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Chevrolet irá usar Camaro na Nascar em 2018
A Chevrolet revelou nesta última quinta-feira seu novo modelo para a temporada de 2018 da Nascar: o Camaro ZL1. Ele substituirá o atual Chevrolet SS, que é baseado na versão mais esportiva do Omega australiano, vendido por aqui até 2012 com motor V6.
Como você já deve ter percebido ele não é exatamente um Camaro, e sim um carro com o chassi padrão da Nascar coberto com a carroceria com os elementos estéticos do Camaro fornecida pela Chevrolet. A fabricante americana não entrou em detalhes sobre as mudanças neste novo carro em relação ao antecessor, mas disse que seus engenheiros usaram “análise computadorizada de dinâmica dos fluidos, e testes em túnel de vento com modelos em escala reduzida e real” para combinar a otimização da aerodinâmica ao visual mais próximo possível do Camaro original.
Embora ainda sejam modelos “silhouette”, com chassi e conjunto mecânico padrão e carroceria desenvolvida pelos fabricantes, em 2012 a Nascar modificou a bolha de seus carros para que voltassem a ser mais próximos dos carros de rua e já no ano seguinte realizou novas mudanças que alteraram as laterais e a traseira dos carros.
Ferrari ainda não decidiu se terá mesmo uma nova Dino
Os rumores sobre uma nova Ferrari Dino já deixaram as fraldas, e estão prestes a entrar na escola, mas até alguns dias atrás não havia nenhuma menção da própria Ferrari sobre o projeto. O motivo foi revelado em uma entrevista recente de Sergio Marchionne ao site Automotive News: os executivos da marca ainda não decidiram se vão mesmo vender uma Ferrari de entrada.
O principal motivo da indecisão é se uma Ferrari mais barata não tiraria o valor da marca (o que você acha disso, Porsche Cayman?) e também pelo fato de que já existe um público mais jovem comprando Ferraris. Marchionne disse que não sabe se uma nova Dino atrairia mais clientes jovens, e salientou que a Ferrari tem uma base de clientes “incrivelmente jovem” na Ásia — referindo-se à nova classe de milionários e bilionários chineses. Por isso, em vez de popularizar os preços da Ferrari, Marchionne quer destacar os elementos que já tornam a Ferrari altamente popular.
“Precisamos explorar modos de atrair clientes pelos valores tradicionais da marca, como estilo, desempenho e ronco de motor, antes de descer um patamar nos preços de entrada da marca”, disse o CEO da Ferrari ao site. O Automotive News apurou que, caso fosse produzida, a Dino moderna custaria cerca de 150.000 euros, o que é aproximadamente 20% mais barato que a atual California T. Como a Dino original, a moderna seria equipada com um motor V6 – possivelmente o 2.9 turbo do Alfa Romeo Giulia QV.
McLaren considera temporada completa na Indy
Parece que a McLaren gostou da exposição e dos resultados da incursão de Fernando Alonso na Indy 500 deste ano. Tanto que planeja voltar na edição de 2018 e, quem sabe até participar da temporada completa em 2019. Quem disse isso foi Mark Miles, diretor-executivo da Indy.
Em entrevista ao jornal El Mundo Deportivo, Miles disse que “existe a possibilidade de a McLaren voltar à Indy 500 em 2018 novamente como parceira da Andreti Autosport”, e também que “a McLaren está interessada em formar uma equipe IndyCar”. Quando isso poderia acontecer? Segundo o próprio Miles “provavelmente não em 2018, mas talvez em 2019.
A McLaren já disputou a Indy durante toda a década de 1970, porém correu apenas as 500 Milhas de Indianápolis e venceu as edições de 1974 e 1976. A equipe voltou ao Brickyard neste ano com Fernando Alonso, que se classificou em quinto lugar e chegou a liderar boa parte da Indy 500 antes de sofrer uma quebra de motor e abandonar a prova a 21 voltas do final.
Audi Q8 flagrado quase sem disfarces
Depois de apresentar os conceitos Q8 e Q8 Sport, a Audi parece estar bem avançada na versão de produção do SUV. Ao menos é o que mostra esta foto feita por um usuário do fórum Autopareri.
O Q8 será baseado na mesma plataforma MLB Evo usada no Q7, e será uma espécie de spin-off desse modelo, compartilhando design interno, powertrains, suspensão, porém com um visual externo próprio, algo que fica evidente nesta foto.
Como o conceito, o Q8 tem uma linha de cintura ascendente, teto ligeiramente em caimento na parte traseira, e pequenas janelas traseiras, atrás das portas. As lanternas são mais estreitas e ele também tem um sistema de escape com duas saídas, além das rodas de cinco raios aparentemente exclusivas.
Os motores, como já dito mais acima, deverão ser os mesmos do Q7: um 2.0 TFSI de 255 cv e um 3.0 TFSI de 337 cv. Ainda existe a possibilidade de que a Audi Sport coloque as mãos no modelo para fazer um RS Q8, que deverá ser equipado com o mesmo V8 biturbo do Lamborghini Urus.
AMG diz que precisa se reinventar antes da virada dos carros elétricos
Talvez você não lembre, mas a Mercedes-AMG já fez um modelo elétrico há alguns anos, o SLS Electric Drive, mas desde então não tocou mais em motores elétricos e baterias para fazer seus esportivos. Esta história, contudo, poderá mudar.
Em entrevista ao site britânico Autocar, Drummond Jacoy, chefe do desenvolvimento de veículos da Mercedes, disse que “é óbvio que não vamos alegrar o mundo com nossos V8 por mais 200 anos” e que “a AMG já mostrou no passado que sabe fazer esportivos elétricos” com o SLS Electric Drive. Por isso, esta expertise da divisão esportiva será usada nos futuros modelos 100% elétricos que a Mercedes tem nos planos.
O problema é que carros elétricos são máquinas completamente diferentes quando se trata de transformá-los em esportivos como a AMG faz há 50 anos. Não há comandos de válvulas para otimizar, nem sistemas de escape. E mesmo o alívio de peso tem mais limitações. Por isso, Jacoy diz que a divisão precisará se reinventar para entrar nesta nova era dos elétricos para não perder o sentido de existir, especialmente porque os carros elétricos não terão mais ronco, e terão um apelo emocional diferente dos esportivos atuais.
Jacoy disse que esse processo de reinvenção deverá ser baseado em uma das principais características da AMG, que é acompanhar o desenvolvimento de um carro do zero, e também nas “experiências passadas da divisão”, o que pode significar que, no futuro, a AMG se torne uma marca com modelos elétricos próprios, sem relação direta com os modelos elétricos convencionais da Mercedes — exatamente como foi o SLS Electric Drive.