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Fiat Toro 2020 terá versão Ultra cobertura rígida na caçamba
Faz cerca de um mês que a Fiat mostrou o modelo 2020 da Toro. Como a picape é extremamente bem sucedida – no primeiro semestre de 2019, ela só não vendeu mais que a Strada no segmento, e emplacou mais unidades que o Mobi e o Jeep Compass –, a Fiat optou por mudanças estéticas discretas e melhorias incrementais, ao melhor estilo “em time que está ganhando não se mexe”.
Contudo, no final do ano a família ganhará uma adição interessante, com direito a um toque oitentista: a Toro Ultra. A versão, equipada com motor a diesel, traz como principal destaque algo que a Fiat chama de dynamic cover – um jeito chique de se referir à tampa rígida instalada na caçamba. De cara, vêm à mente as picapes com adaptações em fibra de vidro que eram razoavelmente populares no Brasil na década de 1980 por empresas como Engerauto e Souza Ramos. A cobertura ajuda a proteger o conteúdo da caçamba e ainda tem tampa removível, permitindo o transporte de cargas maiores.
A Fiat Toro Ultra virá equipada com motor 2.0 turbodiesel de 170 cv, tração 4×4 e câmbio automático de nove marchas. Fora a cobertura, ela não difere muito das outras versões da Toro, exceto pelos emblemas e logotipos escurecidos de série. Sendo posicionada no topo da gama, a Toro Ultra deverá vir bem recheada, com a nova central multimídia de 7 polegadas, integração com smartphones Android e iOS, navegador por GPS integrado, câmera de ré, sensores de estacionamento, etc. Seu preço ainda não foi divulgado mas, considerando que as versões a diesel custam entre R$ 130.000 e R$ 160.000, podemos ter uma base. (DH)
Fabricação do Tarek no México pode antecipar lançamento no Brasil
Já se sabe que o SUV médio-compacto Tarek será vendido no Brasil em meados de 2021. Ele utiliza a já conhecida plataforma MQB e terá entre-eixos de 2,68 m, ficando posicionado abaixo do Tiguan, que na versão para o mercado brasileiro, apresenta 2,79 m de entre-eixos. Nosso mercado será abastecido pela produção da planta argentina de General Pacheco, que se iniciará um pouco mais tarde, no primeiro trimestre de 2021, de acordo com o jornalista Fernando Calmon.
Mas ontem, Steffen Reiche, CEO da Volskwagen México, declarou à agência Reuters que a produção do Tarek na planta Mexicana de Puebla começará um pouco antes, no fim de 2020. Isso traz a possibilidade de se antecipar o lançamento do Tarek no mercado brasileiro. Vale lembrar que a VW já fez algo parecido enquanto a produção do Golf de sétima geração não tinha se iniciado em São José dos Pinhais (PR), importando o hatch primeiro da Alemanha e depois do México.
A Tarek fará par com a picape Tarok (foto acima), que irá enfrentar a Toro em nosso mercado e cujo conceito foi apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo do ano passado. A picape deverá ser lançada em 2022. (JB)
Supra com motor de BMW M3 é possível, mas improvável, de acordo com o presidente da divisão M
Markus Flasch, presidente da divisão M da BMW, foi questionado pela publicação britânica Autocar se haveria a possibilidade de o Supra receber o motor S58 de 503 cv dos BMW M3 e M4 2020 em alguma versão especial. Atualmente, o Toyota utiliza o B58, de 340 cv.
Apesar de a Toyota não ter manifestado algo nessa direção, ele não vê impeditivos, ainda que seja algo improvável de se acontecer. “Nós não oferecemos este motor à Toyota – e, até onde sei, não houve nenhuma requisição da Toyota também. Mas é uma ideia interessante, ainda que improvável neste momento. Seria uma concessão grande, alguém pode pensar. Mas eu não diria nunca”.
Há cerca de uma semana, os também colocaram o Supra frente a frente com o seu irmão de plataforma e powertrain BMW Z4 – embora a diferença de 40 kg a favor do Toyota conte pontos, a diferença em performance foi maior do que se esperava. Será que a Toyota faz o melhor BMW? (JB)
Lamborghini Countach e Williams FW07 de Mario Andretti estão à venda
Aos 15 anos, Mario Andretti (que está para completar 80 anos) mudou-se com a família da Itália para os Estados Unidos e se naturalizou norte-americano. Com isto, apesar de não ter nascido nos EUA, ele é considerado o último piloto do país a vencer um título de Fórmula 1, em 1978.
