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Ferrari vence La Mans | O Camaro “Garage 56” | O Alpine A110 R Le Mans e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

 

Ferrari vence as 24 horas de Le Mans!

A Ferrari pode ser famosa por ter participado de todos os campeonatos de F1 já disputados. Mas a sua real casa sempre foi Le Mans; uma prova de longa duração em carros GT suportamente de rua, a famosa prova francesa sempre pareceu perfeita para a Ferrari e seus famosos V12 grandes de rua. E era sua casa, até que em 1966 o gigante Ford, com uma não tão pequena ajuda de Shelby, Miles, Remington e sua gangue, venceu a prova. Dali em diante, por incrível que pareça, nunca mais venceu. Depois da Ford vieram a Porsche, Audi, Toyota e muitos outros. Ferrari? Nunca mais.

Pois bem, isso agora mudou. Não poderia existir maneira mais emblemática de se comemorar os 100 anos desta prova sensacional, do que a Ferrari vencendo de novo. E foi exatamente o que aconteceu. O Ferrari 499P de Calado/Giovinazzi/Pier Guidi venceu o clássico francês este fim de semana.

Antonio Fuoco, da Ferrari, conquistou a pole, mas a equipe não teve grande vantagem na corrida em si. Nas primeiras horas, todos os cinco principais programas de fábrica lideraram a corrida em um trecho ou outro. Porsches quebraram, Peugeots bateram e os Cadillacs desapareceram; sobrou apenas a Ferrari e Toyota. Duas empresas que não poderiam ter personalidade e origem mais diferente, batalhando pela noite em La Sarthe.

Faltando quatro horas, uma batalha na pista pela vitória entre o número 51 da Ferrari e o número 8 da Toyota parecia inevitável. Então, um erro: Ryo Hirakawa no Toyota escapa na curva Arnage. De repente, a Ferrari tinha uma vantagem de três minutos. A tensão não diminuiria: na última parada o nr 51 teimou em não partir imediatamente, falhando; tensos segundos de espera se seguiram, mas foi só um susto. A Ferrari venceria Le Mans pela primeira vez desde 1965.

O Toyota nº 8 terminou em segundo, perdendo a chance de fazer uma sexta vitória geral consecutiva da Toyota. Os Cadillacs da Chip Ganassi Racing terminaram em terceiro e quarto, marcando uma corrida de sucesso para a marca que viu todos os três carros terminarem na estreia. Peugeot e Porsche terminaram em oitavo e nono, respectivamente.

As 24 Horas de Le Mans chega aos 100 anos de idade mais competitiva do que nunca aparentemente. Nada menos que cinco grandes programas de fábrica disputando acirradamente a vitória, e a volta da Ferrari ao topo. Nem um roteirista de Hollywood faria melhor. E é só o começo: parece que ano que vem, com a entrada da Lamborghini, Alpine e BMW, o negócio parece que ficará ainda mais interessante. Vida longa a Le Mans, e parabéns à Ferrari! (MAO)

 

Chevrolet cria edição especial do Camaro com as cores da Garage 56.

Uma das maiores atrações de Le Mans este ano foi sem dúvida o Camaro de Stock-Car americana, que participou sob as regras da “Garage 56”, que permite carros “sem categoria” terem um lugar na prova em caráter experimental.

O carro, equipado com um V8 OHV de 5,8 litros da Hendrick Motorsports, com 750 cv, foi ajustado para fazer curvas para os dois lados e um pouco aliviado em peso, mas ainda é basicamente um carro da NASCAR. O que significa mais de 1300 kg, e um carro enorme entre os protótipos de competição europeus.

A Chevrolet, claro, não podia deixar de capitalizar com o feito. Lançou uma edição especial do Camaro, para comemorar o evento: é o Chevrolet Camaro ZL1 Garage 56 Edition. Basicamente, é um pacote que reproduz a aparência externa do carro de corrida, com base no feroz ZL1.

Isso significa um motor LT4 V8 supercharged de 6,2 litros da marca, com nada menos que 650 cv e 90 mkgf. É também um sério carro para pista, com pneus Goodyear Eagle F1 SuperCar. A Chevrolet fabricará apenas 56 carros para o mercado americano, que estarão disponíveis ainda este ano. O preço ainda não foi divulgado.

