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Ferrari irá lançar dois novos modelos ainda neste ano, apesar da pandemia
Parece que nem mesmo a pandemia da covid-19 irá segurar o crossover e o V6 da Ferrari. A fabricante, que está com a produção paralisada desde o início de março, confirmou à revista britânica Autocar que irá lançar dois novos modelos ainda neste ano.
Os planos de novos modelos já haviam sido revelados durante o lançamento da Ferrari Roma, mas aí veio a pandemia, o lockdown italiano e a interrupção da atividade industrial na Itália, o que poderia fazer a Ferrari mudar de planos. Mas não foi o que aconteceu: os dois novos modelos estão confirmados para este ano pelo chefe de marketing da Ferrari, Enrico Galliera.
A Ferrari deverá retomar a produção de automóveis ainda neste mês e lançar os carros no evento de encerramento do ano que a fabricante organiza anualmente. Embora não tenha citado detalhes sobre estes novos modelos, um dos modelos deverá ser a aguardada berlinetta V6 híbrida, tida por muitos como a sucessora da Dino 246GT dos anos 1960/70. A Ferrari já testa há algum tempo uma 488 deveras silenciosa nas estradas da região de Maranello, e, ainda que já tenha lançado a SF90 com essa tecnologia, a mula de testes continua circulando pelas estradas da região neste mês da abril de 2020, o que indica que ela, talvez, esteja desenvolvendo o modelo V6 híbrido.
O outro carro é um mistério. A Ferrari está prometendo há algum tempo seu crossover Purosangue, mas fala-se que ele chegará somente em 2021 ou 2022. Nesse meio-tempo, a Ferrari deverá lançar um novo GT. Como o modelo de dois lugares foi renovado há pouco tempo, quando a F12berlinetta deu lugar à atual 812 Superfast, a Ferrari talvez esteja planejando uma versão mais radical da 812 Superfast, para substituir a F12 TdF, o que mantém a Purosangue como sucessora da GTC4 Lusso e ainda reforça a hipótese de que ela não será um SUV convencional, mas uma “shooting brake elevada”, como era o plano inicial para a FF/GTC4. (Leo Contesini)
Este pode ser o novo BMW Série 2 Coupé
A BMW está preparando o novo Série 2 Coupé – que, diferentemente do Gran Coupé, manterá a tração traseira e dará origem ao novo M2. E o visual da nova geração pode ter sido revelado, ao menos em parte, pelo perfil no Instagram.
As fotos mostram um carro parcialmente coberto por uma capa e, pelo que se pode ver nas proporções da carroceria, trata-se de um cupê. A identidade visual da dianteira lembra ao do atual Série 2, com faróis mais elevados e uma grade de tamanho razoável – larga, mas não muito alta.
Já as lanternas traseiras trazem elementos internos de desenho complexo, aparentemente em uma posição mais baixa, e visivelmente mais largas. Ambos os para-choques trazem um desenho bem mais agressivo, com entradas de ar avantajadas na frente e um grande difusor atrás.
Há o emblema M na grade e alguns elementos esportivos como o spoiler traseiro e as ponteiras de escape, o que levanta a possibilidade de o carro estar equipado com o pacote M Performance. O visual é comportado demais para ser um M2, mas pode ser que estejamos diante do novo M240i. Ainda vai demorar um pouco para descobrirmos – o novo Série 2 Coupé está programado apenas para 2021. (Dalmo Hernandes)
Morreu Ricardo Divila aos 74 anos
Ricardo Divila, projetista do primeiro e único carro de Fórmula 1 brasileiro e grande personalidade do automobilismo mundial, morreu neste fim de semana aos 74 anos, vitimado por um acidente vascular cerebral. Nascido em São Paulo em 1945, Divila era muito próximo dos irmãos Fittipaldi nos anos 1960, quando formou-se em engenharia aeronáutica pela Faculdade de Engenharia Industrial, a FEI.
Com os irmãos Fittipaldi ele projetou os modelos que iniciaram a Fórmula Vee no Brasil naquela década e, mais tarde, foi escalado como projetista e diretor técnico da equipe de Fórmula 1 Copersucar-Fittipaldi. Na equipe foi responsável pelos modelos FD (Fittipaldi-Divila), usados nas temporadas de 1975, 1976 e 1977.
