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Com 180 cv, novo motor Fiat 1.3 turbo GSE começa a ser fabricado no Brasil
A Fiat inaugurou ontem em Betim (MG) a linha de montagem do novo motor 1.3 turbo da família GSE, primeiro representante da nova família.
Já fizemos uma matéria completíssima sobre os motores GSE, detalhando seus aspectos técnicos, que você precisa conferir se ainda não o fez. Mas a Fiat relembra que o novo motor 1.3 turbo é um dos mais avançados já feitos no Brasil, com turbo de baixa inércia, coletor de escape integrado, wastegate eletrônica e tecnologia MultAir, que usa um sistema eletro-hidráulico para ajustar a duração e a elevação das válvulas e, assim, obter mais eficiência na queima do combustível. A taxa de compressão é de 10,5:1. E a Fiat também confirmou os números de potência e torque: 180 cv e 27,5 kgfm.
O quatro-cilindros será usado em modelos da Jeep – Compass, Renegade e o novo Jeep de sete lugares – e pela Fiat Toro, que deve recebê-lo junto com sua reestilização. Ainda não se tem certeza, porém, sobre o câmbio que será empregado: rumores indicam que será um automático de seis marchas, mas o grupo também tem uma transmissão de nove marchas, já usada pela Fiat Toro e pelo Jeep Renegade.
O outro motor da linha GSE, o 1.0 turbo de três cilindros e esperados 120 cv, começará a ser produzido no segundo semestre. Ele será o motor do novo SUV compacto da Fiat, que deve ser revelado em maio mas só chegará às lojas mais para o fim do ano. Também é dada como certa sua adoção por Fiat Argo e Cronos, e também é possível que modelos do lado PSA da família – como o Peugeot 208, o possível SUV da marca do leão e o Citroën C3 – adotem o novo propulsor.
Novo Honda Civic de produção aparece sem disfarces na China
A Honda prepara o lançamento do novo Civic, que chega a sua 12ª geração em 2021. Mas já vazaram as imagens de registro do carro na China – fotos, e não projeções em 3D como se costuma ver.
O carro muda pouco em relação ao protótipo mostrado pela Honda: na prática, apenas o para-choque dianteiro, agora com suporte para a placa e faróis de neblina. Além disso, as rodas do carro de produção são menores, e os pneus não preenchem tão bem as caixas de roda como no mockup.
O registro na China também revela as dimensões do novo Civic: 4,67 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,41 m de altura e 2,73 m de comprimento. Com isto, ele é 3 centímetros mais longo, 1 cm mais largo e 2 cm mais baixo que o atual Civic – além de ter entre-eixos 3 cm maior.
Ainda não foram reveladas fotos do interior, e também não se fala a respeito dos motores. Sabe-se apenas que o Civic vendido na Europa só terá motores híbridos – com possível exceção do hot hatch Type R, que deverá ser o último de sua espécie com powertrain puramente a combustão. O futuro do carro no Brasil, por outro lado, não é muito animador: ele deve chegar apenas importado e deverá custar mais caro por conta disto.
A estreia oficial do novo Honda Civic deve ocorrer nas próximas semanas.
Jeep Grand Wagoneer é o retorno da marca aos full-size
A Jeep mostrou hoje (10) a versão de produção do Grand Wagoneer, seu novo modelo full-size de sete lugares para o mercado americano. Mostrou também o Jeep Wagoneer, que tem o mesmo tamanho mas é mais barato e (ligeiramente) mais simples para custar menos.
O Jeep é novo, mas o nome é antigo: o Wagoneer original foi lançado em 1963 como um Jeep maior, mais espaçoso e mais luxuoso – e muitos o colocam como o primeiro SUV da história. Contudo, o Wagoneer estava ausente desde 1993, quando a terceira geração (na verdade uma versão do Jeep Grand Cherokee) foi descontinuada.
O novo Grand Wagoneer traz de volta um Jeep full-size de fato, com 5,44 m de comprimento, 2,12 m de largura e 1,92 m de altura. O entre-eixos tem 3,12 metros, o que garante conforto para todos os ocupantes, o porta-malas ainda acomoda 775 litros de bagagem.
Por fora, o Grand Wagoneer adota a identidade visual da Jeep, com a grade de sete fendas, os faróis afilados e uma entrada de ar horizontal no para-choque dianteiro. As lanternas traseiras são horizontais e, acima delas, trazem o nome do modelo (Grand Wagoneer ou só Wagoneer) em um generoso letreiro. A tampa traseira é quase totalmente vertical, e as proporções não se afastam muito de rivais como o Ford Expedition e o Chevrolet Tahoe.
O Jeep Grand Wagoneer usa um V8 de 6,4 litros com 477 cv e 62,9 kgfm de torque. Já o Wagoneer fica com um V8 de 5,7 litros de 397 cv e 55,9 kgfm de torque. Ambos têm câmbio automático de oito marchas, mas só o Wagoneer oferece de série tração traseira. Os sistemas de tração integral opcional são dois: o Quadra-Trac 1, sistema permanente com diferencial de deslizamento limitado mecânico; e Quadra-Trac II, com LSD eletrônico e caixa de transferência com duas velocidades. O Grand Wagoneer só está disponível com este último.
Ferrari mostra seu carro de Fórmula 1 para 2021, o SF21
A Ferrari é a última equipe a mostrar seu carro para a temporada 2021 da Fórmula 1: o SF21. A esta altura você já decorou, mas vamos lá: trata-se de uma atualização leve do chassi anterior, apenas com algumas mudanças pontuais na aerodinâmica para ficar de acordo com o novo regulamento.
A pintura mudou pouco em relação ao SF1000 do ano passado, com um tom de vermelho mais vibrante na maior parte do carro e alguns detalhes em preto. Na região traseira, contudo, há um degradê que acaba em uma tonalidade bordô bem mais escura, quase marrom. O emblema Mission Winnow, antes preto, agora é verde. A Ferrari também diz que o motor V6 1.6 turbo foi retrabalhado para obter maior eficiência térmica.
A Ferrari irá para o grid em 2021 com Charles Leclerc e Carlos Sainz Jr.
Lotus Evija terá o ronco do Lotus 49 de Fórmula 1 (mas só andando devagar)
Para dar ao Evija, seu hipercarro elétrico, uma voz marcante, a Lotus decidiu voltar-se ao passado. O ronco sintético do Lotus Evija, usado como sinal sonoro aos pedestres por exigência da lei, foi produzido usando um sample do ronco do Lotus 49, monoposto usado pela equipe britânica em 1967.
O ronco foi alterado para que seu tom fique de acordo com o funcionamento dos motores elétricos em velocidade mais baixa, em ambientes urbanos. E também foi manipulado para criar todos os avisos sonoros na cabine do Evija – como o alerta dos cintos de segurança e o som das setas.
A Lotus afirma, porém, que o ronco do Lotus 49 não será usado em alta velocidade, para simular um motor a combustão – todos os sons feitos pelo Evija acelerando serão produzidos apenas pelos motores elétricos.