O Camaro, como sabemos, teve o seu fim anunciado; mas ao contrário da Dodge, que criou vários Challenger especiais para comemorar o fim, e apresentou um sucessor elétrico, o Camaro parece que vai embora sem barulho algum; uma timidez totalmente incongruente com a natureza barulhenta e extrovertida desse monstro V8. Uma pena. (MAO)

 

Conheça o Alpine A110 R Le Mans

A Alpine já venceu em Le Mans, em 1978, e tem uma longa história de competição na prova, em várias categorias. Pretende ganhar de novo, com sua participação na categoria principal LMDh Hypercar confirmada para ano que vem.

Mas enquanto isso não acontece, a empresa chama atenção para seu histórico na prova com uma edição especial do A110: o Alpine A110 R Le Mans.

Esta versão mantém capô, teto, tampa do motor, asa traseira e rodas de fibra de carbono do modelo A110 R, mas vai mais além. O carro é rebaixado em 5%, e a suspensão é mais firme também em 5%. Também há revisões no acerto da suspensão.

O A110 R, você lembra, vem com um quatro cilindros turbo de 1,8 litro de 300 cv, extensivo uso de fibra de carbono, e um peso de 1081 kg em ordem de marcha.  Faz 0-100 km/h em 3,9 segundos e tem uma velocidade máxima de 285 km/h. O que é, francamente, espantoso: deixa todo supercarro de 12 cilindros dos anos 1970 na sua poeira.

Mas voltando ao Le Mans: A carroceria é sempre branca com detalhes em azul, incluindo uma faixa dupla que percorre toda a extensão do carro. Os emblemas de Le Mans aparecem nos spoilers dianteiros, soleiras laterais e apoios de cabeça. Uma gravação a laser do contorno da pista está no quebra-sol. E, é claro, existe uma plaquinha que diz qual dos 100 Alpine A110 R Le Mans é o seu.

Se você achou pouco, espere: não somente comprarás um carro, mas também uma experiência. Que é algo muito desejado, mas normalmente feito de vento e imaginação. No caso aqui os 100 compradores terão acesso às instalações da Alpine Elf Endurance Team na corrida de 2024. Além disso, essas pessoas podem dar uma volta em Le Mans na manhã anterior ao início da corrida.

Por este privilégio e a decoração diferente, você tem que pagar a bagatela de €140.000 (R$ 735.000), ou €35.000 (R$ 183.750) a mais que um A110 R normal. A Alpine começa a receber pedidos para eles em 8 de junho. (MAO)

 

“Grand Tour: Eurocrash” estreia em junho

Goste ou não, o sensacional trio de comediantes/apresentadores/celebridades automotivas de Clarkson, Hammond e May está de volta. No próximo dia 16 de junho estréia no Amazon Prime mais um especial do Grand Tour: Eurocrash.

O especial Grand Tour Eurocrash levará os ex- Top Gear Jeremy Clarkson, Richard Hammond e James May pelos ex-países soviéticos da Europa Central em alguns carros absolutamente absurdos.

O trailer oferece uma espiadela no que esperar do programa; mais do que fez os três famosos. O tema dos carros para este especial parece ser escolher o veículo mais estranho possível. Clarkson tem um Mitsuoka Le-Seyde, que é um automóvel francamente absurdo baseado no Nissan Silvia S13. Hammond tem um Chevrolet SSR, que é uma combinação retrô-moderna de picape e roadster; basicamente uma S10 antiga V8 e conversível-retrô. Finalmente, May tem um Crossley conversível, que ele admite ter comprado enquanto estava bêbado.

O Crossley é o mais maluco de todos: um carro americano bem esquisito do fim dos anos 1940/início dos 1950, com um minúsculo motor de menos de um litro. Deve dar um bocado de boas risadas.

Mas não só comédia parece ser o tema: May dirige também o Praga Bohema, um interessantíssimo carro com um V6 twin-turbo de 3,8 litros derivado do Nissan GT-R. Clarkson dirige o famoso Skoda 1100 OHC, raro carro de competição da marca nos anos 1960, que pesa apenas 550 kg.

Parece que a Amazon está terminando o programa, em volta de problemas com o sempre politicamente incorreto Clarkson. Mas algo nos diz que não deixará de ter uma audiência; os três estão ficando velhos, sim, mas continuam o artigo original. Um formato e um tipo de show automotivo imensamente influente, quando não é simplesmente imitado, mas que nunca dá um resultado tão bom como com os três. Eu confesso que adoro, por mais velho, previsível e arquitetado que pareça. (MAO)