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Zero a 300

Capacitação de jovens Porsche + Audi | Recall gigante de Airbag, de novo | McLaren do Bahrain e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Porsche e Audi promovem curso de capacitação em Mecânica Veicular para jovens

Olhem isso: um curso tem a duração de 960 horas, com iniciação profissional em Mecânica Veicular, focado em jovens até 19 anos de idade. E completamente sem custo.

A Audi do Brasil e a Porsche Brasil anunciam a abertura das inscrições para o Projeto E-ducar, um curso de capacitação automotiva para jovens da rede pública de ensino que atendam aos requisitos de pré-seleção disponíveis no site da Fundação Projeto Pescar. O programa é organizado pela e, na edição de 2024, terá o apoio da Universidade São Judas, que cederá salas de aula em sua unidade de Santo Amaro, em São Paulo, para receber os participantes e proporcionar a vivência de um ambiente universitário.

Estão aptos a participar jovens com idade de 16 a 19 anos, com escolaridade a partir do 7º ano do Ensino Fundamental em andamento ou Ensino Médio em andamento ou completo. Para pessoas com deficiência, não há limitação de idade e escolaridade. Além das aulas teóricas a serem realizadas no Centro Técnico das marcas em São Paulo (Rua África do Sul, 349 – Santo Amaro), o curso oferece gratuitamente alimentação, transporte e uniforme. O cronograma contará ainda com atividades culturais em museus e teatros, além de visitas às concessionárias e eventos específicos promovidos pelos fabricantes.

A turma de quinze jovens selecionados terá atividades diárias ao longo da semana, das 13h às 17h, de março a dezembro de 2024. O programa do curso inclui disciplinas básicas como Português, Matemática e Inglês, passando por conteúdos técnicos como Mecânica, Comunicação Empresarial, Atendimento ao Cliente, e inclusive abordando questões contemporâneas e sociais pertinentes neste momento de trabalho remoto e híbrido, como Gestão de Tempo e Aprendizagem Autônoma.

O Projeto Pescar dentro da Audi teve início em 2017 e, após cinco edições (2017 a 2021), capacitou 75 jovens, sendo quinze por turma, dos quais 23 estão trabalhando atualmente na rede de concessionárias da Audi do Brasil. O programa teve uma breve pausa nos anos de 2022 e 2023 para reorganização do projeto, no entanto, com o retorno em 2024, fará a seleção com base em equidade de gênero, para fomentar o acesso das mulheres ao universo automotivo, historicamente ocupado pelos homens. (MAO)

 

Bahrein pode virar dono da McLaren

A McLaren poderá em breve ser propriedade de um país; especificamente o fundo soberano do Bahrein, Mumtalakat Holding Company. O fundo, de propriedade integral do governo, está supostamente negociando uma aquisição com os demais acionistas.

No ano passado, o fundo já tinha uma participação de quase 60% na empresa, mas expandiu participação em 2023.  Têm sido uma fonte vital de dinheiro para a McLaren nos últimos anos, ajudando a manter a operação a funcionar enquanto a empresa enfrentou vários obstáculos de produção.

O custo de renovação da linha é sempre o maior obstáculo: no final de 2022, a McLaren teve que vender até que vender parte de sua coleção de carros históricos para financiar o projeto do Artura. O fundo soberano do Bahrein supostamente pagou 100 milhões de libras esterlinas (R$ 622 milhões) por um número não revelado de veículos históricos, incluindo, supostamente, um carro campeão de Fórmula 1.

Não parece um bom negócio para a McLaren, esse de fazer supercarro. O The Telegraph revelou que a empresa recebeu cerca de 600 milhões de libras (R$ 3,7 bilhões) de seus vários investidores desde julho de 2022. Cerca de 370 milhões de libras (R$ 2,3 bilhões) chegaram entre março e setembro deste ano, depois que a empresa encerrou 2022 com 349 milhões de libras (R$ 2,2 bilhões) no vermelho. Ouch! (MAO)

 

A Subaru promete um WRX “STi completo” em janeiro

Já se vão dois anos desde que a Subaru, para tristeza de todos, anunciou que não faria mais um WRX STi. Recentemente a empresa lançou o WRX TR, um semi-STi que é mais um simulacro visual de um STi que realmente uma versão de desempenho mais extremo. Um tapa-buraco, e que sai mais caro que os antigos STi “de verdade”. Nada bom.

