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FCA registra a marca ‘Cuda (de novo)
Já faz alguns anos que a ideia de um novo Barracuda – a versão Plymouth do Dodge Challenger na década de 1970. Já em julho de 2015 noticiamos que a marca Barracuda havia sido registrada nos EUA pela Fiat Chrysler Automobiles – e um mês depois, em agosto, a própria FCA chegou a mostrar para os funcionários o projeto do novo Barracuda, que passaria a ser vendido sob a marca Dodge e seria um pouco menor que o Challenger. Na época, acreditava-se que o Dodge Challenger ganharia uma nova geração em 2018, e que Barracuda seria seu irmão menor, ambos com a mesma plataforma emprestada do Alfa Romeo Giulia.
Hoje sabemos que isto não aconteceu, e não se falou mais no assunto… até agora. A imprensa americana descobriu que a Dodge registrou a marca ‘Cuda junto ao Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA – especificando seu uso em “veículos terrestres, especificamente, carros de passeio” – no último dia 12 de outubro. É a terceira vez que a marca é registrada: a primeira foi em 2010 e a segunda, em 2017, quando renovou-se o registro. A diferença é que, nas duas ocasiões, apenas o nome foi registrado, sem definir seu uso.
Embora “‘Cuda” e “Barracuda” sejam marcas diferentes (o primeiro refere-se a um nível de acabamento do segundo), o novo registro dá margem para diversas especulações. O site Muscle Cars and Trucks, que descobriu o registro, acredita que ‘Cuda pode ser uma nova versão para o Dodge Challenger, que ainda não demonstra sinais de cansaço mesmo aos 12 anos de idade (a atual geração foi lançada em 2008). A publicação até insinua que “Challenger ‘Cuda” pode ser o nome da primeira versão híbrida do modelo – prospecto que não é dos mais animadores para quem torce por algo mais fiel às raízes.
Não podemos esquecer que ainda existe a possibilidade de o novo registro ser apenas mais uma medida para proteger a propriedade da marca ‘Cuda. Veremos. (Dalmo Hernandes)
Mick Schumacher pode estrear na F1 pela Haas
A Haas F1 anunciou que não irá renovar os contratos de Romain Grosjean e Kevin Magnussen para a temporada de 2021, o que abre duas vagas na equipe para o próximo ano. O anúncio parece uma boa notícia para Nico Hulkenberg e Sergio Perez, que até agora não sabem se estarão na categoria no ano que vem, mas, segundo o jornal italiano Gazzetta dello Sport, as duas vagas já têm dono: Mick Schumacher e o russo Nikita Mazepin serão os pilotos da Haas em 2021.
A informação é apurada pelo jornal, mas ainda não há nada oficial. A própria Haas se limita a dizer que as portas estão abertas e que só depende da Ferrari — Mick Schumacher faz parte do programa de novos pilotos da Scuderia.
Contudo, paralelamente a esta apuração da Gazzetta italiana, há os rumores de que Mick Schumacher irá estrear na F1 pela Alfa Romeo, já que o contrato de Kimi Raikkonen está chegando ao fim neste ano e o próprio piloto já mencionou ao amigo Toni Vilander (sim, o piloto de endurance) que não vê motivo em continuar na F1 só para encher o grid. Com a aposentadoria de Kimi Raikkonen, seu lugar poderia ser ocupado por Mick Schumacher, que já deveria ter pilotado o carro da Alfa Romeo nos treinos do GP de Eifel, mas foi impedido pela forte chuva sobre o circuito.
Outra possibilidade para a Alfa Romeo é manter Kimi e trocar Antonio Giovinazzi por Schumacher, já que o contrato do italiano também acaba no fim deste ano. A opção parece muito mais sensata, visto que Mick é uma das grandes promessas, não apenas pelo sobrenome de peso, mas pelo desempenho na Fórmula 2, categoria em que lidera o campeonato deste ano. Além disso, a equipe garante a experiência de Kimi, sempre bem-vinda na Fórmula 1.
Por último, a Alfa Romeo se uniu à Sauber com o intuito de formar uma equipe de base para a Ferrari, entre outros objetivos. Desta forma, faz muito mais sentido que Mick comece em uma equipe subordinada à Ferrari do que em uma equipe cliente da Ferrari como a Haas — que estaria bem melhor com Hulkenberg e Perez, por exemplo, embora o patrocínio de Nikita Mazepin seja um bom motivador para colocá-lo na equipe em 2021.
