Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
Chevrolet Corvette ZR1 é o novo conversível mais potente do mundo
A Chevrolet apresentou ontem (30) no Salão de Los Angeles a versão conversível do seu novo “superCorvette”, o ZR1 Convertible. O modelo é o primeiro ZR1 conversível desde 1970 e também o conversível mais potente do mundo produzido em série atualmente — considerando que LaFerrari Aperta e Porsche 918 Spider já saíram de linha.
Isso porque ele mantém exatamente o mesmo powertrain de seu irmão fechado, o V8 LT5, com comando nos cabeçotes e um supercharger espetado no meio do V, capaz de produzir 765 cv — 1 cv a mais que o Pagani Huayra Roadster e 15 cv mais potente que o Lamborghini Aventador SV Roadster. A única mudança além do teto conversível é um pequeno aumento no peso com a adoção do mecanismo da capota e do reposicionamento da ancoragem dos cintos. Segundo a GM, a estrutura de alumínio não exigiu reforços e por isso a diferença de peso entre o modelo fechado e o aberto é de apenas 27 kg.
No restante a Chevrolet diz que os dois carros são exatamente iguais, incluindo o acerto de suspensão e a geração de downforce pelo pacote aerodinâmico. O desempenho é sutilmente inferior no conversível. Enquanto o cupê tem velocidade máxima declarada de 341 km/h, o conversível “passa de 200 mph”, de acordo com a fabricante. Isso significa que ele não deve ir muito além dos 320 km/h, ou a Chevrolet diria que ele vai além das 205 mph (330 km/h). A aceleração de zero a 100 km/h, como no cupê, será feita em “menos de três segundos” (a Chevrolet não divulgou o número exato de nenhum dos dois). Leia mais sobre o ZR1 neste post.
Fiat Argo terá nova versão de entrada para substituir o Palio
Lembra que há alguns dias dissemos que a Fiat encerrou a produção do Palio e continuará vendendo apenas os modelos já produzidos? Pois ela já está preparando uma nova versão de entrada do Argo para posicionar no lugar deixado pelo Palio. A apuração mais uma vez é do camarada Marlos Ney Vidal, do site Autos Segredos.
Esta nova versão irá reduzir o preço de entrada do modelo de R$ 46.800 para R$ 43.990, uma diferença de R$ 2.810. Obviamente a redução de preço significa redução do pacote, por isso o Argo de entrada vem apenas com ar-condicionado, start/stop, vidros elétricos na dianteira e travas elétricas. Limpador traseiro, desembaçador traseiro, pré-disposição para rádio, chave canivete, ajuste de altura do banco do motorista e a chave canivete com telecomando não são oferecidos nesta versão. O motor, claro, é o 1.0 FireFly de 72 cv a 6.000 rpm e te 10,4 kgfm a 3.250 rpm com gasolina e 77 cv a 6.250 rpm e 10,9 kgfm a 3.250 rpm com etanol. O câmbio é manual de cinco marchas.
Já a antiga versão de entrada, a 1.0 Drive, também ganhou um novo pacote de equipamentos, passando a ser equipada de série com sistema multimídia, volante multifuncional e duas entradas USB sem acréscimo no preço. O sistema era um opcional de R$ 2.300, o que levava o preço do 1.0 Drive para R$ 49.100.
Hyundai começa a mostrar nova geração do Veloster
A segunda geração do Veloster está pronta para estrear em janeiro, no Salão de Detroit. O modelo foi apresentado aos jornalistas americanos em um evento na Coreia do Sul. Ele ainda estava camuflado, mas já é possível ver que ele manterá as mesmas proporções da infame primeira geração, mas desta vez ganhará um pouco mais de potência para evitar fiascos como o de seu representante brasileiro.
Sim, ele ainda terá três portas, capô longo e traseira assentada, lembrando a postura de um certo batráquio. As linhas da dianteira, porém, deverão ser mais refinadas, mais limpas como na atual geração do i30. A motorização de topo continuará sendo o 1.6 turbo, com potência entre 200 e 210 cv, enquanto a versão de entrada dispensará o 1.6 aspirado em favor do 2.0 do i30, com 163 cv.
O novo Veloster terá também uma versão desenvolvida pela Hyundai N, que o transformará em um hot hatch com o mesmo 2.0 turbo de 275 cv do i30 N. Será que agora ele irá justificar o nome?
Waze lança modo para motocicletas
O Waze anunciou nesta semana uma novidade para os motociclistas na versão mais recente do aplicativo. Trata-se de um modo que otimiza a operação e o funcionamento do aplicativo para quem se desloca sobre as duas rodas.
Neste modo, o Waze terá uma variação da interface que poderá ser comandada totalmente por voz, e irá incluir rotas que podem ser utilizadas somente por motos ou veículos pequenos, além de otimizar a estimativa de tempo baseada nos outros usuários de motos, uma vez que elas podem circular nos corredores e cortar o trânsito de carros parados.
O modo já está disponível na App Store do iOS e no Google Play, na versão brasileira inclusive.
Novo Supra pode não se chamar Supra
A nova geração do Toyota Supra já está em fase avançada de desenvolvimento, e suas especificações até acabaram vazando em meio a documentos da BMW publicados na internet. Mas o que ainda não está definido é o se ele irá mesmo se chamar Supra.
Segundo o site Auto Guide, que entrevistou o vice-presidente do grupo Toyota nos EUA, Jack Hollis, o nome do carro ainda não está definido. “Temos muitas ideias e Supra está sendo considerado. Acho que é preciso discutir porque o legado do Supra é muito forte. A escolha do nome não será feita até o ano que vem. Há outros candidatos por razões muito fortes”, disse Hollis.
Isso indica que a Toyota pode estar indecisa quanto ao uso do nome Supra em um carro derivado de um BMW, e que talvez acabe visto como um sucessor “imerecido” deste nome. Por outro lado, Hollis também disse que o nome Supra é um dos mais fortes na escolha.
Aparentemente ele está tentando tornar a revelação do nome menos óbvia, uma vez que o modelo vem sendo chamado de novo Supra desde que o conceito FT-1 foi apresentado em 2014. Sem um certo suspense neste mês que antecede o lançamento (que deverá ocorrer em janeiro, no Salão de Detroit), a revelação do nome perde um pouco de impacto.
Ou será que a Toyota pensa em batizar o carro de Celica?