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Técnica

Direct Shift: como funciona o câmbio CVT com engrenagens do novo Corolla?

Na semana passada a Toyota apresentou a nova geração do Corolla, que surpreendeu ao ser anunciado com um novo 2.0 alimentado por um sistema de injeção dupla e com um inédito powertrain híbrido flex nas versões de topo. Contudo, a novidade mais interessante do Corolla — ao menos do ponto de vista técnico — é seu câmbio CVT. Ele ainda é um CVT com duas polias ajustáveis, com uma correia metálica ligando as duas e com relações fixas programadas para simular marchas, mas, apesar de ter dez "marchas", o câmbio tem somente nove relações pré-definidas. A décima relação — que na prática é a primeira — é uma engrenagem convencional que conecta o eixo piloto ao eixo de saída por meio de um conjunto de embreagens hidráulicas que desconectam as polias e conectam esta engrenagem da primeira marcha. A ideia aqui é contornar as limitações dos câmbios CVT tradicionais: a perda mecânica decorrente do uso de correias metálica — que afeta o consumo e a agilidade de resposta à ca