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FlatOut!
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FlatOut Zero a 300

Feliz ano novo, caro FlatOuter! Eis nossas resoluções para o ano novo: nos conte as suas!

Feliz ano novo, meus amigos! Não importa onde você esteja fazendo este brinde – na praia, nas montanhas, em casa, com a família, com os amigos, sozinho (aliás, sozinho você não está, porque está sempre com a família do FlatOut) –, saiba que desejamos a você, de coração, que 2018 seja um ano excelente e memorável. Obrigado pelo carinho, pela companhia, pela amizade, pelas mensagens, por todo o tempo que você passou conosco e dedicou a nós!

Este espaço é das mais que tradicionais resoluções de ano novo – e desta vez, cada um de nós da equipe escreveu um pequeno texto. Gostaríamos que você compartilhasse com os demais as suas metas para 2018 lá nos comentários, sejam pessoais ou profissionais. Tenham elas a ver com o universo automotivo ou não. Um abraço de todos nós!

 

Voar mais alto com os pés no chão, por Dalmo Hernandes

Clichê demais, eu sei, e também não faz muito sentido, pois não dá para voar com os pés no chão. Só que esta figura de linguagem meio torta serve muito bem para sintetizar o que eu espero de 2018. O FlatOut está crescendo e não é fácil cuidar de tudo em uma equipe de três pessoas, mas a gente se desdobra e, até agora, acredito que estamos conseguindo. Ver como todo mundo vai reagir às novidades que estamos preparando, e conseguir entregar cada vez mais conteúdo de qualidade aos leitores é a meta principal em termos de trabalho. Se rolar um encontrão maravilhoso como foi em 2016, melhor ainda. Trazendo um pouco mais para o lado pessoal, quero cobrir in loco o Salão do Automóvel – e quem sabe topar com alguns leitores por lá!

Quanto aos carros? Bem, muita gente aqui sabe que em 2017 um VW Gol 1985 me deu bastante trabalho. Então, em 2018 não vou comprar nenhum carro velho – pretendo é deixar o meu carro de uso diário, meu Mille Way Economy 2008, mais com a minha cara. Talvez o volante do Fiat Punto, que tem menor diâmetro e mais pegada, seja uma das modificações. O carro é quase-básico, seu único opcional são as travas e os vidros elétricos, gosto disso e não pretendo mudar. Mas um sistema de som um pouco melhor, um jogo de rodas de liga leve e uma garibada básica em pintura, revestimentos e acabamentos seria bacana, também.

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Aumentar a quilometragem do bichinho é uma prioridade ainda maior: “manutenção em dia, GPS ligado e pé na estrada” tem sido meu lema desde que o Uninho está comigo, e para 2018 pretendo que continue assim.

De verdade, para o ano que vem peço poucas coisas, e sei que estas coisas dependem de mim mais do que de qualquer outra pessoa. De qualquer forma, quero agradecer a todo mundo que nos acompanha desde o fim de 2013, a todo mundo que já apostou na gente e, por antecipação, a todo mundo que vai ajudar o ano que começa agora a ser ainda mais flatouter!

 

O início dos próximos 10 anos, por Leo Contesini

Eu gostaria de começar com uma história curta. Era 31 de dezembro de 2008 e eu tinha uma entrevista de emprego às 14h. Sim: uma entrevista de emprego a 10 horas da virada do ano. “Os caras devem ser sérios mesmo”, pensei.

Cheguei pontualmente às 14h. Nunca havia sido tão pontual. Subi e me explicaram em detalhes: a ideia era criar um youtube de venda de carros, que teria sua audiência auxiliada por um blog de conteúdo original. Sim, você já viu isso antes e eu também já havia visto. Pediram um texto sobre o mercado de usados nos próximos anos (2009, 2010…), resolvi em 20 minutos, entreguei, agradeci a oportunidade e fui embora esperando uma resposta que nunca chegou.

Não sei se não gostaram de mim, ou se o negócio simplesmente não foi adiante. Acho que foi um pouco de cada. Eu era um moleque de 24 anos com experiência zero em editorial e eles tinham um conceito interessante na época errada. Talvez até no ramo errado.

Lembro de tantos detalhes porque foi precisamente naquelas últimas horas de 2008 que eu percebi que poderia ir muito mais além de um estágio como redator publicitário no interior de Santa Catarina.

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De volta à rotina de tédio no meu quarto de adolescente-trabalho-tédio no meu quarto de adolescente, estava navegando pelas redes sociais, lendo revistas e tive um insight. Uma pensata transcrita quase profética, que acabou descrevendo o que aconteceria anos mais tarde. Abri o editor do meu blog experimental de SEO (que foi bem-sucedido, considerando a época, o tema Top Gear e as condições) e digitei em uma tacada só as seguintes linhas:

“Acho que as revistas estão interagindo com o leitor de forma equivocada. Estar presente na internet não é somente ter um blog e abordar um assunto supostamente relevante. Não é colocar um teaser na revista e mandar a gente ir procurar na internet, no site dessa própria revista, como um adestramento.

Todo mundo, quando vai comprar um carro, abre o Google e digita “fox 1.0 consumo” ou então “fiesta zetec manutenção”. Estar presente na internet é ser o primeiro resultado da busca. É ser a fonte confiável. É top of mind.

Essas publicações deveriam olhar para si mesmas como uma marca de confiança quando se trata de informação sobre automóveis, não como uma revista respeitável meramente por sua história e tradição. Existem muitos blogs independentes que divulgam notícias e furos antes dos veículos tradicionais. Como eles conseguem? Como um jornalista ultra experiente deixa escapar uma notícia que um moleque de 18 anos publica pelo computador do quarto que ele divide com o irmão mais novo?

