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Zero a 300

Ducati-Bentley | O psicodélico Rodin FZERO | Meio milhão de Toros e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Uma Ducati Diavel Bentley. Sério.

A Ducati hoje é uma subsidiária da Lamborghini. A Lamborghini, por sua vez, é governada pelo seu dono alemão, a Audi. A Audi, como sabemos é da VW. A VW por sua vez é dona também da Bentley inglesa. Essa convoluta salada de marcas, que no fim são todas VW, parece ser motivo suficiente para alguém conseguir aprovar esta ideia sem pé nem cabeça: uma Ducati-Bentley.

O que tem a ver Bentley com moto Ducati? Absolutamente nada a não ser o fato de que ambos são produtos de luxo, caros. Mas claro que isso não impede o mash-up alemão. A história que contam é que esta Ducati Diavel com logotipos Bentley é uma homenagem ao Batur, o ultra-exclusivo cupê Bentley que custa vários milhões de dinheiros, e do qual existem apenas 18 carros. É uma série limitada de 550 motocicletas.

A cor vem do portfolio da Mulliner, casa de personalização da Bentley, e chama-se Scarab Green, verde-besouro.  As rodas forjadas também combinam com as do Batur. Além disso, os designers da Ducati e da Bentley trabalharam juntos para tentar combinar os veículos de duas e quatro rodas tanto quanto possível. Componentes como as entradas de ar, o para-lama dianteiro, a carenagem e o tanque de combustível foram todos esculpidos para lembrar o cupê.

As primeiras 500 motos terão preço de US$ 70.000 (R$ 345.100) cada, nos EUA. Depois, uma edição especial da edição especial chamada “Diavel for Bentley Mulliner” estarão disponíveis exclusivamente para clientes da Bentley Mulliner. Esses clientes poderão personalizar a cor e os acabamentos de suas motocicletas ao seu gosto, com inúmeras opções possíveis. Esta começa em US$ 90.000 (R$ 443.700).

A Diavel em si não muda nada mecanicamente: continua uma pseudo-cruiser-psicodélica-superpotente-italiana, com um V4 de 1,2 litro e nada menos que 168 cv. A empresa está atualmente aceitando depósitos para ambos os modelos, e garante que em breve, estará esgotada. Sei. As entregas estão previstas para começar no meio de 2024. (MAO)

 

Rodin FZERO próximo da produção “em série”

A maioria das startups de supercarros não consegue chegar a produção; mas parece que o mais maluco de todos os supercarros, e um vindo de uma ilha perdida no fim do mundo chamada Nova Zelândia, parece que conseguiu: conheça a versão que promete ser de produção do Rodin FZERO.

Os testes dinâmicos do FZERO acabaram de começar na Ilha Sul da Nova Zelândia. A equipe divulgou um conjunto de imagens do carro, além de um vídeo do CEO da empresa e responsável pelo design e engenharia do carro, David Dicker, entrando na pista pela primeira vez.

Dicker, um desses “bilionários da tecnologia”, decidiu construir um carro que pudesse rodar em um circuito mais rápido do que um carro de F1. Sim, por mais louco que pareça, foi isso que a empresa prometeu na revelação estática do ano passado. Não é tão impossível quanto parece: ao contrário de um carro de F1, não há regulamento a ser seguido aqui.

A empresa diz que o FZERO, com sua estrutura toda em fibra de carbono, pesa apenas 698 kg e é capaz de gerar impressionantes 4.000 kg de downforce máximo, embora não saibamos a que velocidade. Sabemos, no entanto, que ele tem uma velocidade máxima projetada de 360 km/h e que é movido por um motor V10 biturbo de 4,0 litros e 1.013 cv, projetado pela própria empresa, auxiliado por um motor elétrico de 177 cv acoplado diretamente no virabrequim.

