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Audi na Fórmula 1 em 2026
A Fórmula 1 está de volta depois da sua parada para o verão, mas a grande notícia neste retorno, durante os preparativos do GP da Bélgica em Spa-Francorchamps, é a confirmação do ingresso da Audi na categoria a partir de 2026. Finalmente, depois de anos de especulações, declarações “off-the-record” e a espera pelo anúncio do novo regulamento — que era o fator decisivo para que a Volkswagen liberasse a marca e também a Porsche para a categoria.
Em seu anúncio a Audi disse que irá desenvolver um novo motor sob o comando de Adam Baker. Baker começou sua carreira na Cosworth e foi diretor de segurança da FIA entre 2018 e 2021. Antes disso ele foi engenheiro de motores e diretor de competição e testes na BMW, onde trabalhou de 2005 a 2018. Ali Baker participou do programa BMW Sauber, ainda como engenheiro de motores, e, mais tarde, já no cargo de direção, ele foi o responsável pelos programas da BMW na Fórmula E e DTM.
Para o programa da Fórmula 1, a Audi já tem as bancadas de testes em Neuburg, na Alemanha, onde fica seu centro de desenvolvimento técnico. Estima-se que o programa da Audi para a Fórmula 1 irá envolver cerca de 100 pessoas somente nesta primeira etapa do projeto.
Embora não tenha mencionado parcerias com equipes já existentes, há rumores sobre uma possível aquisição da Sauber, e a experiência de Adam Baker com equipe suíça entre 2005 e 2009 é um indício de que essa parceria pode se concretizar. Além disso, a cidade-sede da Sauber, Hinwil, fica a apenas 360 km do centro de desenvolvimento da Audi.
Os alemães até divulgaram imagens de um carro com o esquema de pintura, a livery, que eles deverão usar daqui a quatro temporadas, mas tudo, claro, deverá mudar até lá. (Leo Contesini)
Califórnia aprova banimento dos carros de combustão interna
A proposta de banimento dos carros movidos por combustão interna do Conselho de Recursos do Ar da Califórnia (CARB) foi mesmo aprovado nesta última quinta-feira (25). Com a nova regra, nenhum carro com esse tipo de motor poderá ser vendido no estado a partir de 2035. A aprovação foi comemorada como “um dos maiores feitos do CARB” e deverá influenciar ao menos outros 17 estados americanos.
O que ocorrerá nos próximos anos será interessante de se assistir. Com os carros a gasolina/diesel/etanol liberados em dois terços do país e o crescente comércio eletrônico a aquele papo sobre a mudança na forma que compramos carros poderá simplesmente transferir as vendas de carros para outros estados — usando um exemplo hipotético. Por outro lado, ele também poderá acabar reduzindo drasticamente a oferta de carros não-elétricos no restante do país por uma questão de viabilidade econômica, simplesmente.
Há ainda outra questão: a tecnologia de baterias ainda enfrenta alguns problemas — entre eles disponibilidade de matéria-prima e, claro, sua viabilidade econômica, que não está nem um pouco próxima da equivalência aos motores de combustão interna.
E embora possa parecer que as fabricantes têm 12 anos para resolver isso, a realidade é um pouco diferente, pois os carros começam a ser projetados cerca de cinco anos antes de seu lançamento. Na prática, é preciso resolver essa questão antes de 2030.
Na prática, a humanidade tem apenas cinco anos para descobrir uma forma de produzir carros elétricos em volume suficiente para substituir os modelos que serão banidos em 2035. Caso isso não aconteça, o volume de produção de carros novos irá diminuir, o que fatalmente levará ao aumento nos preços e à elitização dos carros. (Leo Contesini)
Jay Leno encontra E-Type Roadster absolutamente zero km debaixo de pilha de lixo
Sempre sonhou em achar um carro incrivelmente raro de verdade, tipo um Bugatti tipo 35 ou um Mercedes pré-guerra, escondido numa garagem? Bom, no interesse não de estilhaçar sonhos, mas de apenas colocar alguma realidade neste tipo de sonho, vamos falar um pouco de como algo assim acontece. A ideia é ajudar, porque sonho impossível, já disse o poeta, não é sonho, é pesadelo.
Veja por exemplo o comediante famoso e youtuber da 3ª idade Jay Leno. Leno é tão famoso quanto Fausto Silva ou William Bonner nos EUA, e tem uma garagem com mais de 300 carros raros e uma quantidade similar de motocicletas; a partir dessa garagem faz seu famoso programa “Jay Leno’s Garage” no Youtube.
Para gente assim, esse tipo de coisa acontece. Não uma vez, mas várias. Por alguns motivos que fazem coisas assim quase impossíveis para nós, meros mortais. O primeiro motivo é óbvio: tem dinheiro para agir sempre que a oportunidade aparece. Só isso já desqualifica 90% das pessoas normais.
