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Como o câmbio CVT evoluiu e se popularizou nos últimos anos

Há quase quinze anos tive meu primeiro contato com um câmbio CVT, quando dirigi um Honda Fit pela primeira vez. Como todo motorista acostumado aos automáticos da época, estranhei duas coisas: a facilidade em ganhar velocidade e o fato de isso acontecer em uma rotação fixa do motor. Não gostei e mantive minha opinião quando viajei com um Sentra dois anos depois, mesmo impressionado com o consumo rodoviário do carro além dos 16 km/l com o carro cheio. Eu não me importaria em trocar 2 km/l pela sensação do motor enchendo nas acelerações. O comportamento tedioso dos câmbios CVT sempre foi o principal alvo das críticas dos entusiastas e do público em geral. Além de não ter marchas o negócio parece um barco acelerando. Eu gosto de barcos, mas prefiro quando eles estão na água. Foi por isso também que nunca pensei em trocar meu velho Classe A por um B200 Turbo da geração seguinte. De que adianta ter quase 200 cv em um hatchback familiar se