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Fiat revela dados do motor 1.0 turbo T200
Enquanto prepara o terreno para a chegada de seu novo SUV compacto, o Pulse, a Fiat aproveita para revelar algo que era objeto de especulação nos últimos meses: os números de potência e torque de seu novo motor 1.0 três-cilindros turbo GSE.
Criado para encarar o motor 1.0 TSI da Volkswagen, o 1.0 turbo da Fiat deveria entregar algo entre 120 cv e 130 cv – o motor da Volks tem 128 cv em sua configuração mais potente. E, no fim das contas, a Quatro Rodas revelou que o motor da Fiat entrega 130 cv (2 cv que o TSI) e exatamente o mesmo torque de 20,4 kgfm. O torque, aliás, rendeu ao propulsor a denominação T200 Flex – 20,4 kgfm são 200 nm.
O motor turbo será encontrado nas três versões iniciais do Fiat Pulse – a de entrada Drive, a intermediária Impetus, e a de topo Audace. O Pulse Drive, porém, também oferecerá o motor 1.3 flex aspirado de 109 cv já encontrado em outros modelos da Fiat, como o Argo.
Caterham Seven 170 tem 440 kg e é o mais leve da história
Para mim, o Caterham Seven sempre será o melhor exemplo de leveza a favor da diversão ao volante – sou muito mais ele que o Ariel Atom, que é um carro mais moderno e objetivamente superior (motor central-traseiro sendo um dos principais argumentos). Mas o Seven, para mim, tem mais estilo e tradição.
E uma das minhas versões favoritas era justamente a menos potente e mais leve de todas – o Seven 160, que tinha esse nome por causa da relação peso-potência: com 84 cv e 490 kg na balança, ele tinha 160 cv/1.000 kg.
A Caterham acabou com o Seven 160, mas só para trazer algo ainda melhor: o Seven 170. Ele tem o mesmo três-cilindros turbo de 660 cm³ usado anteriormente, fornecido pela Suzuki, mas agora pesa 440 kg – e, com isso, chega aos 170 cv/1.000 kg. Imagine, digamos, um Fiat Uno de 170 cv e tração traseira. É uma comparação um tanto tosca, mas dá uma noção.
A ideia, claro, não é velocidade em linha reta – e desenvoltura nas curvas, com o carro sempre “na mão”, escorregando a traseira com vigor, e vento no rosto. Não fica melhor que isso.
A Caterham não revelou tudo o que fez para enxugar 50 kg de um carro que já não tinha nada para enxugar, mas deu algumas pistas: o carro recebeu para-lamas menores e ficou 105 mm mais estreito.
Há duas versões: o radical 170R, com painel de fibra de carbono, bancos concha no mesmo material e diferencial de deslizamento limitado – e sem para-brisa. Já o 170S, que é a versão “de luxo” (ênfase nas aspas), tem suspensão mais macia, para-brisa, vidros laterais e bancos de couro. Em ambos os pneus são os Avon ZT7 com 155 mm de largura (bem estreitos), e o tempo de zero a 100 km/h é de 6,9 segundos. A velocidade máxima dos dois fica um pouco acima dos 160 km/h – mas, na boa, a sensação deve ser de algo bem mais veloz.
Porsche 718 Boxster e Cayman podem virar elétricos na próxima geração
Há alguns dias, no Salão de Munique, a Porsche apresentou o conceito elétrico Mission R, um carro de competição com formas e proporções próximas da dupla 718 Boxster/Cayman. Na ocasião, a Porsche disse que a ideia é criar uma categoria monomarca com ele – com direito a câmeras nos carros para que os fãs possam acompanhar as corridas ao vivo.
Soa mesmo como o futuro. Mas agora surgiram boatos de que o Mission R sinaliza, de fato, a transição do Porsche 718 de carro a combustão a elétrico.
De acordo com os americanos da Car and Driver, que cita fontes fora e dentro da Porsche, a transformação do 718 em um carro elétrico visa não só acompanhar a tendência mundial pela eletrificação, mas também afastá-lo de vez do Porsche 911, que ainda é a menina dos olhos da fabricante.
A quantidade de detalhes sobre o projeto obtidos pela publicação é, no mínimo, intrigante. Segundo eles, 718 continuará sendo vendido como roadster e cupê, e o Boxster continuará usando um teto de tecido, sem planos para a adoção de uma capota rígida. A plataforma deverá ser uma versão bastante encurtada da PPE usada pelo Taycan, e o peso máximo estipulado pela engenharia é de 1.655 kg. Claro, são por volta de 200 kg a mais que o Cayman atual, mas ainda é um número surpreendentemente baixo para um elétrico.
A ideia, de acordo com a Car and Driver, é que o novo 718 elétrico seja lançado em 2025. Nada se fala sobre uma possível convivência entre versões elétricas e a combustão, porém há outro dado interessante: a revista diz que, enquanto Boxster/Cayman se tornarão elétricos, o Porsche 911 manterá o motor a combustão até depois de 2030 – e existe a chance de ele sequer adotar tecnologia híbrida.
Nos parecem previsões ousadas, e preferimos manter o benefício da dúvida. Muita coisa ainda pode acontecer até lá.
Chevrolet S10 Z71 é flagrada nas ruas
Uma das novidades que a Chevrolet anunciou para 2021 é a versão Z71 da S10 – uma picape com visual mais agressivo e inspiração esportiva, mais ou menos como o que se vê na Colorado Z71 americana. Agora, ela dá as caras nas ruas – ainda sob camuflagem, claro, mas já é o suficiente para que se identifique alguns elementos.
O flagra – um vídeo, e não uma foto. Dá para notar que a picape teve os para-lamas alargados e um santo-antônio tubular (que também está camuflado, por alguma razão). Há disfarces também na grade e nas lanternas traseiras, o que indica peças exclusivas. Por fim, o padrão cobre também as laterais inferiores, provavelmente ocultando faixas adesivas no local, e nas rodas, que provavelmente trarão pintura diferenciada.
O que não vai mudar é a mecânica: a S10 Z71 vai manter o motor 2.8 turbodiesel de 200 cv e 51 kgfm de torque que já é utilizado, bem como o câmbio automático de seis marchas e a tração 4×4 com reduzida. A picape é aguardada para outubro.
Max Verstappen vai largar em último no GP da Rússia
A Fórmula 1 divulgou nesta manhã (24) a punição de Max Verstappen no GP da Rússia no próximo domingo: ele vai largar em último.
Há duas razões para isso. Primeiro, por causa de sua colisão com Lewis Hamilton no Grande Prêmio da Itália, Verstappen já havia tomado uma punição de três posições. Agora, como a Red Bull decidiu trocar o motor de seu carro – incluindo todos os acessórios, como o turbo, a ECU, o escapamento e o sistema de recuperação de energia –, Verstappen receberá mais punições que, acumuladas, inevitavelmente o colocarão no fim do grid para a corrida na Rússia.
Mas não é só isso: Charles Lecrerc, da Ferrari, também vai largar lá no final por ter trocado componentes do powertrain.