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O Zero a 300 é um oferecimento do , o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, (e não esqueça de ativar o sininho)!
Novo Hyundai HB20S chega por R$ 85.900
O novo Hyundai HB20S 2023 foi ançado, adiantando o que estava prometido apenas para setembro deste ano. O sedã, como esperado, é um HB20 com porta-malas saliente, e será oferecido com preços que irão de R$ 85.890 a R$ 120.990.
O HB20S não dá vantagem nenhuma em espaço interno para seus ocupantes; apenas é uma carroceria diferente com o compartimento de malas maior, e separado do habitáculo. O entre-eixos é o mesmo do hatch, 2530 mm; concorrentes como o VW Virtus tem entre-eixos maior para mais espaço interno. O carro todo, porém, é 65mm maior.
O porta-malas, grande diferença do modelo, é maior que o do carro anterior (475 litros), mas a capacidade ainda não foi informada. A tampa pode ter abertura por aproximação.
No interior, a novidade é o painel de instrumentos digital Supervision Cluster, usado nas versões de topo Platinum e Platinum Plus; e o ar-condicionado digital, com uma nova função automática.
Cruise control e limitador de velocidade são de série, assim como uma lista grande de itens: seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, central multimídia de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay, alarme, vidros elétricos e retrovisores com setas integradas.
O HB20S Platinum adiciona o painel de instrumentos digital, chave presencial, partida por botão, partida remota por meio da chave e retrovisores com rebatimento elétrico. O HB20S Platinum Plus tem a mais carregador sem fio para smartphone, start-stop, frenagem automática de emergência, assistente de permanência em faixa e alerta de ponto cego.
Sem novidades também na motorização: 1.0 de três cilindros aspirado com 80 cv, ou turbo com 120 cv. O aspirado vem com câmbio manual de 5 marchas, e o turbo, automático de seis. (MAO)
Dodge mostra Muscle-Car elétrico Charger Daytona Concept EV
O carro das fotos é o conceito que mostra como será o substituto dos Dodge Charger e Challenger. E sim, é um elétrico.
A empresa diz que é o primeiro Muscle-car elétrico, embora o mercado esteja cheio de sedãs elétricos com mais de 1000 cv. Talvez o primeiro sedã duas portas elétrico mega-potente? O fato é que a empresa, antes autoproclamada como rebelde, V8 e barulhenta, agora está inevitavelmente apostando forte no futuro eletrificado.
O carro se chama Dodge Charger Daytona Concept EV. A empresa tenta continuar cool e diferente apelando para nomenclaturas estrambólicas que deveriam soar engraçadas e legais, mas soam de gosto duvidoso. O carro tem “escapamento”, que é “Fratzonic Chambered”, e que provavelmente fará só barulho artificial e não “escapará” nada. O motor é chamado de “Banshee”.
O design do carro é feliz; chama várias referências de Dodges do passado, é claramente um Muscle car Dodge, e ainda assim é moderno e futurista. A Dodge não deu nenhum detalhe técnico sobre potência, autonomia, tração ou número de motores do tal powertrain “Banshee”.
Já o “Fratzonic Chambered Exhaust”, é anunciado como o primeiro sistema que empurra “som que evoca desempenho através de um amplificador e câmara de afinação localizada na parte traseira do veículo”. É só isso que se sabe.
A melhor especulação sobre a natureza do sistema fala de uma caixa de subwoofer dando som de V8 Hellcat, no mesmo volume do V8 em sua faixa mais barulhenta.
Oficialmente, é só um conceito. Mas provavelmente é exatamente o próximo Cherger/Challenger, já que o carro atual acaba em 2023. (MAO)
Mini JCW Pat Moss Edition chega ao Brasil por R$ 318.400 e apenas 15 unidades
Séries especiais em homenagem a pilotos não são raras. A BMW teve o M3 Johnny Cecotto, a Honda teve o NSX Zanardi, a McLaren tem o Senna, a Fiat teve as séries Schumacher no Stilo e no Seicento. O que é raro é uma série especial dedicada a uma pilota. Uma mulher que ganha corridas. Isso sim não é algo que se vê todo dia. Vasculhando a memória, só consigo lembrar do Audi Coupé Michèle Mouton Edition, de 1986.
Mas agora, a Mini decidiu homenagear a primeira pessoa a vencer uma corrida internacional com o Mini Cooper clássico: Pat Moss. Sim, você reconheceu o sobrenome: Pat Moss foi a irmã mais nova de Stirling Moss. A bordo de um Mini Cooper e ao lado da navegadora Ann Riley ela venceu o Tulpenrallye, o famoso Rali das Tulipas, na Holanda, em 1962.
Foi a primeira vitória internacional do Mini Cooper e a primeira vitória feminina na prova — a outra foi a de Rosemary Smith, cuja história já contamos aqui. Dois anos depois, o Mini Cooper venceria o Rali de Monte Carlo, em Mônaco.
