Sexta-feira, você chega do trabalho, pega seu Lotus 49 de F1 no rFactor e vai direto para Nürburgring Nordschleife. Você está a 300 km/h, mas a única sensação que o carro te responde é uma leve resistência e algumas vibrações do force feedback do seu volante.
Nesse caso, o realismo do simulador se resume à física do jogo, então você dificilmente saberá como é estar a 300 km/h sem uma asa traseira para gerar downforce, ou calçado somente naqueles pneus diagonais sulcados. A menos que você tenha um daqueles cockpits com hardware de movimento, como estes que encontramos em nossas andanças pela web.
Estes pedaços de carros antigos são os cockpits feitos pelos britânicos da . Eles são réplicas com dimensões exatas dos monocoques dos clássicos de F1 da década de 1960 — como o Lotus 49 de Jim Clark e Graham Hill, a Ferrari 312 de Chris Amon, Lorenzo Bandini e Jacky Ickx, o Honda RA300 de John Surtees e o Eagle MK1 de Dan Gurney — e foram desenvolvidos com a lógica de movimentos do simulador rFactor 2 Historic.
Os cockpits são feitos de plástico reforçado com fibra de vidro, e vêm com bancos, para-brisa, retrovisores cônicos e santo-antônio idênticos aos dos F1 da época. Se você não fizer questão do movimento e se contenta simplesmente em estar em um monocoque ao estilo clássico (vídeo acima), . O hardware de movimento é opcional das versões mais caras, que partem de £ 8.495 (R$ 33.000), já com os três monitores de 23 polegadas e o sistema surround de cinco canais, e podem ficar ainda mais caros de acordo com a seleção de hardware que você escolher.
São preços salgados, claro, mas mesmo assim, eles são a forma mais barata de recriar a experiência de pilotar um clássico da F1. Ou você pode tentar construir seu próprio cockpit-simulador, mas isso é assunto para um próximo post.