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Chevrolet Master: que tal um clássico dos anos 1930 na sua coleção?

A primeira associação que muita gente faz ao ver um carro da década de 1930 é com a máfia – e, de fato, é difícil ver um clássico daquela época e não se imaginar ao volante com um chapéu fedora, um blazer comprido e um charuto no canto da boca, pronto para “fazer o trabalho sujo”. Brincadeiras à parte, apesar de não serem tão lembrados pelo grande público, os carros do pré-Guerra têm seus admiradores fiéis e, se você é um deles, certamente vai curtir nosso Achado meio Perdido de hoje, .

Trata-se de um Chevrolet Master, que era o modelo mais caro da fabricante norte-americana na época. Ele foi fabricado entre 1933 e 1942, e o exemplar em questão é um 1936 muito original e preservado para um carro de 82 anos de idade. Vamos dar uma olha nele e conhecer melhor seus detalhes agora.

O Chevrolet Master lançado na metade de 1933 era praticamente igual a seu antecessor no posto de modelo mais caro da marca, o Chevrolet Eagle. A carroceria era idêntica à do Eagle, e os dois modelos usavam exatamente o mesmo motor seis-cilindros de 206 pol³ (3,4 litros) e 60 cv chamado “Stovebolt Six”.

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Chevrolet Master 1934

Era um seis-em-linha todo de ferro fundido com comando no bloco e válvulas atuadas por varetas cujo projeto, aperfeiçoado ao longo das décadas, originou o seis-em-linha usado pelo Chevrolet Opala no Brasil entre 1968 e 1992 e, depois, pelo Chevrolet Omega e pela picape Silverado até 2001. Apesar de diferenças fundamentais no encaixe do câmbio e no desenho das câmaras de combustão, a concepção básica é a mesma.

Foi só no ano-modelo de 1934 que o Chevrolet Master se tornou um carro diferente, com entre-eixos 12,7 cm maior que no modelo básico Standard, totalizando generosos 2.845 mm. Além disso, o motor Stovebolt recebeu um aumento na taxa de compressão, de 5,2:1 para 6,0:1, o que junto a um retrabalho de fluxo no cabeçote aumentou a potência para 80 cv.

, como já dissemos, é um exemplar de 1936. Isto quer dizer que ele foi o último Chevrolet Master a usar o motor Stovebolt, que a partir de 1937 passou a se chamar Blue Flame e adotou um novo desenho na câmara de combustão; e o primeiro a usar um novo método de construção para o teto, chamado Turret Top, que consistia na estampagem de uma única chapa de metal para formar a peça, o que tornava seu visual mais arredondado e ajudava o carro a ficar mais leve sem prejudicar sua rigidez.

De acordo com o anunciante o carro já passou por um banho de tinta há alguns anos, em um serviço bem-feito que preservou o esquema de cores original em dois tons de marrom, conhecido pelos antigomobilistas como “café-com- leite”. Ele afirma também que a estrutura do carro é bastante íntegra, sem sinais de colisão ou pontos de corrosão, e que o mesmo vale para a carroceria.

O interior está com os revestimentos originais muito bem conservados para a idade do carro. A face do painel de instrumentos está com a pintura original, sem riscos ou outras imperfeições, e os instrumentos também são originais, funcionando perfeitamente.

Volante, alavanca de câmbio (manual de três marchas, instalada no assoalho), maçanetas, puxadores de vidro, todos são originais de fábrica, e o mesmo vale para as quatro rodas, componentes rígidos da suspensão e os freios – que estão funcionando de forma adequada, segundo o vendedor. Os quatro pneus do carro são novos, mas o estepe é o mesmo desde 1936. O anunciante diz, ainda, que o conjunto mecânico do carro está “em perfeito funcionamento” e que é todo original.

No geral, este Chevrolet Master 1936 é um carro bastante íntegro e com boa apresentação. Considerando sua idade e o fato de ser um carro relativamente raro no Brasil, seu preço está até convidativo para quem procura um representante da época para sua coleção que, pelo que diz o anunciante, pode também rodar ocasionalmente em passeios e eventos.

Se você ficou interessado, e pegar os contatos.


“Achados Meio Perdidos” é o quadro do FlatOut! no qual selecionamos e comentamos anúncios do de carros interessantes ao público gearhead, como veículos antigos, preparados, exclusivos e excêntricos. Não se trata de publieditorial. Não nos responsabilizamos pelas informações publicadas nos anúncios nem pelas negociações decorrentes – todos os detalhes devem ser apurados atenciosamente com o anunciante!