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Zero a 300

Chevrolet e mais 10 estão fora do Salão do Automóvel, placas do Mercosul adiadas em 5 estados, Corolla Híbrido corresponde a 40% das vendas e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do , o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Placa Mercosul adiada em cinco estados

Fevereiro começou e, com ele, a instituição das placas do Mercosul em todo o país. Ou melhor, em quase todo: cinco estados não conseguiram cumprir os prazos e adiaram o início da adoção das placas.

Alagoas, Mato Grosso, Minas Gerais, Sergipe e Tocantins continuarão temporariamente a usar as placas cinza até o dia 17/02, data-limite estipulada pelo Departamento Nacional de Trânsito para a correção dos problemas alegados por estes estados — que variam entre a implementação do novo sistema eletrônico ao credenciamento dos estampadores.

Nas outras 22 unidades da federação o novo sistema começa a ser usado hoje (3), porém a adoção das placas ainda varia de acordo com os prazos de processos de credenciamento dos estampadores e fabricantes. (Leo Contesini)

 

Mais uma baixa no Salão do Automóvel: Chevrolet não irá participar

Parece que a fórmula dos Salões do Automóvel está chegando ao fim e o nosso modesto Salão de São Paulo não escapou da mudança dos tempos: na semana passada, logo depois de Toyota e Lexus anunciarem que não estarão no evento, foi a vez da Chevrolet também dispensar a participação. Os motivos são semelhantes aos que levaram a Volvo a dispensar todos os Salões e diversas outras fabricantes a reduzir suas participações mundo afora: o custo do evento e o baixo retorno, embora a Chevrolet mencione “experiências” e “formatos menos analógicos” como justificativa.

Com a desistência da Chevrolet, já são 11 fabricantes que não participarão do Salão do Automóvel de 2020. As outras dez são Toyota, Lexus, Peugeot, Citroën, BMW, Volvo, Jaguar, Land Rover, Mini e Jac Motors. Outras nove fabricantes já confirmaram a participação — Ford, Volkswagen, Fiat, Renault, Nissan, Jeep, Ram, Dodge e Troller — e 12 ainda não decidiram se irão participar ou não.

Como já dissemos anteriormente, o formato dos Salões talvez esteja realmente obsoleto. Eles foram criados nos anos 1890 e permaneceram relevantes até meados da década de 2000. A partir da crise de 2008 e da “gadgetização” dos carros, eles começaram um declínio que acelerou drasticamente nos últimos anos. É uma questão de adaptação: da mesma forma que os automóveis eram as grandes novidades tecnológicas no passado em que os Salões foram criados, hoje o público está atraído por outro tipo de novidade tecnológica — e que está presente nos automóveis. As grandes feiras continuarão existindo, então nos parece natural que as fabricantes se adaptem aos novos formatos. (Leo Contesini)

 

Presidente da Toyota brasileira ficou surpreso com as vendas do Corolla híbrido e revela planos para o futuro

O presidente da divisão brasileira da Toyota, Rafel Cheng, contou em entrevista ao G1 sobre os planos do Fabricante para o Brasil e revela dados sobre a venda de híbridos. O fabricante foi surpreendido pelo sucesso do Corolla Hybrid em um mercado tão conservador quanto o de sedãs médios. Os modelos eletrificados do Corolla corresponde por 40% da produção nacional do modelo. No começo da produção a Toyota apostou que o powertrain híbrido corresponderia por 15% a 20% da produção, logo no lançamento houve filas de espera de até três meses.

A Toyota justifica a baixa produção dessa motorização pelo conjunto híbrido ser importado do Japão. O fabricante vem apostando forte nos híbridos no Brasil, o Prius foi lançado aqui em 2013 e continuará sendo importado apesar das vendas baixas causadas pelo Corolla. Além do Prius a Toyota importa o Rav4 apenas como híbrido e a divisão de luxo Lexus traz apenas um modelo que não é híbrido, o RX.

Cheng também conta planos para o resto da América Latina, com a crise na Argentina a Toyota do Brasil passa a exportar o Corolla nacional para a Colômbia e o Peru, já o Yaris passa a ser exportado para a Bolívia. A Toyota também planeja novas experiências de mobilidade no país, começando por um serviço de aluguel de curto prazo de carros em cerca de 30 concessionárias. O aluguel será feito através de um aplicativo e será expandido dentro do país e também pela América Latina. Também serão expandido os prazos para poder competir com os serviços de assinatura de veículos.

Cheng não declarou sobre o SUV compacto que será feito na fábrica de Sorocaba (SP). O que sabemos por enquanto é que o veículo será fruto de um investimento de R$ 1 bilhão e será um modelo desenvolvido para o mercado latino-americano, com porte maior que o do Raize e com uma versão híbrida. (Eduardo Rodrigues)

 

Land Rover Defender em versão Lego já está à venda no Brasil por R$ 1.400

Enquanto o novo Land Rover Defender não dá as caras por aqui, os fãs podem ao menos colocar uma versão em miniatura na estante da sala: o kit Lego Technic para o novo utilitário retrô.

A Lego diz que o kit de montar conta com todos os painéis da carroceria nas medidas proporcionais (usando como base o Defender 90, de entre-eixos curto), o mesmo desenho das rodas, uma versão em miniatura do sistema de tração 4×4 (incluindo os três diferenciais), suspensão independente nas quatro rodas e guincho funcional. Além disso, a transmissão é a mais avançada já feita pela Lego, de acordo com a fabricante.

