipo de proteção.

Primeiro foi testado um dispositivo chamado “halo”, que mais parecia uma tira de chinelo e até prejudicava sensivelmente a visibilidade dos pilotos. Agora, no GP da Inglaterra, que será realizado no próximo final de semana (14 a 16 de julho), a Ferrari irá testar a alternativa ao halo: o “shield”. Trata-se de uma espécie de para-brisa de policarbonato (o mesmo tipo de plástico usado em faróis e carrocerias de carros) com uma modelagem aerodinâmica, que manterá o topo aberto, mas protegerá a parte frontal do cockpit.

Apesar de a proposta do “shield” ser apoiada pela FIA, este será apenas um teste inicial — por isso será usado apenas nos treinos para o GP da Inglaterra, e não na classificação ou na corrida. A FIA ainda pretende realizar um teste exclusivo em Monza em setembro.

Os primeiros testes de proteção foram realizados ainda em 2011, com uma espécie de para-brisa curvo e com um canopi de jato de caça. Na ocasião, o defletor se quebrou, apesar de proteger o impacto de uma roda de F1. Já o canopi, feito de um material plástico mais elástico, permaneceu intacto.

No ano passado a Red Bull também publicou um vídeo com o teste do “shield”, que na época era chamado de “aeroscreen”.

Já com um formato mais aerodinâmico e bem mais reforçado que o primeiro protótipo de 2011, ele suportou integralmente o impacto da roda de F1 e do teste balístico, no qual um objeto com o peso de um componente mecânico era arremessado em velocidade contra o escudo.

 

Tesla inicia produção do Model 3

A Tesla iniciou neste último final de semana a produção do Model 3, seu novo modelo de entrada. O primeiro modelo produzido ficou pronto no sábado, e ainda passaria pela inspeção final antes de ser entregue a Ire Ehrenpreis, membro do conselho administrativo da Tesla.

O carro, contudo, não ficou na garagem de Ehrenpreis: como o CEO da Tesla, Elon Musk, completou 46 anos no último dia 28 de junho, Ehrenpreis deu o Model 3 número 1 de presente ao CEO, e se contentará com o segundo exemplar. Os próximos 30 exemplares produzidos serão destinados aos compradores que depositaram o sinal de compra em agosto do ano passado e receberão os carros até 28 de julho.

A produção seguirá destinada apenas aos outros 70 compradores até setembro, quando a Tesla começará a produzir 1.500 unidades por mês. Se os planos correrem como planejado, a produção do Model 3 chegará às 500.000 unidades anuais (mais de 40.000/mês).