Pelo seu modo de falar no comentário que dei reply só faltou você dizer que passava por cima de quem tivesse na faixa da esquerda, ou dava um tiro, sei lá… Foi num tom bem de marginal mesmo.

Aqui no ABC paulista a moda é andar somente com as lanternas ligadas, e o povo ainda reclama se você estiver com os faróis baixos ligados! Absurdo! Desconhecimento total!

SSA é o pior lugar que já dirigi… Sinistro!

Acho que você não entendeu o que eu quis dizer.
Pelo jeito você pega muita estrada não? Nunca reparou em motoristas que nunca saem da faixa da esquerda (não tem ninguém pra ultrapassar, mas o cara tá lá a 20km/h na via de 100km/h)? É esse tipo de gente que eu tenho bronca, não motoristas que civilizadamente entram na faixa, realizam a ultrapassagem e voltam pra outra faixa.
 Utilizei de extremo exagero pra ilustrar uma situação cotidiana por aqui, onde o cara acha que é agente do Detran, anda muito abaixo da velocidade da via e acha que é certo impedir os outros de seguir sua rota na velocidade limite da via. Não significa, portanto, que eu viaje a 170km/h toda hora.

É um país livre e com ruas públicas, não seu playground pessoal pra fazer a merda que quiser na faixa da esquerda só porque é a faixa da esquerda, isso é coisa de retardado egoísta que não tem educação nem bom senso. Eu, mesmo andando no pau em qualquer BR quando vou pro Brasil, tenho consciência que mais cedo ou mais tarde algum carro vai querer ultrapassar o caminhão/carro adiante e eventualmente entrar na minha frente, só reduzo um pouco minha velocidade pra facilitar a vida dele e pronto. Questão básica de civilidade, mas pelo visto isso não é muito o forte do Brasil.

Ai nego vai pras ruas fazer manifestação contra a corrupção e nem nota o quanto ele próprio é corrupto. “Ah, se eu fosse político também ia gastar com coisas pra mim” é um pensamento muito mais comum do que se imagina.

Mas falta pessoal pra poder fazer uma fiscalização decente. Só que se falarem em fazer concurso e contratar mais pessoal, “ah não, olha aí, tão engordando a máquina pública!”, “ah, mas esse dinheiro devia ir pra outras coisas”, e por ai vai…

Fazer a nossa parte ainda parece ser o mais difícil. Queremos só que os outros façam. Como dizia minha bisa: “venha a vós, mas ao vosso reino nada.”