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Honda inicia venda do City Hatch
Depois de quase três meses desde seu lançamento, a Honda finalmente iniciou as vendas do City Hatch e revelou seus preços. O modelo parte de R$ 114.200 na versão EXL pode chegar aos R$ 122.600 na versão de topo Touring.
As duas versões são oferecidas com um novo motor 1.5 aspirado derivado do motor L15 do Fit de terceira geração. Apesar de ser uma derivação da família L, tanto cabeçote quanto o bloco são novos. Com injeção direta, ele garante o consumo de combustível ainda menor se comparado ao antecessor, mesmo com o aumento da potência para 126 cv, sendo capaz de rodar cerca de 14 km/l, em média.
Não há opção de câmbio manual, apenas uma revisão do já conhecido CVT com simulação de sete marchas que equipa o Fit desde o lançamento de sua terceira geração. Nesta nova geração, o CVT ganhou um mapa esportivo, que prevê a troca de marchas em um ponto fixo de rotações, e um sistema de freio motor que assume automaticamente uma relação mais curta quando os dados de posição de pedal do freio e de inclinação do carro indicarem que o motorista está segurando o carro no freio em uma descida.
Com o início das vendas do City Hatch, o modelo passa a ocupar o posto de hatchback compacto mais caro do Brasil, superando o Polo Highline 1.0 TSI, que custa R$ 112.890 e o Toyota Yaris Hatch, que sai por R$ 112.690. Além disso, o City Hatch Touring ficou apenas R$ 1.900 mais barato que o descontinuado HR-V EX, que custava R$ 124.500. Veja a seguir o pacote de equipamentos de cada versão:
City hatch EXL (R$ 114.200). Itens de série: alarme com imobilizador, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em aclive, sistema de luzes de emergência automáticas, airbags laterais e de cortina, câmera de ré, monitoramento de pressão dos pneus, sensor crepuscular, faróis de neblina, chave presencial, sensor de estacionamento traseiro, cruise control, ar-condicionado eletrônico, partida por botão, bancos de couro preto, sistema multimídia com tela de oito polegadas e conectividade com Android Auto e Apple CarPlay, sistema de áudio com quatro alto-falantes.
City hatch Touring (R$ 122.600). Itens de série: os mesmos do EXL mais assistente de redução de pontos cegos, pacote Honda Sensing, composto por cruise control adaptativo, sistema de frenagem automática de emergência, sistema de permanência na faixa de rodagem, sistema de mitigação de evasão da pista, comutador automático de farol alto. Conjunto óptico de LED, incluindo os faróis principais e auxiliares, partida remota, sensores de estacionamento dianteiros, tomada de 12 volts dianteira e traseira, saídas de ventilação para o banco traseiro, sistema de áudio com oito alto-falantes. (Leo Contesini)
BMW M4 CSL terá câmbio automático e tração traseira
A divisão M da BMW está completando 50 anos neste ano e, aparentemente, eles finalmente decidiram relançar um cupê com a consagrada sigla CSL — algo que o público vem aguardando desde 2004, quando um CSL foi feito pela última vez e saiu de cena sem deixar um sucessor.
Pois ele pode estar finalmente voltando na forma do M4 CSL. O modelo já foi flagrado em testes pela Europa com uma dianteira ainda mais agressiva, freios maiores e um spoiler tipo ducktail, semelhante ao usado pelo CSL E46. A receita, aliás, será semelhante apesar do motor turbo do modelo atual. Como o CSL anterior, ele terá um seis-em-linha e tração apenas na traseira — agora para manter o baixo peso inerente a um modelo batizado “Coupé Sport Leichtbau”. E como o CSL E46 ele também não terá um pedal de embreagem.
Isso, porque ele virá equipado apenas com o câmbio automático, segundo o pessoal do BMW Blog. Pelo jeito a BMW pretende manter apenas o M2 com o câmbio manual — o que reforça nossa hipótese de que é ele o verdadeiro sucessor dos M3 cupê, e não o M4, especialmente após o upgrade da segunda fase da primeira geração.
Ainda de acordo com o BMW Blog, o M4 CSL será apresentado ainda neste primeiro semestre de 2022 e terá apenas 1.000 unidades — 383 a menos que o E46 CSL — e a maioria delas será destinada aos EUA. Em 2023 virá a versão CS, que também será oferecida na forma de sedã. Antes disso, contudo, entre o M4 CSL e o M4/M3 CS, veremos a inédita M3 Touring e a nova geração do M2.
A divisão M ainda irá revelar neste ano a versão de produção do XM, que terá um V8 eletrificado, tomada de recarga e 750 cv, mas… alguém está mesmo ansioso para ver este carro? (Leo Contesini)
Chevrolet encerra fabricação do mítico V8 LS7
O LS7. Sete litros, em um motor minúsculo que pesava em torno de 200 kg apenas, e com um CG extremamente baixo. Mas não um motor com torque em baixa como um caminhão, como poderíamospensar com sete litros: girava livre, leve e solto até 7000 rpm. Um pequeno V8 aspirado de alumínio, que dava 512 cv a 6300 rpm, com bielas de titânio, virabrequim de aço forjado, e um sistema de lubrificação por cárter seco. Lançado no Corvette Z06 da geração C6 em 2006, imediatamente este motor, ao mesmo tempo grande e pequeno, torcudo e girador, virou uma lenda. Provava que comando no bloco não era tão ultrapassado assim.
