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O Zero a 300 é um oferecimento do , o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, (e não esqueça de ativar o sininho)!
BMW M5 poderá chegar aos 1.000 cv nesta década
Sim, é isso o que você leu: um sedã de cinco lugares com 1.000 cv. De acordo com os britânicos da Car Magazine, a BMW está desenvolvendo duas versões do M5 para um futuro não muito distante. A primeira será uma versão híbrida do esportivo, que acabou de ser renovado na Europa e deverá ter mais três ou quatro anos até a próxima geração.
É quando entrará em cena o M5 híbrido, que deverá combinar um novo V8 biturbo — possivelmente uma unidade desenvolvida em parceria com a Jaguar Land Rover — a um motor elétrico para produzir 750 cv e mais de 100 kgfm. Depois, o M5 deverá ainda ter uma versão 100% elétrica movido por baterias, esta posicionada no topo da gama com 1.000 cv e tração integral, mirando, claro, nas versões de topo do Porsche Taycan.
Aparentemente a BMW usará os números superlativos para compensar seu atraso na adoção da tecnologia elétrica — caso você não tenha notado, a Mercedes tem os modelos EQ, a Audi tem os e-Tron e a BMW ainda está limitada ao i3, já que o i8 teve sua produção encerrada em 25 de junho deste ano.
Ainda que seja impressionante termos 1.000 cv à disposição, o lançamento do T.50 com seus 700 cv (com força total) nos fazem questiona se é realmente necessário termos carros pesados e potentes — especialmente quando se preocupa tanto com a segurança no trânsito (ao menos é o que a ONU demonstra…). Até onde vamos evoluir nossos carros? Faz sentido “transportar” 1.000 cv em um veículo de uso diário nesta época de busca pela máxima eficiência e pela sustentabilidade? Infelizmente só vamos encontrar as respostas com a passagem desta década. (Leo Contesini)
Volkswagen deixa de oferecer Passat no Brasil
Mais uma baixa no segmento dos sedãs médio-grandes: depois do Ford Fusion agora é a vez do Passat deixar de ser oferecido no Brasil. E desta vez a culpa não é da desvalorização do real frente ao dólar, mas a baixa demanda pelo modelo mesmo. Sim, o público preferiu o Tiguan ou outros modelos mais vistosos que um bom e velho sedã alemão discreto e conservador.
Prova disso é que o Passat oferecido até semana passada pela Volkswagen era do ano-modelo 2018, conforme explicavam as letras miúdas no site oficial da fabricante. A desatualização do modelo, que foi reestilizado para 2019 e deverá ganhar uma nova geração em 2022, era a principal responsável por seu preço atrativo de R$ 164.000 em seus últimos dias.
Como não vendia e com uma relação cambial muito desfavorável para o mercado, a Volkswagen simplesmente deixou de trazê-lo. Com isto, é a primeira vez em 25 anos que o modelo não é oferecido no Brasil, e sua segunda partida desde 1974, quando foi lançado por aqui — isso, claro, se não considerarmos que o Santana de segunda geração ainda era baseado na plataforma do Passat B2.
De qualquer forma, é uma notícia melancólica para os fãs do modelo e dos sedãs, que aos poucos vão deixando de ser oferecidos para ceder espaço aos SUV/crossovers. (Leo Contesini)
Novos Audi S3 sedã e hatch são revelados com 310 cv
Se o Audi RS3 e seus 400 cv são um tanto extremos para você, talvez o novo S3 – apresentado hoje (11) – esteja na medida. Ele não tem o carismático motor 2.5 turbo de cinco cilindros, mas sim o bom e velho 2.0 EA888 do Grupo VW, calibrado para render 310 cv e 40,8 kgfm. Sem surpresas, a força é moderada por uma caixa de dupla embreagem e sete marchas e levada para as quatro rodas.
Segundo a Audi, tanto o sedã quanto o hatch Sportback são capazes de ir de zero a 100 km/h em 4,8 segundos, com velocidade máxima limitada eletronicamente a 250 km/h.
O esportivo de entrada da Audi é 15 mm mais baixo que o Audi A3 comum, e tem rodas de 18 polegadas de série – rodas de 19 polegadas são opcionais. Também são opcionais faróis de LED e o sistema de suspensão S Sport, que acrescenta amortecedores ajustáveis eletronicamente – mais firmes para uma condução mais animada e mais macios para viajar e andar pela cidade.
Naturalmente há mudanças estéticas – mais notavelmente os novos para-choques, que têm entradas de ar maiores na dianteira e na traseira (decorativas, é verdade). Por dentro, há novos bancos que, segundo a Audi, têm estofamento feito de garrafas PET recicladas e volante com base reta e couro perfurado, exclusivo da versão. O novo S3 também vem de série com quadro de instrumentos digital de 10,25” – o Virtual Cockpit com tela de 12,3”, porém, é opcional.