A empresa quer disponibilizar este motor à venda em separado para aplicações de competição, o que nos faz pensar se esse é o verdadeiro objetivo aqui, e se o FZERO existe principalmente para chamar a atenção para o projeto do trem de força. A empresa parece determinada a levar o carro à produção, em uma série limitada de 27 exemplares. Preço e data de lançamento não foram informados ainda. Em Gotham City, o bilionário Bruce Wayne mal pode esperar. (MAO)

 

Este é o último Chrysler sedã

Além de ser o último ano para o Charger e o Challenger, 2023 marca o último ano em que a Chrysler produzirá o sedã 300C, também. A marca anunciou uma tiragem limitada de 2.200 veículos para comemorar o fim, e esta tiragem limitada chegou ao fim no início desta semana. Sim, acabou a produção do Chrysler 300C.

O primeiro 300C, ano/modelo 2005

Este exemplar vermelho da foto é o último Chrysler 300C, o fim da linha de um dos sedãs de tração traseira de maior sucesso construídos por uma empresa americana desde a década de 1970. O 300C encerra sua vida 18 anos depois de estrear no ano/modelo 2005. Naquela época, o 300C era movido por um V-8 de 340 cv. O 300C final tem 485 cv, mas é essencialmente o mesmo carro, uma versão americana do Mercedes-Benz E-class W210, aquele famoso pelos dois faróis redondos.

A Stellantis diz que a tiragem limitada do 300C se esgotou 12 horas após seu anúncio. O 300, o Charger e o Challenger podem ser muito antigos, mas em mais uma prova de que veículos excelentes podem durar muito no mercado, o entusiasmo por eles durou até o fim; como sempre nesses casos, não é declínio de vendas que dita seu fim, e sim fatores externos.

A Chrysler, como marca de veículos, parece estar definhando; com o fim do 300C, agora só resta a minivan Pacifica com o logotipo. Os modelos Dodge terão um substituto elétrico (que, aparentemente, manterá versão a gasolina também), mas a Chrysler ainda não anunciou qualquer tipo de plano para uma substituição do 300C. (MAO)

 

Fiat comemora meio milhão de Fiat Toro

Inovação. Sempre vem carregada de controvérsias, e na maioria das vezes, é um fardo; o reconhecimento só vem muito depois. Muitas vezes, o inovador é o aríete que derruba paredes, mas é destruído no processo; quem vem depois é que se aproveita dos espólios da batalha.

Mas não é o caso aqui. O Fiat Toro é o carro que provou que é possível sucesso com uma picape média cabine dupla monobloco em plataforma de tração dianteira. Não é o primeiro exatamente (a Oroch veio pouco antes), mas desde 2016 mostrou um caminho diferente para as picapes. Fez tanto sucesso que agora tem um irmão maior de nome Rampage, que é outro sucesso.

Agora, a marca anunciou que a Toro acaba de alcançar o marco de 500 mil unidades produzidas no Polo Automotivo de Goiana da Stellantis, em Pernambuco. É isso mesmo: já existe meio milhão dessas picapes rodando por aí. Barrabás.

“Ao longo de sua trajetória, a Fiat Toro vem se destacando na história da indústria automotiva brasileira ao trazer inovações para o mercado, além de vencer diversas premiações. Chegar à marca de meio milhão de unidades produzidas é a comprovação de que, mesmo em um segmento tão competitivo, o modelo é o preferido no coração dos consumidores brasileiros”, disse o vice-presidente da Fiat para a América do Sul.

Hoje é a segunda picape mais vendida do Brasil, atrás apenas da Fiat Strada. No acumulado do ano até novembro, foram mais de 46 mil unidades de Toro vendidas no Brasil com uma participação de 50% em sua categoria. Somando aos resultados da Strada, a Fiat tem 43% de participação no mercado brasileiro de picapes.

A linha atual começa na Endurance Turbo 270 Flex AT6 Flex, por R$ 149.900, e vai até a Ultra Turbodiesel 4×4 AT9 Diesel, que custa R$ 210.990. Um carro nesse preço vendendo tanto é uma mina de ouro para a empresa. Parabéns à Fiat; seu sucesso prova que brasileiros sabem realmente o que brasileiros querem. (MAO)