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Zero a 300

Ferrari V6 híbrida chega em “dois ou três meses”, Ranger ganha versão VelociRaptor da Hennessey, o último AMG V12 e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

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Ferrari V6 híbrida será lançada ainda neste semestre

Além da F8 Tributo, a Ferrari também anunciou em Genebra a chegada de seu esportivo híbrido. A marca não entrou em detalhes, mas disse que o modelo chegará em “dois ou três meses” e que, diferentemente do que se achava, ele não terá um motor V8 biturbo, mas um V6 biturbo.

Apesar do motor V6, ela não será mais barata que a F8 Tributo; na verdade, a nova Ferrari híbrida será posicionada entre a F8 e a 812, o que sugere uma potência entre 720 e 750 cv para preencher o espaço de 80 cv que separam os dois modelos.

Quanto ao motor, lembre-se que o V6 do Alfa Romeo Giulia é, basicamente, o motor F154 com dois cilindros a menos, virabrequim de plano cruzado e cárter úmido. O motor a ser combinado com o KERS nesta nova Ferrari, portanto, deverá ser uma versão de cárter seco e virabrequim plano do V6 biturbo de 2,9 litros usado no Giulia Quadrifoglio. (LC)

 

Ranger ganha versão VelociRaptor da Hennessey

Repetindo o que fez com a F-150 Raptor, a Hennessey colocou suas mãos engraxadas na Ranger Raptor para transformá-la na Ranger VelociRaptor. A receita? Adicione potência e uma suspensão ainda mais competente que a original.

Começando pelo cofre do motor, o 2.3 EcoBoost de 270 cv teve sua potência aumentada para 350 cv enquanto o torque passou de 42,8 kgfm para 53,1 kgfm. Para conseguir esse salto de 80 cv e 10,3 kgfm a Hennessey modificou o sistema de admissão, um novo sistema de escape menos restritivo e reprogramou a ECU do motor para elevar a pressão do turbo e otimizar a entrega de combustível e ignição.

A suspensão recebeu o pacote Stage 1, que eleva a altura de rodagem em 10,1 cm e inclui rodas de 17 polegadas com pneus BF Goodrich All-Terrain. Além disso, a VelociRaptor da Ranger ganhou um novo para-choques dianteiro com luzes de LED e um guincho opcional, bem como uma barra de LEDs no teto.

A Hennessey vende o carro completo por US$ 65.000 ou, caso o cliente já tenha uma Ranger 2019, os upgrades custam US$ 20.000. Serão feitos apenas 500 kits e a garangia é de três anos ou 58.000 km. (LC)

 

Bentley comemora seu centenário com Continental GT Number 9

A Bentley foi fundada em 1919 – ou seja, completará 100 anos em 2019. Para celebrar, a companhia britânica apresentou uma nova versão do Continental GT em Genebra – o Number 9, que terá 100 unidades produzidas.

Os Bentley já são carros exclusivos por natureza, mas o Number 9 leva esta característica a um novo nível. Oferecido nas cores verde “Veridian Green” e preto “Beluga Black”, o carro é uma homenagem a Bentley “Blower” que disputou as 24 Horas de Le Mans de 1930 – e trazia o número 9 pintado na grade do radiador. As rodas são de 22 polegadas com dez raios.

Cada um dos 100 carros terá um pedaço de madeira vindo do Bentley “Blower” no painel, protegido por um display de resina. Mas não é só isto: o interior do Continental GT Number 9 também traz detalhes em ouro 18 quilates nos comandos para o motorista, que são do tipo organ stop, e revestimento em couro verde “Cumbrian Green” ou preto “Beluga Black”, combinando com o lado de fora.

E o console central tem acabamento em alumínio escovado, que também era muito usado nos anos 20 por minimizar o reflexo da luz solar sobre o metal. Cravado na face do console, está um relógio da Mulliner com grafia inspirada pelos mostradores do Bentley Blower.