Depois, vive entre gente com dinheiro, em lugares caros e chiques. Na Califórnia de Leno, existem milhares de Jaguar, Porsche, Maserati e outros escondidos nas garagens à sua volta. Tente você olhar a sua volta: só vai achar Fusca e Corcel na sua vizinhança.
Depois, é famoso colecionador, e figura pública. Gente contata ele todo santo dia, de todos os cantos dos EUA, para pedir para ficar com o carro da família que não anda mais e ninguém sabe o que fazer com ele. Na maioria dos casos, ele se diz não interessado; mas de vez em quando, aparecem oportunidades.
As histórias de Leno neste sentido são várias, e incrivelmente legais. Já achou todo tipo de carro em estado original. Esta semana, mostrou em seu programa mais um deles: Um Jaguar E-type Roadster. Essa foi incrível: pertinho de sua garagem, um velhinho acumulador faleceu, e debaixo de um milhão de quinquilharias os familiares encontraram o Jaguar, em estado quase de zero km! Claro que ligaram para Leno e ofereceram o carro…
Detalhe: ele já tem um cupê do mesmo ano, achado também em perfeitas condições, da mesma forma. Ele não procura carros: carros vem até ele. Dizem que dinheiro atrai mais dinheiro; pode ser, mas tenho certeza que no caso de carro antigo, é um fato incontestável: quanto mais você tem, mais carros você atrai. (MAO)
Lançada a RAM 1500 Classic no Brasil
Este é um movimento inteligente da RAM: trazer uma versão mais barata da sua picape grande, para combater as versões mais caras das “médias” nacionais.
Conheça a Ram 1500 Classic, lançada agora em nosso país. É um carro de uma geração anterior às 2500 e 3500, e é produzida no México. É mais simples que as RAM atuais, vem apenas com o V8 a gasolina, e parece prontinha para incomodar as picapes menores. Infelizmente, o que mais queremos saber aqui, o preço, ainda não foi divulgado pela marca.
Sabemos que é uma picape grande: 5816 mm de comprimento em um entre-eixos de 3570 mm, e pesa 2.553 kg. É também menos moderna e com acabamento um degrau inferior às americanas atuais. Mas impulsionada por um V8 potente, em época de Diesel caro, e comparada às nacionais, parece um bom negócio. Se ela couber na sua garagem…
A versão brasileira é apenas cabine dupla, com painel de instrumentos com tela de 7″ para computador de bordo, sistema multimídia com tela de 8,4″ com Apple CarPlay e Android Auto (com fios), bancos elétricos com aquecimento e ar-condicionado de duas zonas. O V8 é o Hemi 5,7 litros com 400 cv e 56,7 mkgf de torque, o mesmo da 1500 Rebel.
A capacidade de carga é pífia: 531kg. Mas consegue rebocar 3.354 kg, e o desempenho é, como se pode esperar, muito bom: 0-100 km/h em 7,7 segundos. O tanque é de 98 litros, num carro onde pode-se esperar consumo de 5 a 8 km/l. O que é sensacional: isso é um carro de luxo com caçamba, que pesa 2,5 toneladas e faz 0-100 km/h em 7,7 segundos, afinal de contas.
Espera-se um preço acima de R$ 350.000 para esta nova opção de picape no Brasil. (MAO)
AC Schnitzer oferece BMW i4 “preparado”
A AC Schnitzer é uma famosa casa de preparação de BMW, desde a época dos cupês E9 voando em Nurburgring dos anos 1970. A empresa de Aachen, é claro, se preocupa com seu futuro: com o banimento dos motores à combustão interna na Europa em 2035, o que fará depois?
A resposta hoje parece ser esta: uma versão AC Schnitzel Schnitzer do BMW i4. Trata-se de um catálogo que inclui complementos aerodinâmicos como splitter dianteiro, asas laterais para os para-choques dianteiros, um spoiler traseiro no teto, e um spoiler traseiro na tampa do porta-malas.
As rodas AC1 de cinco raios da AC Schnitzer estão disponíveis em dois acabamentos diferentes e em tamanhos de 19 e 20 polegadas, ou você pode optar pelas rodas AC4 Flow Forming, novamente em acabamentos prateados ou pretos, mas com um desenho diferente, em 20 polegadas.
Também existe um kit de molas da ACS, que reduz a altura em 20-25 mm, enquanto os espaçadores de roda disponíveis empurram as rodas para fora para aumentar a bitola e ajustar melhor a relação paralama-roda.
Mas o motor, fica sem modificação. É o mesmo do i4 original, com os 285 cv, 340 cv ou os 544 cv disponíveis de série opcionalmente pela BMW. Não que sejam carros lerdos por isso: todos os três podem atingir 100 km/h em pelo menos 6,0 segundos, e o mais potente faz a prova em 3,7 segundos. Mas não deixa de ser estranho. Terão futuro essas companhias? (MAO)
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