A situação das duas equipes deverá ser resolvida ainda neste mês (ou seja, nos próximos 11 dias), segundo declaração da própria Alfa Romeo. (Leo Contesini)
Fiat Cronos 1.3 GSR sai de linha e câmbio automatizado deixa de ser oferecido no Brasil
A Fiat tirou de seu configurador no site a versão 1.3 GSR do sedã Cronos – e, com isto, deixa de oferecer o último modelo com câmbio automatizado à venda no Brasil.
O câmbio GSR nada mais era que o antigo Dualogic, que apareceu pela primeira vez no Fiat Stilo, em 2008. Depois, foi adotado em outros modelos da gama – Palio, Punto, Idea, Grand Siena e Uno já contaram com o câmbio automatizado em algumas de suas versões. O nome GSR foi adotado em 2017 no Fiat Mobi Drive 1.0.
Como outros câmbios automatizados vendidos em carros nacionais – o I-Motion da Volkwagen, o Easytronic da Chevrolet e o Easy’R da Renault – o Dualogic/GSR não foi muito bem recebido, e ficou conhecido pelos “trancos” nas trocas de marcha. Por conta disto, a Fiat apostou no câmbio automático tradicional – que, em 2021, começará a ser substituído por um novo CVT da Aisin. (Dalmo Hernandes)
Saga “Velozes e Furiosos” deve terminar depois de 11 filmes
“Velozes e Furiosos 9” ainda nem estreou (está previsto para maio de 2021) e já se especula sobre a sequência. Ou melhor, as sequências. Porque, aparentemente, serão 11 filmes – e não dez, como se imaginava. Pelo visto haverá mais coisas para família de Dom Toretto resolver depois de voltar do espaço sideral…
De acordo com publicações como a revista Variety, o 11º filme será dirigido por Justin Lin (que já trabalhou em “Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio” (2006), “Velozes e Furiosos 4” (2009), “Velozes e Furiosos 6” (2013) e no próprio “Velozes e Furiosos 9”. Além disso, trará todo o elenco clássico, incluindo Vin Diesel, Michelle Rodriguez, Tyrese Gibson, Jordana Brewster e Ludacris, e possivelmente Dwayne “The Rock” Johnson e Jason Statham. Certamente também haverá alguma referência ou homenagem a Paul Walker.
A imprensa americana acredita que, com o final planejado, será possível deixar premissas em aberto para possíveis spin offs (como “Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw”, de 2019) no futuro. Temos a sensação de que “Velozes e Furiosos”, como franquia, nunca vai acabar de fato. (Dalmo Hernandes)
De Tomaso anuncia mudança para os Estados Unidos
A De Tomaso, historicamente, sempre foi uma empresa internacional – fundada por um Argentino, com fábrica na Itália, e voltada para o mercado americano com um V8 Ford. Agora, a versão renascida da empresa anunciou que mudará toda a sua operação da Itália para os EUA.
O mais interessante disto tudo é o contexto: a De Tomaso chama a iniciativa de Mission AAR – de “American Automotive Renaissance”, e diz que está mesmo em uma missão em busca do renascimento da indústria automobilística norte-americana.
O anúncio oficial da De Tomaso explica melhor esta ideia.
“A Missão AAR diz respeito ao amor, mas também ao descontentamento, da De Tomaso com a indústria automobilística americana. Declarando que não pode esperar mais que a indústria automobilística americana volte a seus “dias de glória” e buscando inspirar todas as gerações, a De Tomaso está transferindo suas principais operações – incluindo produção, design e instalações corporativas – da Europa para os EUA.”
Para o CEO da De Tomaso, o americano Ryan Berris, os “dias de glória” a que a empresa se referem vão da década de 1920 até os anos 1960 – depois disto, a indústria perdeu muito em ousadia e qualidade para os automóveis europeus.
Com isto, a De Tomaso explica que o novo P72, apresentado no ano passado, será construído artesanalmente nos Estados Unidos – e espera conseguir parcerias com as fabricantes locais da mesma forma que a antiga De Tomaso fez no passado com a Ford. Mas isto é um objetivo para médio prazo – o início da fabricação do supercarro está previso apenas para o quarto trimestre de 2022. (Dalmo Hernandes)