Esses caras deveriam olhar para baixo e pensar lá na frente. Façam o teste. Procurem no Google qualquer informação sobre qualquer carro, sem usar o nome desses figurões e vejam em qual posição elas aparecem. Como pode aquele site obscuro ser o primeiro dos resultados e não a sua revista favorita, uma das mais respeitadas quando se fala em automóveis?

Até quando eles venderão revistas? Será que os garotos que acham tudo de graça na internet têm a mesma visão sobre a revista que nós, analógicos, temos? Será que eles vêem essas revistas como uma autoridade, da mesma forma que eu via?”

Flash forward para março de 2010. Acabei no Jalopnik Brasil, onde conheci o Dalmo e o Juliano. Quando os donos do site decidiram encerrá-lo, nós decidimos que aquele deveria ser um começo. Começamos o FlatOut e hoje, depois de quatro anos de trabalho, e quase 10 anos desde aquele mini-manifesto, tenho orgulho de dizer que fizemos um dos sites mais especiais não apenas para os entusiastas, mas qualquer pessoa que se interessa minimamente por carros. Conseguimos, nós três, criar um site bacana, trazer um nível de informação e cultura automotiva com o qual eu só poderia sonhar quando moleque. Criamos uma marca top of mind. No processo, ganhamos 2 milhões de amigos.

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Eu quis contar essa história porque neste ano novo terá se passado 10 anos desde que eu tomei a decisão de concentrar meus esforços em escrever e produzir conteúdo sobre carros na internet, e largar o sonho ingênuo de ser um Washington Olivetto. Deu certo e, por isso, em 2018 minha resolução de ano novo não é comprar um carro novo, não é ter meu Project Car. É simplesmente, junto do Dalmo e do Juliano, tornar o FlatOut ainda melhor e mais legal e mais importante para mim e pra vocês. Vamos nessa?

 

Razão de existir, por Juliano Barata

Raison d’être – que pode ser traduzido como o título aí em cima – é o mantra que carrego comigo desde que erguemos os pilares do FlatOut, há pouco mais de quatro anos. Ter um propósito maior que rege cada semente que você planta no dia a dia, uma missão existencial no horizonte, me faz acreditar que estamos deixando uma espécie de legado conforme esse jardim cresce. Ou seria uma floresta? Hoje, estamos com 7.670 matérias publicadas. Quase oito mil! E mais do que a quantidade, a honra e a alegria imensurável de ter tocado ou quem sabe até marcado a vida de vocês com alguns destes textos.

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É esta raison que nos move: ser esta rica floresta documental de fotografias, histórias, matérias técnicas, testes e pensatas feitos de entusiastas para entusiastas, ser algo que vocês se sintam representados e fortificados, ser um canto para vocês curtirem e debaterem aquilo que amam. Uma mistura de pub, biblioteca, museu, autódromo e posto de gasolina.

Desde o último semestre de 2017 estamos arando um novo terreno com muito carinho no nosso jardim: o de vídeos. Embora seja um projeto 2018, vocês já conheceram o FlatOut Midnight – e estamos cortando o giro de alegria com a recepção calorosa que essa iniciativa teve. Em breve, vocês irão conhecer a segunda árvore que estamos plantando nesse novo pomar: o FlatOut Driving Academy. E temos o pressentimento que vocês irão gostar muito também e que será um marco na nossa história.

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Dá um frio na barriga imenso pensar no tamanho do desafio, meio parecido com aqueles minutos que antecedem uma largada. Este ano, meu sonho e determinação é conseguir realizar estes dois projetos da melhor forma possível. Sonho poder olhar para trás em 31 de dezembro de 2018 e ver estas novas árvores cheias de frutos, com todos vocês colhendo, saboreando e felizes por estarem conosco. Brindando juntos a existência do jardim do FlatOut, que eu, o Leo e o Dalmo plantamos, regamos e cuidamos há tantos anos, sob chuva e sob sol. E brindando literalmente: este será o ano em que nos veremos mais vezes, seja virtualmente, seja em eventos nossos – não, não esquecemos do nosso meet! – e de amigos e parceiros. Em encontros grandes e pequenos, em eventos de pista, em tudo.

Neste ano, vocês também irão conhecer a fundo o Project Berger, meu Honda Prelude 4WS 1992, o mais novo participante do Project Cars: é um projeto que provavelmente não ficará pronto em 2018 por uma questão de foco e realismo (é um ano de investir na loja, de tocar os novos projetos, de fazer a empresa crescer), mas toda a água que já passou embaixo da ponte dele dá muito pano pra manga. Com meus erros, acertos e indagações creio que haverá uma boa fonte de conhecimento, como foi com o antigo Dart Games. E com isso já estarei feliz.

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Também é um ano no qual eu gostaria de tocar um pouco mais o meu baixo (um Rickenbacker 4003, cuja história vocês conheceram neste antigo post) e brincar mais vezes de kart de aluguel, porque em 2017, a contagem de baterias foi, literalmente, zero. De preferência, com os companheiros de equipe!

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Sinto que 2018 será o ano mais importante da história do FlatOut. Eu, o Leo e o Dalmo estamos entrando com o pé direito fundo no acelerador, como sempre fizemos. Mas, mais do que nunca, nossa razão de existir estará grifada com força no asfalto!

Agora, nos conte você: quais as suas resoluções para este ano? Sejam elas profissionais ou pessoais, mande bala nos comentários!