O conjunto mecânico não passou por modificações. Não que elas fossem necessárias: o Continental GT é movido por um motor W12 de seis litros com dois turbos e 635 cv, moderados por uma caixa automática ZF de oito marchas. É o bastante para ir de zero a 100 km/h em 3,6 segundos, com máxima de 333 km/h. (DH)

 

Mercedes-AMG apresenta o S65 Final Edition — será o último AMG V12 da história

Depois de uma menção discretíssima em um release abrangente sobre Genebra, a Mercedes-AMG apresentou no Salão suíço o S65 Final Edition.

Ele será oferecido em uma série limitada de apenas 130 unidades, todas pintadas de preto “Obsidian Black” com grade prateada e rodas bronze fosco de 20 polegadas, além de detalhes em bronze fosco nas saias laterais e para-choques, um emblema exclusivo nas colunas C e saídas de escape com acabamento preto cromado.

Por dentro ele recebeu o pacote completo de opcionais do S65 AMG comum, além do revestimento de couro preto, detalhes de alumínio e fibra de carbono, costuras cor de bronze e um novo volante multifuncional, além do teto panorâmico, banco traseiro com ajustes individuais e o pacote AMG Drivers, que modifica o programa de limitação de velocidade máxima para permitir 300 km/h.

Como seu nome sugere, esta é a versão de despedida do S65 e do V12 biturbo de seis litros. Depois dele a Mercedes passará a usar apenas o motor V8 como base para seus esportivos, porém deverá lançar o S63 S ou até mesmo um novo S73 AMG, como nos anos 1990, usando um powertrain híbrido leve, com motor elétrico de 48 volts acoplado ao V8 biturbo de 4 litros. Com 630 cv, o S65 Final Edition vai de zero a 100 km/h em 4,1 segundos e chega aos 300 km/h. (LC)

 

Volvo decide limitar seus carros a 180 km/h

A Volvo dá mais um passo para o seu plano de acabar com as mortes em seus carros até 2020. Dessa vez o fabricante sueco anunciou que todos os seus carros sairão de fábrica limitados a 180 km/h a partir de 2019. A justificativa é que de acordo com pesquisas feitas por eles, a maior parte dos acidentes são causados por excesso de velocidade, intoxicação (causada por bebidas, drogas ou remédios) ou distração (como uso de celular).

Hoje os sedãs e peruas mais potentes da marca são limitados a 250 km/h e os SUV a 230 km/h, além desse limite geral a Volvo estuda formas de limitar a velocidade máxima dos carros baseados na sua localização, por exemplo, em áreas escolares e hospitalares. O presidente da Volvo Håkan Samuelsson diz que com isso quer começar um debate sobre se os fabricantes tem ou não obrigação de utilizar tecnologia para mudar o comportamento dos motoristas. A Volvo irá apresentar suas soluções para motoristas dirigindo intoxicados ou distraídos num evento sobre segurança em Gotemburgo no dia 20 de março.

Limitações de velocidade máxima não são novidade, há anos os fabricantes alemães fizeram um acordo de cavalheiros estipulando o limite de 250 km/h em seus carros por causa das autobahnen. Alguns carros como a primeira geração da Chevrolet S10 são limitados por questões técnicas: a picape era limitada a 150 km/h por causa de vibrações no cardã. Outros adotam o controle eletrônico para poder usar pneus mais baratos e com índice de velocidade menor, como os americanos Fusion, Edge e Captiva que são limitados a 180 km/h.

Essa decisão da Volvo soa como tomar pra si a culpa das imprudências causadas pelos motoristas e, por consequência, tirando a liberdade de motoristas responsáveis. Atualmente as autoridades já fazem o trabalho de fiscalizar e julgar essas imprudências que a Volvo tenta combater, além disso cabem a essas autoridades educar e punir os motoristas. Será mesmo que é isso o que o consumidor espera dos carros no futuro? (ER)

 

Jeep mostra Renegade e Compass híbridos em Genebra

A maior novidade da Jeep para o Salão de Genebra 2019 é a adoção da tecnologia híbrida. E a companhia decidiu pelo caminho mais lógico, introduzindo um conjunto eletrificado plug-inem seus dois modelos de maior volume – o Renegade e o Compass.