O Land Rover Defender Lego Technic já está à venda nas concessionárias da marca por R$ 1.400. Parece muito dinheiro, mas na verdade é esta a faixa de preço dos Lego Technic. Que, bem, não é exatamente um brinquedo, e sim um modelo extremamente detalhado composto por 2.573 peças – e que certamente pode te manter ocupado por alguns finais de semana. (Dalmo Hernandes)

 

Nova geração do Mini irá atrasar por causa do Brexit

No dia 31 de janeiro o Reino Unido oficializou a sua saída da União Europeia, o primeiro impacto na indústria automotiva já foi anunciado e vem da Mini. Em uma entrevista a agência de notícias Reuters o porta-voz da BMW, Maximilian Schoeberl, disse que a vida útil da plataforma UKL1 foi estendida por conta das incertezas que o Brexit causa nas relações comerciais do Reino Unido com a Europa continental.

A linha Mini é o principal produto da plataforma de motor transversal da BMW e sua produção é quase toda concentrada na fábrica de Oxford, na Inglaterra. Uma nova geração do Mini estava planejada para ser lançada em 2022, com o Brexit os planos foram atrasados e não tem data definida de lançamento. A BMW já está cortando custos de desenvolvimentos e diminuindo as combinações de motores e transmissões para conter custos.

Para a fabricação de uma nova geração a BMW teria que fazer grandes investimentos na fábrica e o fabricante não quer fazer isso enquanto não for definida a situação comercial entre o Reino Unido e a União Europeia. O chefe executivo da BMW, Oliver Zipse, disse a Reuters que se as tarifas ficarem entre zero e 5% a fabricação na Inglaterra continuaria viável. Valores acima de 5% obrigaria o fabricante a transferir toda a produção do Mini para a fábrica de Born, nos Países Baixos, de onde sai hoje parte da produção do Mini hatch, do conversível e do BMW X1.

Antes do Brexit ser anunciado a Honda já havia confirmado que em 2021 fecharia a fábrica de Swidon, onde é feito o Civic vendido na Europa e também é onde toda a fabricação mundial do Civic hatch — incluindo o Type R. O grupo Jaguar Land Rover anunciou que após o Brexit faria uma parada temporária em todas as suas fábricas de veículos e motores na Inglaterra. A Ford, a Rolls-Rouce e a Aston Martin, também demonstraram preocupação com a repercussão do Brexit, mas ainda não divulgaram os planos futuros para a produção no Reino Unido. (Eduardo Rodrigues)

 

Ferrari processa instituição de caridade por uso do nome Purosangue

Existem dois tipos de notícias principais sobre a Ferrari: o lançamento de um novo modelo de surpresa, e algum tipo de processo por violação de propriedade intelectual. Hoje temos o segundo tipo: a fabricante italiana está processando uma instituição de caridade britânica por conta do nome “Purosangue”, que deve batizar o primeiro crossover da marca.

De acordo com o Financial Times, a Purosangue Foundation é uma organização sem fins lucrativos que dedica-se a combater a prática do doping nos esportes, ajuda atletas com poucos recursos a conseguirem melhores condições para treinar, e também financia mutirões de consultas médicas para idosos. Os advogados da organização confirmaram nesta semana à mídia britânica que, de fato, a Purosangue Foundation está sendo processada pela Ferrari.

Segundo a fabricante de superesportivos, a questão é que a Purosangue Foundation não tem investido muito em divulgação nos últimos cinco anos, e por isso não deve ter exclusividade sobre o nome. A organização rebate dizendo que isto é mentira, e cita um contrato recente com a Adidas para o lançamento de produtos licenciados. Como ainda não houve acordo entre as duas partes, a Ferrari ainda não conseguiu registrar o nome de seu crossover na Europa.

Para o fundador da Purosangue Foundation, Max Monteforte, isto não é razão para se intimidar. “Não vou me assustar, mesmo sabendo que estamos indo contra uma das marcas importantes do planeta.”

De fato, para uma marca tão grande e reconhecida, a Ferrari às vezes parece reagir de forma desproporcional quando, supostamente, sua marca é usada de forma indevida – basta lembrar do caso da réplica da F40 feita por um brasileiro, que foi apreendida depois de um processo movido pela Ferrari. Por causa de uma réplica de um carro de mais de 30 anos que obviamente não tinha como ser confundida com uma F40 de verdade. A Ferrari não precisa disto. (Dalmo Hernandes)

 

Ford anuncia recall da Ranger a diesel por risco de incêndio

Os proprietários de exemplares da Ford Ranger com motor 2.2 turbodiesel fabricados entre junho de 2020 e janeiro de 2020 devem ficar atentos: a fabricante anunciou um recall para estas unidades por risco de incêndio.

De acordo com a Ford, um problema na montagem da abraçadeira da mangueira do fluido de arrefecimento pode ocasionar danos aos dutos de combustível e subsequente vazamento. Este pode causar um incêndio, com danos físicos e materiais aos ocupantes e a terceiros.

O reparo consiste no reposicionamento correto da abraçadeira, que leva cerca de quinze minutos. Caso necessário, também pode ser feita a substituição gratuita da tubulação de combustível, o que acrescenta mais trinta minutos ao atendimento. O serviço já pode ser agendado pelo telefone 0800 703 3673 ou presencialmente em uma concessionária Ford. (Dalmo Hernandes)