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Entrada da Andretti Cadillac na F1 é negada

Um novo participante na Fórmula 1 é sempre algo que desperta o interesse dos fãs; ainda mais um com as credenciais desse: a Andretti já seria famosa o suficiente para nos deixar animados, mas o mais legal é que viria com o respaldo da GM, e motores de marca Cadillac. Uma equipe americana que realmente prometia.

Mas para todos os entusiasmados com a perspectiva de outra equipe americana, e a General Motors, ingressar no grid da Fórmula 1, a notícia é um balde de água fria: a oferta da Andretti Global para ingressar no grid em 2025 ou 2026 foi negada.

O motivo dado pela categoria é o de não aumentar o tamanho do grid: “Nosso processo de avaliação estabeleceu que a presença de uma 11ª equipe não traria, por si só, valor ao Campeonato. Embora o nome Andretti traga algum reconhecimento para os fãs da F1, nossa pesquisa indica que a F1 traria valor à marca Andretti, e não o contrário.” – disse a entidade. A F1 também citou a esperada falta de competitividade, a falta de valor comercial e outros fatores como motivos para sua decisão de negar a inscrição da equipe.

Deve ter doído ouvir isso. O grande Mario Andretti, campeão de F1, vencedor da Indy 500, pai do CEO da Andretti Global, Michael Andretti, e um ícone em dois continentes, hoje um senhor com 83 nos de idade, disse no Twitter X: “Estou arrasado. Não direi mais nada porque não consigo encontrar outras palavras além de devastado.”

Oficialmente, a resposta da Andretti Cadillac foi que “revisamos as informações que a Formula One Management Limited compartilhou e discordamos veementemente de seu conteúdo.” A equipe foi adiante dizendo que “Andretti e Cadillac são duas organizações globais de automobilismo de sucesso, comprometidas em colocar uma equipe genuína americana na F1, competindo ao lado dos melhores do mundo. Estamos orgulhosos do progresso significativo que já fizemos no desenvolvimento de um carro e motor altamente competitivo, com uma equipe experiente por trás dele, e nosso trabalho continua em ritmo acelerado.”

A equipe, parece, ainda tem chance de entrar no ano de 2028. Parece que a celeuma é a respeito dos motores. A equipe teria que comprar motores de um fabricante existente já no grid para os primeiros anos de competição, até o Cadillac ficar pronto. A Fórmula 1 quer que a Andretti resolva esta situação com a General Motors antes de permitir sua entrada.

“Neste caso, haveria fatores adicionais a serem considerados em relação ao valor que o Candidato traria para o Campeonato, em particular no que diz respeito a trazer um novo OEM de prestígio para o esporte”, disse a F1. A vontade dos Andretti, acredito, deve ser de mostrar exatamente à F1 onde ela pode introduzir esse “novo OEM de prestígio”. Mas já investiu muito na nova empreitada, e por isso tem que continuar jogando o jogo. (MAO)

Mercedes-Benz lança acessório para um carro de 60 anos de idade

Um fabricante de automóveis lançando um acessório qualquer, como um rack para esquis de neve, não é normalmente uma notícia que valha mencionar. Mas quando um fabricante, em pleno 2024, lança um acessório para um carro que fabricou apenas entre 1957 e 1962, a gente para, e tenta entender o que está acontecendo aqui, não?

O carro é o Mercedes-Benz 300 SL Roadster, lançado em 1957 para substituir o cupê “asa de gaivota”. O acessório é uma reedição de algo dos anos 1950: um suporte para ski desenhado exclusivamente para o carro sem capota rígida. Era um acessório raro, cobiçado hoje em dia. Agora pode ser comprado novinho.

Assim, os felizes proprietários do 300SL Roadster podem mais uma vez se aventurar em uma elegante viagem de esqui nas montanhas no inverno. A Mercedes-Benz anunciou a volta desse porta-esquis retrô, anunciando uma estreia pública na Retromobile 2024 em Paris, que começou hoje.

