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Uma carona no Fiat Pulse Abarth – como ele anda?
O Fiat Pulse Abarth já foi mostrado pela Fiat há alguns meses, mas só será lançado no final deste ano. Isso, contudo, não nos impediu de ter um contato mais próximo com o crossover esportivo da Fiat. O Juliano Barata foi até Interlagos pegar uma carona no Fiat Pulse Abarth com o piloto e gerente de comunicações de produtos da Stellantis ao volante do carro.
Como o carro ainda não foi lançado oficialmente, o interior estava coberto por capas para ser ocultado dos divulgadores de notícias, mas o que interessa aqui mesmo são as sensações. Mesmo não estando ao volante, é possível avaliar o comportamento do carro sob a tocada de um piloto experiente. Com o motor T270 1.3 Turbo sob o capô, o Pulse Abarth tem 42% mais potência e 35% mais torque que a versão Impetus, além de trocar o câmbio CVT por um automático de seis marchas, mais adequado à proposta esportiva.
Depois de uma volta rápida no carro, o Juliano traz suas impressões — e como o Pulse Abarth se sai contra seu rival indireto, o Polo GTS. Tem cacife para encarar o Volks e, ao mesmo tempo, honrar o signo do escorpião de Carlo Abarth? É o que respondemos neste vídeo para o canal do Autoline. (Leo Contesini)
O que acontece quando o Batmóvel vai à Fórmula 1? O Rodin FZero
Desde que Batman ganhou um carro, vários modelos foram chamados de “Batmóvel” pela semelhança com o transporte pessoal do “cavaleiro das trevas”. Isso, claro, considerando as variações de cada época. Nenhum deles, contudo, teve tanta cara de Batmóvel como o novo supercarro neozelandês Rodin FZero. Sim, um supercarro feito na Nova Zelândia, com nome de escultor francês, jogo de Super NES e visual de Batmóvel. Quem poderia esperar um negócio desse?
Se você estava esperando ver um powertrain elétrico nesse carro alado, trago uma surpresa: ele tem eletricidade no conjunto motriz, mas o coração mecânico é nada menos que um V10 biturbo de quatro litros capaz de girar mais de 10.000 rpm — o que faz dele mais “Batmóvel” que o próprio Batmóvel. Por que Bruce Wayne não teria um carro desse? Se Clark Kent usa só um par de óculos e ninguém percebe que ele é o Super Homem, o sr. Wayne pode simplesmente dizer que admira muito o Batman, ninguém vai relacioná-lo ao herói noturno.
Ele tem até as dimensões de Batmóvel: o cockpit é em forma de canopi e tem apenas um lugar. Apesar disso, o Rodin FZero tem 5,50 m de comprimento, 2,20 m de largura, três metros de entre-eixos e apenas 1,13 metro de altura. E apesar desse tamanho de Mercedes Classe S, ele é tão leve quanto um carro de F1, pesando apenas 698 kg. Na verdade ele é longo como os maiores F1, embora seja também mais largo.
É evidente que esse tamanho todo com tão pouco peso depende do uso extensivo de fibra de carbono — carroceria, monocoque e freios são feitos do compósito. As rodas, que também poderiam ser de fibra de carbono, são de liga de magnésio forjada, feitas pela OZ Racing, têm 18 polegadas de diâmetro e calçam pneus slick da Avon. Sim, o FZero é um carro de pista.
Continuando o papo do motor, ele é um powertrain V10 biturbo de quatro litros que, juntamente com um motor elétrico ligado ao virabrequim, gira 9.000 rpm para entregar 1.160 cv e 105,2 kgfm — e ele continua girando até 10.000 rpm — ou seja, você (não você, o piloto) tem cerca de 1.000 rpm úteis de potência máxima ou quase isso. O câmbio é sequencial de oito marchas, feito pela Ricardo. O motor, se você está se perguntando, é um desenvolvimento da Neil Brown Engineering exclusivamente para a Rodin. Não há detalhes sobre a base do projeto ou se ele é um motor feito do zero.
Agora, o que não é surpresa para ninguém: o Batmóvel-Fórmula 1 não será barato. Apenas 27 exemplares serão produzidos e cada um irá custar cerca de US$ 2.200.000 — ou cerca de R$ 11.000.000, o que é mais ou menos a folha de pagamento mensal do Fluminense. O carro já está em fase de desenvolvimento e o primeiro protótipo deverá ficar pronto até o fim deste ano. (Leo Contesini)
Lamborghini Urus bate recorde em Pikes Peak
Ok, a “Corrida para as nuvens”, o evento anual de subida de montanha de Pikes Peak, no Colorado, EUA, foi realizada em junho este ano. Mas isso não impediu a Lamborghini de andar no percurso novamente e, com ajuda da organização do evento, bater o recorde de SUV de produção.
