Neste fim-de-semana está rolando o Brazil Classics Show, em Araxá/MG, e o FlatOut está lá! Ficamos inspirados e também decidimos separar alguns clássicos na lista de hoje do . Alguns são originais, outros customizados. Há nacionais e estrangeiros. Em comum, são todos da década de 1950 – que tinham mais variedade do que geralmente se costuma lembrar. Quer ver só?
Antes de prosseguir, vale lembrar: esta é uma situação diferente das listas de anúncios de pessoa física, que seguem uma ordem cronológica: escolhemos a dedo os carros desta lista, e todos são interessantes em nossa opinião, cada um por suas razões. Entendido? Então vamos lá!
Começando por um ícone entre os 4×4: o Land Rover Series 1, que deu origem ao Defender. Se o Series 1 foi fabricado entre 1948 e 1958, este exemplar está para os mais antigos – foi fabricado em 1950. O proprietário diz que a estrutura do Land Rover está muito íntegra e o nível de originalidade é alto, porém é necessária uma revisão geral pois o carro ficou muito tempo parado com o dono anterior. O Land Rover acompanha algumas peças sobressalentes e um jogo extra de pneus. Nos parece um bom ponto de partida para uma restauração. [highlight].[/highlight]
Se você curte o visual dos carros dos anos 1950 mas gostaria de algo com mecânica mais moderna e desempenho mais empolgante, dê uma olhada neste Chevrolet Bel Air 1957: ele recebeu um V8 small block 327 (5,4 litros) retificado, com carburador Edelbrock Quadrijet e câmbio automático Turbo Hydramatic 350, de três marchas. O anunciante diz que o motor tem cerca de 50.000 km, e que diversos sistemas do carro são novos, como a tubulação do sistema de arrefecimento, os flexíveis dos freios e elétrica. [highlight].[/highlight]
Este é um Volkswagen Fusca 1959, importado da Alemanha, originalmente com motor boxer 1200 de 30 cv, na bonita tonalidade Verde Jade com interior de lã marrom. O carro está muitíssimo bem conservado, com carroceria, faróis, lanternas, rodas e calotas originais. O motor, porém, foi trocado por um boxer 1300 de 45 cv na década de 1970. Trata-se do Fusca mais antigo anunciado no GT40 atualmente. [highlight].[/highlight]
Este é um Land Cruiser 1959 – nada menos que o jipe que deu origem ao nosso conhecido Toyota Bandeirante. Ele tem um motor a diesel Perkins de 3,3 litros e 70 cv e, segundo o anunciante, foi totalmente restaurado, apresentando excelente estado de conservação. Ele tem snorkel, discos de freios da Kombi na dianteira, revestimento em curvim bege e rodas de 16 polegadas. [highlight].[/highlight]
Era assim um roadster esportivo britânico retrô em 1952 – ano em que foi fabricado este MG TD Midget de quarta geração. “Retrô” porque mantinha a mesma construção básica desde a primeira geração (MG TA), lançada em 1936. O MG TD tinha melhorias incrementais, como suspensão independente na dianteira e rodas de aço estampado com pneus mais largos. O motor é um quatro-cilindros de 1,3 litro e 57 cv, acoplado a uma caixa manual de quatro marchas, que era totalmente nova no MG TD. [highlight].[/highlight]
A Ford F-75, versão picape da Rural, é uma visão até comum – especialmente no interior do Brasil, onde muitas ainda estão na labuta. Muito mais raro é ver uma Willys Jeep Truck, que é a primeira versão da F-75 – muito mais parecida com o Jeep Willys que lhe deu origem e apelidada “Bicudinha” por causa do formato da grade dianteira. Este exemplar foi fabricado em 1951 e, segundo o anunciante, tem a estrutura toda original e está bem conservada. O quatro-cilindros de 2,2 litros original foi trocado por um seis-cilindros de 2,6 litros BF-161 de 90 cv, motor mais comum de se encontrar nas picapes e peruas Willys no Brasil, e o câmbio é manual de quatro marchas. [highlight].[/highlight]
Este aqui está sob medida para uma coleção de banheiras norte-americanas icônicas: um Cadillac Series 62 Coupe de Ville 1957 – o primeiro modelo da Cadillac a receber esta denominação. Responsável por mover o enorme cupê de 5,5 metros de comprimento e mais de duas toneladas é um V8 de 5,4 litros com comando no bloco e 160 cv acoplado a uma caixa automática de quatro marchas. O anunciante diz que o carro foi completamente restaurado (chassi, carroceria, mecânica, elétrica, interior e acabamentos) usando componentes importados dos Estados Unidos. [highlight].[/highlight]
Em nome da variedade, mostrando que os anos 50 não se resumiram a jipes e barcas com rabo-de-peixe, incluímos na lista este Romi Isetta 1957, versão brasileira do Iso Isetta, que no lugar do motor monocilíndrico BMW de 300 cm³ e 13 cv, recebeu o quatro-cilindros da Honda CB750 Four – a famosa Sete Galo – com todos os seus 82 cv. Este exemplar é relativamente conhecido no Brasil – há alguns anos, quando tinha a carroceira amarela, participou de programas de TV e foi tema de matérias em revistas especializadas. [highlight].[/highlight]
Se você quer um clássico dos anos 50 que saia do lugar-comum, este é um bom candidato: um Mercedes-Benz 170Da W136, fabricado em 1951 e movido por um quatro-cilindros a diesel de 1,7 litro e 36 cv. O W136 foi lançado na década de 1930 e era um dos maiores sucessos da Mercedes-Benz antes da Segunda Guerra Mundial. Após o conflito, a fabricante conseguiu recuperar ferramental e componentes para relançar o modelo, que foi seu carro mais vendido até 1953. O anunciante diz que este exemplar foi totalmente restaurado recentemente seguindo os padrões originais. [highlight].[/highlight]
Por fim, temos aqui um Plymouth Belvedere Deluxe Coupe de terceira geração, fabricado em 1959 e equipado com o motor básico – o seis-em-linha Powerflow de 3,8 litros e 136 cv, acoplado a uma transmissão automática atuada não por uma alavanca, mas por botões para seleção das marchas no painel. Segundo o anunciante, o exterior do carro foi restaurado, mas os revestimentos internos são originais. [highlight].[/highlight]