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A Fiat é a marca mais popular da Stellantis
Das marcas que faziam parte da antiga Chrysler Corporation nos EUA até a Opel na Alemanha, da Citroën e a Peugeot na França até a miríade de marcas sob o guarda-chuva da antiga corporação Fiat na Itália, a Stellantis tem 14 marcas ativas hoje em dia. Um enorme repositório de marcas outrora pujantes.
Qual a marca da Stellantis que vende mais? Estaria tentado a dizer Jeep, mas estaria errado. A vencedora até agora este ano é a Fiat. A marca italiana vendeu 645.000 carros globalmente, um aumento de 10% em relação ao ano passado. Mais de 50% das vendas da Fiat vêm de fora da Europa; sim, o Brasil tem uma boa participação nisso.
Na América do Sul como um todo detém 14,1% de participação no mercado. No Brasil, como sabemos, está em boa fase, atualmente com 22% do mercado. Em seu país natal, a Itália, o Panda ajudou a Fiat a obter 12,8% de todas as vendas até o primeiro semestre de 2023. A Turquia é outra região com fortes vendas para a empresa, com a marca detendo 18,2% do mercado.
Na Europa em geral, e na Itália, a marca é bem menor do que já foi. Mas as vendas do Fiat 500 elétrico vão bem: é o veículo elétrico mais vendido da Stellantis no continente, e está entre os cinco carros mais vendidos na Itália, Alemanha, França e Espanha.
Um dos seus produtos mais importantes, porém, está prestes a receber uma nova geração: o novo Panda será lançado em 11 de julho de 2024, data em que a Fiat comemora seu 125º aniversário. A empresa teve relativo sucesso nos seus dois lançamentos recentes, ambos com nomes que lembram um passado mais glorioso: o novo 600, e o novo Topolino, este último o quadriciclo Citroën Ami ligeiramente reestilizado. (MAO)
Alfa Romeo mostra teaser do seu novo carro esporte
A conta italiana da Alfa Romeo no Instagram publicou uma postagem dizendo que daqui a quase exatamente um mês, em 30 de agosto, vai rolar “Il coraggio di sognare”, a coragem de sonhar. A postagem explica que faltam “792 horas e menos de 6 semanas até você acender seu espírito com #AlfaRomeo. Em 30 de agosto, coragem e paixão convergem para dar vida a uma criação visionária. Reserve a data!”
Trata-se, claro, do esperado carro esporte da Alfa Romeo, uma maneira que a marca encontrou para chamar atenção a si, nessa nova fase de renascimento. Vale lembrar aos mais jovens que isso não é exatamente uma novidade. Em 1989, depois da compra da empresa pela Fiat, apareceu o SZ, um carro esporte exótico com a mecânica do Alfa 75 V6 que seria o arauto de uma nova Alfa Romeo renascida.
Depois, durante outra tentativa de “renascimento” da marca dez anos depois, apareceu o lindíssimo Alfa Romeo 8C Enganazione Competizione, na verdade um cupê Maserati com uma nova carroceria Alfa Romeo. Em 2013, começa um projeto de retorno aos EUA, e de um novo Giulia que competiria direto com o BMW série 3. Para anunciar esse renascimento da Alfa, claro, apareceu mais um carro esporte exclusivo: o 4C. Como o 8C, era produzido na Maserati em Modena, mas pelo menos era um modelo exclusivo da marca, sem par.
Agora a marca diz que esse novo renascimento de novo again tente outra vez vai ser baseado no desenho do imortal Alfa Romeo 33 Stradale de 1967. Muito provavelmente deve ser uma versão Alfa Romeo do Maserati MC20, e o nome poderá ser alusivo ao clássico 33, ou, também, como já foi especulado, “6C”, para completar o trio com os carros anteriores.
Embora a Alfa Romeo tenha seu próprio V6 biturbo capaz de mais de 500 cv no Giulia Quadrifoglio, uma unidade famosamente projetada pela Ferrari, muito provavelmente, para reduzir o custo de desenvolvimento, uma boa aposta é que será literalmente um Maserati com roupagem Alfa Romeo, como o 8C.