Agora vem a notícia que no Japão, a empresa venderá um WRX com a marca STI. É o Subaru WRX S4 STI. Apresentado antes de sua estreia mundial no Tokyo Auto Salon 2024 de janeiro, é apresentado como um “carro completo STI”. O que nos faz perguntar: então por que motivo não chama “WRX STi” então?

Não, muito provavelmente será mais uma versão quase-STi, um tapa buraco visual, meio como os “M Performance” da BMW. “Mentirinha”. Mas vamos aguardar, né? Quem sabe estamos errados e o carro é, senão o pacote bravo completo, pelo menos algo mais interessante e razoável.

 

Como por enquanto imagens são tudo que temos dele, vamos ter que esperar o início do salão, que está programado para acontecer entre 12 e 14 de janeiro. Lá, a Subaru pretende trazer alguns carros de corrida também: WRX NBR Challenge, BRZ GT300 e o BRZ CNF Concept da Team SDA Engineering modificado para rodar em combustível neutro em carbono. Até lá! (MAO)

 

Mais um recall gigante de airbags pode acontecer

Lembram do recall da Takata? Mais de 100 milhões de infladores de airbag foram recolhidos, forçando a Takata à falência e tornando-se o maior recall da história. O tamanho do prejuízo desse enorme imbróglio é difícil até de imaginar.

Pois é. Parece que teremos outro. A NHTSA americana disse em maio que identificou pelo menos sete casos de ruptura de airbags que causaram ferimentos, incluindo dois que causaram mortes, causados por infladores da empresa ARC.

Esses incidentes datam de 2009 a março de 2023. Acredita-se que uma falha na soldagem realizada pela ARC possa ter deixado detritos nos infladores. Em um acidente, esses destroços poderiam ser lançados para dentro da cabine, transformando-se em estilhaços que poderiam ferir as pessoas que o airbag deveria proteger. Mark Rosekind, que supervisionou a investigação, lembrando da Takata, descreveu a situação com um pleonasmo justificado: “déjà vu novamente”.

Enquanto a NHTSA se esforça para evitar outro desastre do tipo Takata, a indústria automotiva está trabalhando para evitar um recall que abranja uma gama muito ampla, potencialmente custando bilhões. Os fabricantes argumentam que não há provas suficientes para justificar um recall de até 52 milhões de infladores de airbags produzidos pela ARC Automotive Inc.

A General Motors escreveu que discorda da decisão inicial da NHTSA de que os airbags ARC estão com defeito, relata a Bloomberg. Ele disse que as evidências “ficam muito aquém dos padrões técnicos e processuais da agência, especialmente em casos de aplicação de defeitos graves”.

Na sua carta, a GM estimou um recall poderia afetar 15% dos 300 milhões de veículos que rodam pelos Estados Unidos. Especialistas estimam que isso poderia custar à indústria até US$ 10 bilhões no total. Os infladores da ARC tem uso extenso na indústria, presentes, por exemplo, em carros da GM, Ford, Stellantis, Tesla, VW, Hyundai, BMW, Kia, Maserati, Mercedes-Benz, Porsche e Toyota. Barrabás.

Pouca gente lembra disso hoje, mas quando os airbags foram inventados, muitos ventilaram preocupações: colocar explosivos potentes nos volantes não parecia algo seguro. Mas esses infiéis foram colocados de lado por um movimento de mão e a pecha de luditas, e o mundo andou adiante.

O airbag salvou muito mais vidas do que encerrou, claro; mas parece que essas preocupações não eram assim tão infundadas, no fim. (MAO)