O tempo deste Lamborghini Urus camuflado foi de 10:32.064, batendo o recorde anterior de um Bentley Bentayga (10:49.902). Um tempo impressionante, este do Uno Anus Urus: é melhor que, por exemplo, o tempo do vencedor de 1987, Walter Röhrl, em um Audi Sport Quattro. Tudo bem que em 1987, metade do circuito era de terra, e agora (desde 2011), é todo asfaltado. Ainda assim, é um tempo impressionante para um mastodonte produzido em série, e pesando algo próximo de duas toneladas.
A Lamborghini realizou as tentativas de recorde ao longo de três dias no final de julho. As subidas tinham que ser feitas antes das 7h30, quando os portões do Pikes Peak se abrem ao público, o que exigiu que a equipe começasse a preparar o Urus antes do amanhecer. O piloto era Simone Faggioli, que apesar do nome, é homem, piloto de testes da Pirelli, e detentor do recorde de tração traseira de Pikes Peak desde 2018.
O Urus recordista estava envolto em camuflagem laranja com a frase “Keep Raising the Bar” em seus flancos. É um novo modelo que será revelado em 19 de agosto, que a imprensa está chamando provisoriamente de Urus EVO.
A julgar pelo carro do recorde, algumas coisas já sabemos: o motor será o mesmo Audi V-8 biturbo de 4,0 litros do Urus normal, mas certamente numa versão mais potente. Os pneus são novos Pirelli P Zero Trofeo R, 285/40R-22 dianteiros e 325/235R-22 traseiros. A Lamborghini diz que esteve envolvida no desenvolvimento deste modelo de pneu específico, e que é a primeira vez que a Pirelli oferece pneus semi-slick projetados para um SUV. O que, se você pensar bem, é uma maluquice completa. Legal, mas doido. (MAO)
Recall afeta quase todas as Ferrari desde 2005
Tudo bem que a produção da Ferrari é baixa, e a resolução do problema é bem simples. Mas ainda assim, não deixa de ser algo impressionante em seu escopo. É um recall enorme.
Ao todo, 23.555 veículos da marca nos EUA são afetados pelo recall, quase todos os Ferrari vendidos ali desde 2005. O problema está na tampa do reservatório de fluido de freio, que pode não ventilar adequadamente. Como resultado disso, pode vazar fluido e levar a uma perda parcial ou total da capacidade de frenagem.
A empresa diz que o problema é apenas perda de poder de frenagem, ainda que uma luz se acenda no painel quando o nível do reservatório abaixa da metade. A Ferrari não menciona nada a este respeito, mas fluido de freio é inflamável, e vazamentos neste sistema, na indústria, são tratados com seriedade. Às vezes, desespero.
Felizmente para a Ferrari, a correção é bastante simples. Simplesmente substituir as tampas dos reservatórios em todos os veículos afetados por um novo modelo que resolve o problema.
Além de enviar uma notificação aos proprietários para que eles troquem as tampas gratuitamente a partir de 24 de setembro, o fabricante também entrará em contato com os proprietários para informá-los sobre esse problema e informar que, se o fluido de freio baixo luz de advertência acender, eles devem encostar assim que for seguro fazê-lo e entrar em contato para obter ajuda. A empresa também está trabalhando em uma nova mensagem para exibir dentro dos veículos quando o fluido de freio ficar muito baixo. (MAO)
VW ID.Buzz, a “Nova Kombi”, será mostrada no Rock in Rio
Todo mundo já viu fotos da nova “Kombi” elétrica, o VW ID.Buzz, lançado mundialmente em março. Agora é uma chance de os brasileiros verem o carro ao vivo: será mostrado durante o Rock in Rio em setembro.
Sim, é estranho mostrar o carro num festival de rock’n’roll, mas quem está ligando? Não há nem muito de rock’n’roll no tal festival, apesar do nome, então vale tudo. Na verdade, a VW é patrocinadora do evento, e para ter algum retorno disso, vai mostrar seu novo carro lá. O festival acontecerá entre os dias 2 e 11 de setembro, no Parque dos Atletas. Que fica no Rio de Janeiro, o que devia ser implícito, mas não é: também já aconteceram festivais “Rock in Rio” fora do Rio de Janeiro. Se você não está confuso, deveria.
Mas voltando ao que interessa: a nova Kombi será apenas apresentada ao público; não há confirmação oficial de importação ou fabricação dela por aqui. Lembrando: o modelo está disponível para encomendas na Alemanha desde 20 de maio, e a versão de entrada com motor de 204 cv e autonomia de 421 km tem preço inicial de €65.000. Isso significa R$ 341.250, antes de incidirem os impostos de importação, que podem dobrar este valor; o que dá para ver que é uma proposta de venda difícil por aqui.
Ainda assim, os boatos do lançamento por aqui continuam, e agora, com a apresentação oficial, devem aumentar. É um carro deveras interessante, ainda que o preço faça muita gente desanimar. (MAO)
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