Os dois SUVs compartilham o mesmo conjunto: um motor 1.3 turbo a gasolina para mover as rodas dianteiras, e um motor elétrico para as rodas traseiras. No Renegade, a potência total é de 190 cv, enquanto o Compass dispõe de 240 cv. No caso deste último, o conjunto é capaz de levá-lo aos 100 km/h em sete segundos, quando ambos os motores funcionam juntos. Também é possível rodar apenas com o motor elétrico por até 50 km, a uma velocidade máxima de 130 km/h.

A Jeep só mostrou os SUVs no Salão, sem dar detalhes como preço, data de lançamento ou mesmo especificações técnicas do conjunto de baterias. Mas é plausível esperar a chegada de ambos para algum momento de 2020. (DH)

 

Hispano-Suiza Carmen é revelado com motor elétrico e mais de 1.000 cv

Duas companhias diferentes decidiram trazer de volta o nome Hispano-Suiza para o Salão de Genebra 2019. Uma companhia alemã apresentou o Maguari, um supercarro com motor V10 Lamborghini e inspiração em uma cegonha da América do Sul. Outra companhia, da Espanha, levou o Carmen – este, um superesportivo elétrico com visual inspirado por um clássico da década de 1930.

O clima azedou entre as duas companhias, cujos presidentes se conhecem, mas a gente está aqui para falar dos carros. E, no caso do Carmen, estamos diante de uma criação que remete ao passado, mas não chega a ser retro. A carroceria de fibra de carbono remete à silhueta do Hispano-Suiza H6C Dubonnet Xenia, assim como o formato dos para-lamas traseiros e até mesmo o desenho das rodas. Já a dianteira apostou em uma agressividade um tanto genérica – não é o melhor ângulo do carro.

A revelação em Genebra mostrou um carro pronto, com interior, que aparentemente é funcional – embora isto não fique claro. Em todo caso, as especificações técnicas falam de dois motores elétricos nas rodas traseiras, suficientes para entregar 1.019 cv. Segundo a Hispano-Suiza, é o bastante para que o Carmen vá de zero a 100 km/h em menos de três segundos, com velocidade máxima limitada em 250 km/h.

A companhia diz que já está aceitando encomendas, porém avisa que apenas 19 unidades serão feitas, com as entregas começando em junho de 2020. Resta encontrar 19 pessoas dispostas a pagar € 1,5 milhão (cerca de R$ 6,4 milhões em conversão direta) por um Hispano-Suiza Carmen. (DH)

 

Chevrolet prepara reestilização do Cruze para este ano

Terceiro colocado nas vendas entre os sedãs médios no Brasil, o Chevrolet Cruze vai precisar se mexer para encarar a nova geração do campeão Toyota Corolla e o vice-líder Honda Civic. O sedã deixou de ser fabricado no México, de onde era exportado para os Estados Unidos, mas segue sendo produzido em Rosário, na Argentina – é de lá que vem o Cruze vendido no Brasil. Agora, ele deverá ser reestilizado.

De acordo com o Autos Segredos, que recebeu um flagra de um leitor, o Cruze remodelado já está circulando com camuflagem. O facelift deverá seguir a linha do Cruze mexicano, que em 2018 ganhou um novo para-choque dianteiro, com uma grade inferior (ainda) maior e a gravatinha da Chevrolet posicionada no espaço entre as duas grades. Uma mudança bem discreta.

O motor continuará sendo o mesmo 1.4 turbo de 150 cv, acoplado a uma caixa automática de seis marchas.  O lançamento deverá acontecer antes do meio do ano, marcando a mudança para o ano-modelo 2020. (DH)