A imagem teaser não revela muito; parece um volante, mas não dá para ter certeza. Boatos circulam tembém que o carro custará mais de um milhão de Euros, e terá produção limitada. O que, claro, é bem fácil de acreditar. (MAO)
Detalhes técnicos do Koenigsegg Gemera apresentados em video
A Koenigsegg recentemente mostrou a versão de produção do seu Gemera de quatro lugares, com um V8 e 2332 cv disponíveis opcionalmente, no lugar do três cilindros de mais de 1500 cv. Agora, Christian von Koenigsegg confirmou que Gemera será capaz de tracionar as quatro rodas tento eletricamente quanto diretamente pelo motor a gasolina.
Basicamente, por meio de um monte de embreagens. Uma está entre o motor a gasolina central-traseiro e o transeixo traseiro; outra embreagem liga ele ao eixo dianteiro. Lá na frente, depois da embreagem, há o motor elétrico “Dark Matter”, e depois dele o diferencial dianteiro com mais dois pacotes de embreagem, um para cada roda, para o torque vectoring. Usando todas essas embreagens controladas eletronicamente, todas as rodas podem usar ambos os motores, juntos ou separados.
Isso significa que a unidade de potência foi um pouco simplificada, em comparação com o que Koenigsegg planejou inicialmente. Em 2020, seu plano para o Gemera era instalar três motores na parte de trás do carro e ter dois pacotes de embreagem na frente, controlando a vetorização de torque. Embora o novo sistema adicione um monte de embreagens, é mais simples, e permitiu espaço para o V8.
A Koenigsegg sempre foi uma empresa sem medo de complexidade; alguém pode até dizer que complexidade e maluquices tecnológicas são a sua proposta única de venda. O fato é que o Gemera tem quatro lugares, mais de 2000 cv, é um hibrido plug-in, tem tração nas quatro rodas com vetorização de torque e um motor elétrico com nome inspirado em ficção científica. Uma coisa muito maluca, que a gente pode gostar ou não, mas que devemos agradecer que existe! (MAO)
Corretores imobiliários encontram Ferrari antiga em casa à venda
Duas corretoras imobiliárias americanas, Dana Bambace e Kimberly Ward, receberam a incumbência de vender uma casa em Santa Cruz, Califórnia. Uma casa em endereço chique, perto do mar, mas que estava em péssimo estado de conservação.
A casa pertencera a David Downs, um cientista que aerospacial da Lockheed Martin. Foi colocada à venda por seus herdeiros, através das duas agentes imobiliárias. Aparentemente, esses herdeiros não iam na casa há muito tempo, e pediram para os corretores arrumarem ela, e vender. Nem quiseram ir lá ver como estava.
Os corretores visitam a casa e começam a anotar cuidadosamente tudo que precisava ser feito, para preparação de um orçamento. Quando chegam até a garagem para três carros, encontram uma surpresa escondida lá que, por pouco, não vale mais que a casa inteira. Lá dentro entre geladeiras e máquinas de lavar roupas velhas, no canto, estava uma Ferrari antiga, obviamente algo de valor.
Os corretores contataram um comerciante de carros clássicos de uma cidade vizinha, Andy Grundy, que rapidamente identificou o carro como sendo uma das 350 Ferrari 250 GT Lusso produzidas, este um modelo 1963. Melhor ainda, estava em condições razoavelmente boas, tendo sido repintado há apenas 15 anos e tendo seu motor refeito no início dos anos 2000.
A 250 GT Lusso é a última evolução para as ruas da Ferrari 250 dos anos 1950, um carro que é talvez o maior dos clássicos da Ferrari. Mais conhecida pelas versões focadas em pista 250 GT SWB e 250 GTO, esta versão é basicamente para rua, como diz o nome “Lusso”. Mesmo assim é um carro esporte sério: vem com o famoso V12 Colombo de 3 litros, aqui com 240 cv, e o mais sonoro berro a alta rotação que você já ouviu, num carro que pesa aproximadamente 1300 kg.
A casa, consertada, valia coisa de US$ 2 milhões. Mas o carro na garagem chegava próximo disso: é avaliado em cerca de US $ 1,5 a US $ 1,6 milhão. Uma ótima surpresa para a família de Downs, que agora também está vendendo o carro. É mole? (MAO)