Depois de deixar a Fittipaldi, Divila trabalhou na Ligier, na Life e na Fondmetal, antes de se transferir para a Nissan, onde atuou até o fim de sua vida, tendo trabalhado junto a Henry Pescarolo na LMP2. Divila passou os últimos anos de sua vida em Magny-Cours, na França. Recentemente ele descobriu ter desenvolvido um câncer no pâncreas, mas acabou vitimado por um AVC neste último sábado. (Leo Contesini)
Novo Toyota GT86 terá boxer 2.4, mas sem turbo
Depois de boatos de que a nova geração do Toyota GT86 finalmente ganharia um motor sobrealimentado, safisfazendo os anseios dos entusiastas que achavam que o original tem pouca potência… parece que o turbocompressor vai ficar para depois.
Com isto, o aumento de potência será menor do que se previa – em vez de ter pelo menos 260 cv (que é a potência do motor FA24 turbo no Subaru Outback, por exemplo), o novo 86 deverá ter algo na casa dos 220 cv. Ou seja, um ganho de 14 cv em relação à potência atual.
A informação vem da publicação japonesa Best Car Web, que cita informações de fontes ligadas ao projeto. Eles também dizem que o novo 86/BRZ terá as mesmas dimensões da geração atual, o que pode significar a manutenção da plataforma atual em vez da nova Toyota TNGA. Seria uma forma de conter custos e manter o Toyobaru acessível e atraente para customizações.
Pelo visto, os donos terão de turbinar o carro por conta própria mais uma vez. (Dalmo Hernandes)
Atual geração do Renault Mégane pode ser a última
Como se andássemos precisando de notícias tristes, aqui vai mais uma: o Renault Mégane atual pode ser o último Renault Mégane de todos. Embora seja um carro bem estabelecido no mercado europeu, produzido desde 1995 e com uma infinidade de versões e tipos de carroceria, o Mégane pode não ter espaço em um futuro dominado por elétricos.
Os britânicos do Auto Express ouviram a informação de Laurens van den Acker, chefe do departamento de design da Renault. Ele diz que, embora o Mégane seja um carro importante, o desenvolvimento de uma nova família de elétricos pode ser mais importante ainda para o sucesso da Renault – e, na hora de escolher entre as duas possibilidades, é bem possível que a fabricante escolha os elétricos.
Suas palavras são duras. “Inevitavelmente, quando começarmos a introduzir uma família de elétricos à nossa linha, outros modelos terão de ir embora porque não podemos bancar o desenvolvimento de tudo ao mesmo tempo”, disse van den Acker. “O Mégane faz parte de um segmento que sofre cada vez mais pressão. Precisamos colocar nosso dinheiro onde o futuro do mercado está”.
O atual Mégane foi lançado há cerca de quatro anos – o que significa que, se considerarmos a duração média das gerações do modelo, esta geração ainda tem mais quatro anos pela frente. Se ela de fato for a última, esperamos que a Renault ao menos crie uma versão esportiva matadora como despedida. Mas não vamos sofrer por antecipação, ok? (Dalmo Hernandes)
Lanzante lança McLaren P1 GTR-18 inspirado no F1 GTR dos anos 1990
Se você pensa que o McLaren P1 é notícia velha, prepare-se: o pessoal da Lanzante – a empresa que converte o McLaren P1 GTR para uso nas ruas – acaba de anunciar um sopro de ar fresco para o hipercarro híbrido: o P1 GTR-18, um tributo ao McLaren F1 GTR Longtail.
A intenção de homenagear o ícone fica evidente pela pintura da Gulf Oil, praticamente a mesma utilizada pelo F1 GTR nº 28 da Gulf Team Davidoff nas 24 Horas de Le Mans de 1997, que chegou em segundo lugar. O esquema de cores foge um pouco da tradição da Gulf, incluindo a cor preta além do laranja com azul claro, e é inconfundível – e a Lanzante teve o cuidado de utilizar exatamente a mesma tonalidade, respeitando o código da tinta original. A parte preta não é uma pintura, e sim a fibra de carbono tingida.
O P1 GTR-18 também ganha um novo splitter frontal e uma asa traseira exclusiva para o projeto. Serão feitos seis exemplares. Cada um deles acompanha um capacete com comunicador, com acabamento na mesma cor do carro (afinal, mesmo legalizado para as ruas, o P1 GTR nasceu para as pistas e deverá ser usado nelas), e chaves de fibra de carbono com o mesmo tingimento da carroceria.
A Lanzante não diz se mexeu no motor – mas tudo bem. Mesmo se for totalmente stock, ainda estamos falando de um conjunto composto por um V8 biturbo de 3,8 litros mais um motor elétrico, suficientes para entregar 999 cv e levar o hipercarro de zero a 100 km/h em 2,8 segundos, com máxima de 350 km/h. (Dalmo Hernandes)