Além de irmã de Stirling Moss, Pat era casada com o piloto Erik Carlsson. Junto dele, escreveu um livro sobre pilotagem esportiva, publicado na Europa em 1965 com o título The Art and Technique of Driving (A Arte e a Técnica da Pilotagem). Além da vitória geral no Rali das Tulipas de 1962, Pat Moss ainda teve uma bem-sucedida carreira no rali feminino naqueles tempos pré-WRC.
Agora, passados 60 anos desde a vitória da sra. Moss, a Mini lançou uma edição especial do John Cooper Works para homenageá-la. O carro é oferecido em preto jet, cinza melting e vermelho chili, sempre com uma faixa branca transversal, em alusão ao Mini de Pat Moss. Ainda há a assinatura da pilota no para-choques dianteiro e no painel.
Na lateral do carro, junto dos repetidores de seta, há um padrão estampado com a tulipa símbolo do rali. Este padrão se repete nas calotinhas das rodas e na base do volante e como fundo das soleiras, onde também está escrito o nome das provas vencidas pelo Mini Cooper original.
O conjunto mecânico é o mesmo dos demais Mini JCW: um motor 2.0 com turbo de fluxo duplo, 231 cv e 32,6 kgfm, capaz de levar o carro da sra. Moss do zero aos 100 km/h em 6,1 segundos e aos 246 km/h. O câmbio é automático, com oito marchas e a tração é dianteira, claro. O pacote mecânico é completado pela suspensão ajustável, freios Brembo com pinças de quatro pistões e discos ventilados na dianteira.
Por dentro, além das tulipas e da assinatura da pilota, há o sistema de áudio premium da Harman/Kardon, HUD, sistema multimídia com tela de 8,8 polegadas. As 15 unidades do Mini JCW Pat Moss Edition já podem ser encomendadas por R$ 318.390 nas concessionárias da marca. As entregas começam em setembro. (Leo Contesini)
Funcionário da Porsche é promovido por causa de sua coleção de carros em escala
A maioria das pessoas que conheço tem muito mais modelinhos de carros em escala do que deveria um adulto que goza das plenas faculdades mentais. Mas isso aqui já é outro nível.
O rapaz que vocês podem ver nas fotos é o Sr. Kiwi Zhou. Ele trabalhava no departamento de vendas da Porsche na China, e certo dia a empresa realizou uma competição interna, cujo prêmio foi um modelo do 911 50 Jahre Edition. Zhou ganhou o modelo, e adorou. Isso foi há nove anos.
Agora, sua coleção é imensa: 900 carrinhos. Tão grande que acabou no Porsche Experience Center em Xangai. Bem, não ela inteira; 480 de seus carrinhos, em um enorme quadro com as letras PORSCHE por cima. Simplesmente não existia espaço para todos os carrinhos.
Na verdade, a coleção de Zhou e sua paixão pela marca cresceram a tal ponto que a empresa decidiu promovê-lo ao departamento de relações públicas, onde agora é gerente. E seus modelos se tornaram bastante úteis para a marca. Que coisa legal isso; a única coisa que miniaturas me deram foi um buraco na conta bancária e a frustração de serem destruídas durante faxina da casa.
“Não há limite para minha coleção agora”, diz Zhou, “adicionar cerca de 100 carros à coleção todos os anos é minha meta. Sempre haverá algo que me faltará, e na verdade estou esperando que alguns novos modelos cheguem amanhã. Este é o meu nono ano com a Porsche e chegarei a 900 carros. Então talvez no próximo ano eu possa chegar a 1000!”
A Porsche não informa se Zhou é casado. (MAO)
Ferrari exclusiva do Conde Volpi di Misurata vai à leilão.
O jovem Conde Giovanni Volpi di Misurata, de Veneza, era um entusiasta de competição nos anos 1950/1960, que fundou a Scuderia Serenissima. A Scuderia inicialmente correria apenas com Ferraris, o que tornou o Conde o melhor cliente da marca de Maranello. Depois, ao criar a ATS com os demitidos da Ferrari na noite do facão de 1962, seria proibido de receber carros zero km pelo Commendattore; mas esta história é de antes disso.
Em 1961, o Conde encomendou na Ferrari, não para sua equipe de corrida, mas para seu uso pessoal, uma Ferrari topo de linha. Naquela época, isso significava uma 400 Superamerica Series I Coupe Aerodinamico. A série “America” era para gente realmente rica; sob encomenda apenas, e com os maiores V12 disponíveis então em Maranello. Neste caso, 3.967 cm³ e 320 cv.
Mas o Conde queria um carro diferente: especificou uma carroceria toda em alumínio, a um preço extra que a gente chora só de imaginar. O carro de Volpi é o único 400 Superamerica em alumínio, de um total de apenas 14 fabricados.
Desde que o Conde vendeu o carro em 1962 (durante a briga com a Ferrari), o carro pertenceu a um pequeno punhado de pessoas, e rodou menos de 25.000 km. Sua condição não é perfeita hoje, mas foi claramente cuidada ao longo de sua vida. Agora está sendo oferecido à venda no leilão de Pebble Beach da Gooding and Company. Estima-se que seja vendido por entre US$ 4 e US$ 5 milhões. (MAO)
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