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Extintores podem voltar a ser obrigatórios

Sabe aquele extintor ABC que você tirou do carro ou simplesmente deixou vencer desde que sua obrigatoriedade foi suspensa? Pois é melhor colocá-lo de volta só por precaução. Apesar do Conselho Nacional de Trânsito ter decidido que eles não são necessários nos carros de passeio, a Câmara dos Deputados está propensa a torná-los obrigatórios novamente.

A Comissão de Viação e Transportes, da Câmara dos Deputados, aprovou o Projeto de Lei 3404/15, do deputado Moses Rodrigues, que pretende alterar o Código de Trânsito Brasileiro, incluindo o extintor de incêndio como equipamento obrigatório para automóveis, utilitários, camionetas, caminhonetes e triciclos de cabine fechada.

O texto do deputado vai contra a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada em setembro de 2015, que tornou facultativo o uso do extintor nestes veículos. Contudo, para o relator do projeto, o deputado Remídio Monai, o equipamento é útil para combater “pequenos focos de incêndio”.

Em sua decisão, Monai perguntou “quantos de nós já não passamos por veículos parados às margens da via, com o pó branco do extintor jogado sobre o motor, resultado do combate eficaz a um foco de incêndio?” e mencionou que o custo do extintor é “insignificante em relação ao custo do veículo, ainda mais se considerados os benefícios advindos de sua adequada utilização”.

O fato de ter sido aprovado pela Comissão de Viação e Transportes felizmente não significa que o projeto já foi aprovado e que os extintores voltarão a ser obrigatórios.

O texto agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde será analisado dentro dos aspectos legais e ainda precisa passar pelo do Senado, onde terá que ser aprovado pelas mesmas comissões da Câmara. Por tramitar em caráter conclusivo, ele não precisa ser votado no plenário, o que significa que, aprovado pelas comissões seguintes, ele entrará em vigência em 30 dias, caso não seja vetado pelo presidente da república. Coloca casaco…

Volkswagen confirma produção do novo Polo e Virtus no Brasil

Menos de uma semana depois da apresentação da nova geração do Volkswagen Polo, a marca alemã confirmou nesta quinta-feira (22) que o modelo será produzido em sua fábrica de São Bernardo do Campo/SP, bem como o sedã Virtus, que ainda não foi revelado ao público.

A produção do hatchback está prevista para iniciar em setembro, com o modelo chegando as lojas antes do final deste ano — possivelmente em outubro ou novembro. A produção do sedã começa logo em seguida, em novembro, porém chegará às ruas somente em 2018, entre fevereiro e março.

A Volkswagen não confirmou as versões nem motorizações que serão oferecidas por aqui, porém é quase certo que ele seja oferecido nas versões Trendline, Comfortline e Highline, que também serão oferecidas na Europa, equipadas com os motores 1.6 MSI, 1.0 TSI e, talvez, com o 1.4 TSI, matando as versões mais baixas do Golf e as mais altas do Fox.

Porsche já vendeu todos os 911 GT2 RS previstos

O Porsche 911 GT2 RS ainda nem foi apresentado por completo oficialmente, mas isso não foi um empecilho para que os clientes fiéis da marca assinassem um cheque nominal de 260.000 euros (aprox R$ 950.000) à fabricante. Todos os 1.000 exemplares previstos do 911 GT2 RS já foram vendidos, segundo a revista alemã Auto Bild.

O modelo, como sabemos, foi apresentado apenas de portas fechadas, estacionado sobre o palco durante o lançamento de Forza Motorsport 7, e até agora não se sabe quais são as especificações técnicas do esportivo. Tudo o que sabemos é que ele terá o eixo traseiro esterçante dos irmãos menos radicais (Turbo/Turbo S e GT3), um diferencial com vetorização de torque, e um tradicional flat-6 com dois turbos para mover apenas as rodas traseiras.

Contudo, a revista Automobile, que pegou uma carona com o protótipo de desenvolvimento do carro, disse que o 3.8 biturbo irá produzir 700 cv e 76,3 mkgf para levar o GT2 RS aos 100 km/h em 2,9 segundos e aos 340 km/h. Os primeiros carros serão entregues no início do segundo semestre na Alemanha.

Update 14:20: o YouTuber Alejandro Salomondrin afirma em seu vídeo mais recente que, como membro do programa de clientes VIP da Porsche, ele afirma com convicção que a fabricante sequer começou a oferecer os carros aos clientes preferenciais. 

Piloto de testes da Bugatti diz que Chiron talvez não chegue aos 480 km/h, mas passará dos 450

Ontem a Hennessey anunciou que pretende fazer seu próximo supercarro, o botão de atualizar F5, passar dos 460 km/h e, talvez, chegar aos 480 km/h  (300 mph)— uma provocação diretamente remetida à Bugatti, que ainda não sabe qual a velocidade máxima do Chiron.

A fabricante europeia, claro, está de olho no texano abusado, e por isso deixou seu piloto de testes, Andy Wallace, falar algumas verdades sobre o Chiron. Em entrevista à revista/site Popular Mechanics, Wallace sugeriu que o Chiron irá superar tranquilamente seu limite eletrônico de 420 km/h, mas dificilmente passará das 300 mph (482 km/h). O motivo? Pneus.

Segundo Wallace, as válvulas de roda do Bugatti pesam apenas 2,5 gramas, mas a 480 km/h a aceleração faz com que elas pesem 7,2 kg. Além disso, ainda não há pneus capazes de lidar com as cargas e forças atuantes a 480 km/h, mas Wallace deu a entender que a Michelin já está cuidando disso. Atualmente o Chiron usa basicamente os mesmos pneus do Veyron, por isso sua velocidade é limitada a 420 km/h.

Se a Michelin um dia conseguir entregar os pneus de 480 km/h, não será muito difícil para o Chiron superar o atual recorde de 431 km/h do Veyron Super Sport com seus 300 cv extras. Nem que seja por apenas 5 km/h.