Mesmo depois do fim do Corvette C6, a GM continuava fabricando e vendendo o LS7, primeiro no sensacional Camaro Z/28 de 5ª geração, e depois como um motor completo, para que os americanos pudessem montá-lo em qualquer coisa que desejassem.
Agora chega a notícia de que tanto o LS7 quanto sua versão mais barata sem cárter seco, o LS427/570, pararam de ser fabricados. Um minuto de silêncio aqui é válido para um dos grandes, que agora nos deixa.
A GM não anunciou planos para um substituto. Embora estejamos tristes com o fim do LS7, o fim dele era inevitável: tudo, um dia, acaba. E a Chevrolet ainda oferece dezenas de fantásticos motores “encaixotados”; outras opções ainda existem e vão continuar a existir enquanto permitirem seu uso e comercialização. Lembrem que recentemente a marca fez um novo V8 Big-block de dez litros e 100cv/l, também para vendas na caixa somente. O rei está morto; longa vida ao rei. (MAO)
Conheça o Aston Martin DBX707
A versão de alto desempenho do Aston Martin DBX foi lançada ontem: se chama DBX707. Será equipado com um V-8 de 4,0 litros que renderá, como diz o nome, 707 cv. Acoplado à uma caixa de câmbio totalmente nova, freios melhores e um sistema de suspensão totalmente revista, terá uma velocidade máxima de 319 km/h segundo o fabricante, o que se confirmado, fará dele o SUV de produção mais veloz do planeta.
Por fora, o carro recebeu várias alterações para parecer mais agressivo, inclusive gigantescas rodas de 22 polegadas (e opcionais 23), que revelam discos de carbono-cerâmica medindo 16,5 polegadas na frente e 15,4 polegadas na traseira. Mais alguns anos, e chegaremos nas rodas de 30 polegadas do Ford Modelo T de 1908, já que a passamos as de 21 polegadas dos primeiros models A em 1928.
Graças a novos turbocompressores e nova calibração, o V-8 AMG está agora dá 707 cv a 6.000 rpm e inacreditáveis 91,7 mkgf de torque a 4500 rpm, ou 155 cv a mais que o DBX normal. A caixa de câmbio é uma nova automática de nove velocidades que a Aston promete oferecer melhor resposta em marcha e trocas mais rápidas, mantendo a eficiência e o refinamento. O sistema de tração nas quatro rodas permanece totalmente automatizado, capaz de enviar até 100% da potência para a traseira, se necessário. Há um novo diferencial eletrônico limited slip que foi reforçado para lidar com o torque extra. A relação de transmissão final é mais curta para melhor aceleração. A Aston diz que ele fará o 0-100 km/h em 3,3 segundos, e, aos 319 km/h, será 5 km/h mais rápido que o antigo campeão, o Bentley Bentayga Speed.
A suspensão a ar é recalibrada com novas válvulas de amortecimento, e conta com barras estabilizadoras ativas também recalibradas. A direção também foi reajustada para fornecer maior esforço à medida que a roda se afasta do centro, teoricamente uma maneira de comunicar cargas crescentes nas curvas ao motorista.
A Aston Martin planeja iniciar a produção do DBX707 no primeiro trimestre de 2022, com entregas começando no início do segundo trimestre. O preço anunciado para os EUA é de US$ 232.000. (MAO)
Aston Martin confirma Valhalla e Vanquish, e o fim do V12
Embora o DBX seja o novo carro-chefe em vendas da Aston-Martin, assim como faz a Porsche, a marca inglesa acredita que precisa mantes sua linha de carros esporte de alta performance para dar validação aos seus SUV´s, para ainda significar algo, para não ser apenas mais uma. Pelo menos por enquanto.
Por isso, a marca continua com planos andando de novos carros esporte. Herr Tobias Moers, CEO da Aston Martin e ex-chefe da AMG, e mais um alemão fingindo ser inglês, garantiu ao site Motor 1 que o Valhalla ainda está nos planos, e chegará nas lojas conforme planejado. Segundo o executivo, o modelo de produção chegará em 2024 e compartilhará a transmissão com o supercarro de entrada da empresa, o Vanquish.
O Vanquish foi apresentado como um carro-conceito em março de 2019, e agora tem um layout de motor central também. O motor será um V6 turbo como parte de um trem de força híbrido. Está programado para ser colocado à venda em 2025, ou cerca de um ano após o Valhalla. Os dois compartilharão o motor de virabrequim plano, que será construído internamente pela empresa
Isso deve coincidir também com o fim do V12 Aston. Disse Moers ao Motor 1: “Depende da legislação. Não vamos criar um novo V12; isso não vai acontecer. Então, mantemos o V12, mas eventualmente acabará. Se esse fim for 2026 ou 2027, não importa.”
Ainda existe, claro, o insano Valkyrie, com seu V12 Cosworth de 6,5 litros e um grito penetrante de altíssimo giro. Há também o próximo V12 Vantage, que será “o descendente final de sua linhagem”, de acordo com o site da Aston Martin. Portanto, aproveitemos por enquanto, pois vão acabar. (MAO)
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