Por ora o novo Audi S3 está disponível apenas na Europa, incluindo o pacote de lançamento Edition One – que aparece nas fotos e traz cores exclusivas (vermelho Tango Red para o sedã e amarelo Python Yellow para o hatch), rodas de 19 polegadas de série e bancos revestidos com couro Nappa. Não deve demorar mais que uns poucos meses, porém, para que ambos sejam lançados em outros mercados. (Dalmo Hernandes)
Maserati mostra novos Ghibli, Quattroporte e Levante Trofeo com motor V8 Ferrari
Dias depois de divulgar um teaser, a Maserati apresenta, de uma só vez, as versões Trofeo do Ghibli, do Quattroporte e do SUV Levante – todos eles equipados com o mesmo motor V8 Ferrari de 580 cv. Pois é: parece que a convivência com a Dodge anda fazendo bem à Maserati…
Nos três carros, o motor é exatamente o mesmo: o V8 biturbo de 3,8 litros fabricado em Maranello e compartilhado com as Ferrari Roma e Portofino. Ele tem 580 cv e 74,4 kgfm de torque, e é sempre acoplado à caixa automática de oito marchas da ZF. A diferença é que nos sedãs a tração é traseira, enquanto o SUV tem tração nas quatro rodas.
No caso do Ghibli, é a primeira vez que a Maserati oferece um motor de oito cilindros – até agora, a versão mais potente era o Ghibli S, que usa um V6 biturbo de 430 cv. Com o V8 Ferrari, Ghibli Trofeo é capaz de ir de zero a 100 km/h em 4,3 segundos, com velocidade máxima de 327 km/h – o Ghibli S precisa de 4,9 segundos para chegar aos 100 km/h e tem velocidade máxima de 286 km/h.
Na verdade, o Ghibli Trofeo é mais rápido que o Quattroporte Trofeo, que tem exatamente o mesmo conjunto mecânico, porém é mais pesado – e, com isto, vai de zero a 100 km/h em 4,7 segundos (0,4s a mais que o Ghibli Trofeo). Já a velocidade máxima é a mesma: 327 km/h. Antes do Quattroporte Trofeo, a versão mais potente era a GTS, de 530 cv.
O Ghibli Trofeo parece mesmo uma versão em miniatura do Quattroporte Trofeo. Além da identidade visual típica da Maserati, com grade trapezoidal e faróis pequenos e “bravos”, ambos são identificados pelos filetes verticais em preto na grade e pelos para-choques com entradas de ar maiores. Até mesmo as rodas são iguais, e os dois sedãs têm três saídas de ar com molduras vermelhas nos para-lamas.
O Maserati Levante Trofeo é a novidade “menos quente” – ele já existia, e já usava o motor V8 Ferrari. Agora, porém, ele ganhou um para-choque dianteiro mais agressivo e o mesmo detalhe nos para-lamas que os sedãs. Curiosamente, sua aceleração é a melhor entre os três – 4,1 segundos para ir de zero a 100 km/h, certamente graças ao sistema de tração integral, que compensa até mesmo o peso mais elevado.
Os três modelos têm acabamento interno relativamente sóbrio, exceto pelos detalhes em fibra de carbono e as costuras vermelhas no painel e nos bancos.
Agora, só falta a Alfa Romeo se inspirar na Maserati e colocar o mesmíssimo motor no Giulia. Ele cabe, certamente – e já está ali na prateleira da FCA… (Dalmo Hernandes)
Renault simplifica linha do Sandero, Duster e Captur
Sem mexer nos holofotes, a Renault simplificou a linha de seus três principais modelos de uma só vez. No caso do Sandero e do Duster, não há mais versões de entrada com câmbio automático. Já o Captur perdeu o motor 2.0, provavelmente preparando a chegada do 1.3 turbo.
Na linha Sandero versão Intense automática, a mais barata com esse tipo de câmbio, deixou de ser oferecida, e agora a única versão disponível com o câmbio CVT é a GT-Line de R$ 73.890. No Stepway, que é considerado pela Renault um modelo à parte (ainda que seja apenas um Sandero com suspensão elevada), a versão Intense também deixou de ser oferecida, e para ter o câmbio CVT é preciso optar pela versão Iconic, de R$ 80.790.
Na linha Duster quem quiser o câmbio CVT pode optar pela versão intermediária Intense ou pela de topo Iconic, mas não há mais a versão Zen automática, até então a mais barata com essa transmissão.
Já o Captur deixou de ser oferecido com o motor 2.0 e recuperou sua antiga versão de entrada Zen, agora com câmbio CVT. O Captur era o único modelo ainda oferecido com o motor 2.0, que será substituído pelo 1.3 turbo compartilhado com a Mercedes e a Nissan e previsto para 2021 na linha Captur e Duster. (Leo Contesini)