AFun Casino Online

FlatOut!
Image default
Car Culture Vídeos

Como torrar um Audi RS3 de 1.100 cv usando fluido de freio

Nós sabemos, melhor que ninguém, que muitas vezes é difícil ter acesso a um autódromo ou uma dragstrip fechados, com toda a infraestrutura de segurança que um esporte perigoso como o automobilismo exige. Mas os riscos de acelerar em vias públicas são bem conhecidos por todos aqui – e nada justifica colocar outras pessoas em risco, especialmente com a quantidade enorme de variáveis que existem em uma situação como esta.

Não falamos apenas de colisões com outros veículos, manobras arriscadas ou da eventual perda de controle. Por vezes, o próprio carro pode ser o fator que causa uma tragédia. Como o que aconteceu com um americano, cuja identidade não foi revelada, que estava disputando um pega com seu Audi RS3 sedã em uma rodovia. Em dado momento, o carro começa a pegar fogo – e, segundos depois, o motorista descobre que está sem freios. E agora?

Ainda não é assinante do FlatOut? Considere fazê-lo: além de nos ajudar a manter o site e o nosso canal funcionando, você terá acesso a uma série de matérias exclusivas para assinantes – como , ,  e muito mais!

 

FLATOUTER

O plano mais especial. Convite para o nosso grupo secreto no Facebook, com interação direta com todos da equipe FlatOut. Convites para encontros exclusivos em SP. Acesso livre a todas as matérias da revista digital FlatOut, vídeos e podcasts exclusivos a assinantes. Direito a expor ou anunciar até sete carros no GT402 e descontos em oficinas e lojas parceiras*!

R$ 26,90 / mês

ou

Ganhe R$ 53,80 de
desconto no plano anual
(pague só 10 dos 12 meses)

*Benefícios sujeitos ao único e exclusivo critério do FlatOut, bem como a eventual disponibilidade do parceiro. Todo e qualquer benefício poderá ser alterado ou extinto, sem que seja necessário qualquer aviso prévio.

CLÁSSICO

Plano de assinatura básico, voltado somente ao conteúdo1. Com o Clássico, você terá acesso livre a todas as matérias da revista digital FlatOut, incluindo vídeos e podcasts exclusivos a assinantes. Além disso, você poderá expor ou anunciar até três carros no GT402.

R$ 14,90 / mês

ou

Ganhe R$ 29,80 de
desconto no plano anual
(pague só 10 dos 12 meses)

1Não há convite para participar do grupo secreto do FlatOut nem há descontos em oficinas ou lojas parceiras.
2A quantidade de carros veiculados poderá ser alterada a qualquer momento pelo FlatOut, ao seu único e exclusivo critério.

Podia ter acontecido uma tragédia: há tráfego na pista e o carro está em uma descida. Mas, por sorte, motorista e passageiro saem ilesos. Tudo foi filmado e publicado pelo canal 1320Video, e o registro é verdadeiramente desesperador. E também serve de lição.

O vídeo começa com uma apresentação dos carros: um McLaren 720S sobre o qual não foram dadas informações (até porque, no contexto todo, elas não importam muito) e o Audi RS3 sedã, equipado com um novo kit turbo da Iroz Motorsport (IMS), cabeçote refeito e componentes internos reforçados – tudo para entregar “mais de 1.100 cv”, segundo o próprio dono conta no vídeo. O Audi tem até um para-quedas na traseira, como os carros de arrancada.

O dono também diz que tudo foi feito em sua própria garagem, algo que fica explícito pelo adesivo que diz: “CUIDADO! ESTE CARRO PODE EXPLODIR – EU MONTEI ESSA M*RDA SOZINHO”. Um presságio bem humorado e mórbido ao mesmo tempo.

O pega, realizado em uma locação não divulgada, durou pouco tempo – o Audi leva a melhor, chegando a mais de 240 km/h. Mas, poucos instantes depois (por volta dos 4:45 do vídeo), o motorista diz que algo estava cheirando a queimado. Imediatamente o carona filma o vidro traseiro do Audi, e dá para ver faíscas subindo. Mas é só quando os carros que também estão na rodovia começam a piscar os faróis é que os ocupantes percebem que algo está muito errado.

Em instantes, vem a constatação. “Estou sem freios, mano”, diz o dono do carro.

Para piorar, a ECU do Audi entra em modo de segurança – o que, neste caso, significa que tanto o motor quanto o freio de estacionamento eletrônico são desativados. O para-quedas está travado, porque o proprietário não achou que realmente teria de utilizá-lo naquela ocasião. Resumindo: o dono o Audi e seu passageiro estão presos em um carro que está pegando fogo, sem freios, em uma descida.

É possível perceber o quanto os dois estão assustados – e, evidentemente, abrir a porta e colocar o pé no asfalto, à la Fred Flintstone, também não funciona. Com o fogo ficando mais intenso, logo o interior do Audi é tomado pela fumaça, e respirar vai ficando cada vez mais difícil. Abandonar o carro não é uma opção – a rodovia está relativamente movimentada, e o carro ainda está a mais ou menos 100 km/h. É preciso agir rápido.

A dupla considera algumas opções, como tentar virar bruscamente e parar o carro usando os muros laterais, ou encontrar um gramado na beira da pista. Por sorte, logo após à descida há um trecho em aclive e o Audi começa a perder velocidade. É o suficiente para que os amigos do dono, em outro carro, consigam se aproximar para averiguar a situação. O dono do RS3 não tem extintor de incêndio no carro, mas seus amigos têm. Quando o Audi perde velocidade suficiente, os ocupantes conseguem descer e tentam, em vão, apagar o incêndio com o extintor – prudentemente tomando o cuidado de não abrir o capô, pois isto certamente causaria uma explosão de chamas por conta da tomada repentina de oxigênio. É o mesmo efeito de soprar uma fogueira ou churrasqueira, por exemplo.

Ao todo, entre o início do incêndio e a parada completa, vão-se por volta de três minutos. Com todo mundo fora do carro, resta chamar os bombeiros e assistir ao carro ser consumido pelas chamas até o caminhão chegar.

Só depois é que foi descoberta a causa do incêndio. De acordo com a descrição do vídeo, uma linha de freio derreteu e se rompeu. Com isto, o fluido de freio espirrou sobre os discos – que estavam quentes. Como o fluido de freio é altamente inflamável, imediatamente as chamas começaram. Por não saber que a linha de freio havia se rompido, o dono bombeou o pedal algumas vezes, o que só serviu para borrifar o restante do fluido sobre os discos. As chamas rapidamente se espalharam (até mesmo por conta do movimento do carro, “soprando” ar sobre as chamas) e foram parar no cofre do motor. Como o próprio motor foi desligado pela ECU, usar o freio-motor não era opção.

Foi realmente uma questão de sorte. Caso não tivesse chegado a um aclive, o carro não perderia velocidade tão rapidamente e poderia envolver outros veículos em um acidente, ferindo ou mesmo matando pessoas que não tinham nada a ver com a história –  e com a decisão questionável e imprudente de disputar uma corrida no meio do trânsito, como estes caras fizeram.

Felizmente o prejuízo foi apenas material, com um Audi RS3 transformado em cinzas sendo colocado em um guincho. E o dono do carro não deve esquecer a experiência tão cedo.