Além de uma postagem no Instagram, não há muito mais informação; mas sabemos que o equipamento estará disponível para compra nos Mercedes-Benz Classic Centers mundo afora. Certamente não será barato, mas faz uma viagem à sua chique estação de esqui preferida algo extremamente estiloso. Mesmo que você não saiba esquiar.

Um absurdo colocar um clássico valiosíssimo na neve? Não; o carro vale tanto que qualquer dano é proporcionalmente ínfimo. Loucos somos nós, que andamos com carros que valem mais de 60% da nossa renda anual; um 300 SL representa uma ínfima e irrelevante parcela da renda anual de seus donos; se perder um, compra outro. (MAO)

BMW M4 Competition xDrive ganha ainda mais potência

A pequena atualização para o ano/modelo 2025 dos BMW série 3 e 4 trouxe uma atualização maior para o M4, nas versões cupê e conversível. Sei o que você está pensando; não, a grade gigante e ofensiva continua lá.

Embora a maioria das mudanças esteja centrada em pequenas e discretas mudanças de aparência, a maior novidade é que o M4 Competition xDrive conversível e cupê receberá 20 cv de potência extras. O total agora é nada menos que 530 cv. O BMW M4 Competition 2025 com tração traseira permanece com 503 cv, enquanto o M4 básico, o que tem câmbio manual de seis marchas opcional, vem com “apenas” 473 cv.

O aumento de potência dos modelos M4 Competition com tração integral não se traduz em tempos de aceleração mais rápidos ou aumentos na velocidade máxima; continua fazendo o 0-96 km/h em 3,4 segundos (3,6 no conversível).

As mudanças estéticas são mínimas, mas existem: faróis redesenhados, com faróis baixos e altos agora incorporados no mesmo módulo de LED. Enquanto isso, as novas luzes diurnas DRL com design diferente também funcionam como piscas. As lanternas traseiras foram melhoradas, com tecnologia proveniente da edição limitada do BMW M4 CSL, com “efeito laser”. Existe mais uma opção de rodas de liga leve forjadas em prata brilhante, é há pequenas mudanças nos logotipos. E só.

Os preços para o novo BMW M4 começam em US$ 79.100 nos EUA, e chegam nos US$ 95.300 para o M4 Competition xDrive Conversível. A produção desta nova versão 2025 começará em março. (MAO)

Quatro telas e nenhum botão no Jeep Wagoneer elétrico

A Jeep americana mostrou mais do seu carro totalmente elétrico, o Wagoneer S, esta semana. É o primeiro veículo elétrico global dedicado da marca e está pronto para fazer sua estreia no mercado ainda este ano. Embora existam diversas variantes disponíveis, no topo de linha, o modelo principal terá até 600 cv e será capaz de acelerar de 0 a 96 km/h em apenas 3,5 segundos.

Como tal, está fortemente focado no luxo. A Jeep apregoa sua integração “perfeita” de tecnologia com “detalhes artesanais meticulosamente elaborados”. O painel integra até quatro telas diferentes de maneira semelhante ao Grand Wagoneer atual. Parece que não existe um único botão físico no painel. Se isso estiver correto, será a primeira vez que o Jeep seguirá esse caminho.

A Jeep diz que os ocupantes desfrutarão de um teto solar panorâmico de painel duplo e terão a opção de adicionar um sistema de som McIntosh de 19 alto-falantes exclusivo do segmento, e um dos melhores sistemas de áudio do mercado.

As vendas do Wagoneer S estão programadas para começar ainda este ano. Será o primeiro produto Jeep a utilizar a plataforma STLA Large BEV-Native da Stellantis, representando um passo significativo no portfólio global de veículos elétricos da marca. A mesma arquitetura também estará por baixo do Dodge Charger de próxima geração; o que significa que poderá, também, ter versão a gasolina como o Dodge. (MAO)