E Andretti não abandonou suas raízes italianas – especialmente em seu gosto para carros: em 1984, ele comprou um Lamborghini Countach 5000S novo em folha, o primeiro de vários outros Lamborghini que o piloto teve – incluindo todos os outros Lamborghini V12 lançados depois: um Diablo, um Murciélago e um Aventador.
Agora, o exemplar que era do piloto está à venda. Anunciado em uma loja chamada Motor Car Gallery, na Flórida, o superesportivo está em ótimas condições, com a pintura vermelha reluzente e o couro caramelo dos bancos – uma combinação tipicamente italiana – exibindo excelente aparência. Pudera: ele rodou menos de 18.000 km em 35 anos.
O anúncio não deixa claro se o Countach teve outros donos depois de Andretti, mas o fato de o piloto ter sido seu primeiro dono certamente faz deste exemplar um colecionável interessante. Não surpreende, portanto, o preço pedido: US$ 499.000, o que dá quase R$ 1,9 milhão em conversão direta.
Falando em Mario Andretti, há outro carro que foi pilotado por ele no mercado: um Williams FW07 de 1981. O monoposto está anunciado em uma loja britânica chamada Speedmaster Cars, com valor não divulgado.
A verdade é que o Andretti foi um dos últimos a colocar as mãos neste carro. Antes dele, Alan Jones o conduziu na temporada de 1981, conquistando uma vitória no Grande Prêmio de Caesar’s Palace, em Las Vegas – a 12ª e última vitória de sua carreira. Depois, no fim do ano, este exemplar foi usado como mula de testes para o malfadado Williams de seis rodas, que tinha as rodas traseiras duplicadas, e não as dianteiras como no Tyrrell – e jamais chegou a correr.
Em 1982, Mario Andretti compartilhou o Williams com Carlos Reutemann, e os dois sofreram acidentes com ele: Reutemann no GP do Brasil, no extinto autódromo de Jacarepaguá; e Andretti no GP de Long Beach, nos Estados Unidos.
Agora, o carro foi completamente restaurado e, segundo seu anunciante, possui plenas condições de participar de eventos para carros de corrida históricos, cumprindo todos os requisitos da FIA. (DH)
Cambio manual e motores aspirados têm futuro garantido na Porsche
A Porsche se prepara para o lançamento de seu sedã elétrico Taycan e os turbos dominaram quase todo o portfólio da linha 911, mas isso não significa o fim da velha guarda. Andreas Preuninger, chefe da divisão GT da Porsche, é um entusiasta como eu e você e ele garante que motores aspirados giradores e o câmbio manual vão continuar sendo oferecidos nos carros da marca.
Segundo Preuninger, a decisão dos concorrentes por abandonar os motores aspirados e o câmbio manual em carros esportivos foi um erro, pois os números de vendas da Porsche indicam que esse tipo de combinação ainda possuem procura bastante relevante. Ele garante que os motores aspirados têm espaço na Porsche por pelo menos mais 10 anos.
Andreas Preuninger diz que estes carros de proposta purista e os elétricos como o Taycan podem conviver na linha da Porsche por serem carros com propostas e públicos diferentes. (ER)
BMW e Mercedes assinam parceria para desenvolvimento de tecnologia autônoma
As arquirrivais BMW e Mercedes assinaram um acordo para o desenvolvimento de carros autônomos, seguindo passos similares ao acordo entre Volkswagen e Ford para a plataforma de elétricos. Além de dividir os custos e reduzir o tempo de desenvolvimento, essa parceria busca criar uma arquitetura em escala que poderá ser usadas para os níveis três e quatro de autonomia.
Os grupos BMW e Daimler ainda buscam parcerias adicionais com empresas de tecnologia que trabalham com a área de direção autônoma. Com essa parceria os fabricantes podem buscar por um padrão dominante na indústria e servir de referência para outros fabricantes.
A BMW planeja lançar seu primeiro carro com nível três de autonomia em 2021 com o iNext e o usará para testes do nível quatro. O nível três consiste em o carro tomar controle da direção em algumas situações e informar o motorista quando ele deve retomar o controle. No nível quatro o carro tem controle total em áreas pré-demarcadas e em certos tipos de rodovia, só precisando de controle humano em situações fora das previstas. O passo seguinte, que é o nível cinco, é a direção completamente autônoma sem necessidade de motorista. (ER)