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Zero a 300

Fiat Strada automática na semana que vem // A “nova Kombi” // Brabus agora fará motos KTM e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do , o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Fiat Strada CVT chega no próximo dia 10

Quando a Fiat lançou a nova Strada, já esperávamos que ela fosse equipada com um novo câmbio automático CVT que estava previsto para toda a linha Fiat. Pois a hora chegou: a Fiat acaba de confirmar que irá apresentar a Strada automática no dia 10 de dezembro, também conhecido como próxima segunda-feira.

A transmissão, como já dito ali acima, será o mesmo oferecido no Pulse, que também irá emprestar as mudanças na motorização 1.3 FireFly, que reduziu a potência em 2 cv e o torque em 0,5 kgfm devido às novas regras da sétima fase do Proconve, o programa brasileiro que regulamenta as emissões dos automóveis.

Apesar da relação variável contínua, a Fiat usará uma programação para simular sete marchas, como já é de praxe na indústria. A transmissão é fornecida pela Aisin, e deverá ser oferecida nas versões intermediárias e de topo — onde, aliás, poderemos ver uma novidade com a versão Ranch. (Leo Contesini)

 

Jaguar não irá lançar novos carros antes de 2025

Apesar de ter apenas um modelo elétrico em seu portfolio, a Jaguar já virou a chave da transição para os elétricos. Segundo o jornal francês Le Monde, a Jag não irá lançar nenhum modelo novo até 2025. E depois de 2025, todas as novidades serão elétricas, com um reposicionamento da Jag para brigar com Aston Martin e Bentley.

Segundo o CEO da marca, Thierry Bollore, a marca Jaguar será totalmente reposicionada e, ao que tudo indica, não terá mais SUVs porque esta é a função da Land Rover, segundo o CEO da JLR Thierry Bollore. Este novo reposicionamento da Jaguar, aliás, já matou a nova geração do XJ, que chegou perto de ser lançada, mas foi cancelada pela Jag — assim como o SUV J-Pace

Ainda de acordo com o Le Monde, esta nova linha da Jaguar terá apenas um crossover, que será o sucessor do I-Pace. O F-Pace e o E-Pace serão encerrados até 2025.

Além disso, a Jaguar irá reduzir o volume de produção dos seus produtos atuais, diminuindo a oferta de motores e equipamentos opcionais. Logicamente, o número de trabalhadores e o custo de operação também serão reduzidos — a JLR espera que sua capacidade de produção seja 25% menor em 2026.

Essa manobra de algumas fabricantes premium em concentrar-se no segmento superior vai ao encontro de algo que dissemos em um passado não muito distante: a elitização dos carros pela necessidade de incorporação de tecnologias recentes. Como o custo de desenvolvimento e produção ficou caro — especialmente agora que temos os efeitos colaterais da Terra parada — produzir menos carros que tenham maior valor se tornou mais vantajoso.

Além disso, todo mundo já entendeu que a adoção de carros elétricos em escala universal é uma utopia ambientalista, bem-intencionada, mas descolada da realidade da maioria da população mundial. Na prática, a transição completa para carros mais eletrificados reduz o mercado consumidor devido ao custo de compra e à infra-estrutura necessária para usa operação. Com isso, as fabricantes precisam se adequar à esta nova realidade, com menos clientes. Daí esta tendência ao reposicionamento em segmentos superiores das fabricantes premium.

Isso, claro, sem contar a incerteza sobre a viabilidade dos prazos impostos para o banimento da combustão interna. Vamos seguir em frente e fazer acontecer ou vamos perceber que talvez não dê tempo e, então,  teremos de mudar tudo aos 47 minutos do segundo tempo? (Leo Contesini)

 

Triumph comemora um milhão de motocicletas da fábrica de Hinckley

A Triumph começou a fazer motocicletas em 1902, e é uma das mais importantes, famosas e amadas marcas inglesas. Mas morreu. Faliu. Acabou em 1982, somente para ser revivida numa nova empresa moderna e competitiva frente aos japoneses. E tudo por causa de um entusiasta dedicado: John Bloor.

Em 1983, Bloor comprou a massa falida da empresa, e fez duas coisas. Primeiro, subcontratou um especialista para continuar a produção artesanal da Bonneville. De 1983 até 1988, a Racing Spares de Les Harris continuou mantando a marca viva em baixa produção. Enquanto isso, Bloor criava uma nova empresa, moderna, que contrata os melhores desenhistas de motocicleta da Inglaterra e os leva ao Japão para conhecer os segredos do inimigo. Investe de seu próprio bolso mais de cem milhões de libras esterlinas na nova fábrica e na nova e moderna Triumph, até que a empresa sai do vermelho no ano 2000. Dali em diante, colheu os merecidos frutos de seu sucesso.

Um sucesso que não é apenas financeiro e pessoal, mas também patriótico. Graças a John Bloor, a indústria de motos inglesa ainda existe, e ainda temos as maravilhosas motocicletas Triumphs, as modernas e as retrô. É então uma grande felicidade para o entusiasta de motocicletas a notícia que a empresa comemora agora um milhão de motos fabricadas em Hinckley, a fábrica que recomeçou tudo em 1990. Hoje, existem fábricas espalhadas pelo mundo (inclusive Manaus), mas é de Hinckley que a Triumph renasceu.

A moto de número um milhão é única: uma Tiger 900 Rally Pro. As modificações nesta moto importante são simples, mas cheias de significado: grafismo nas laterais do tanque com a inscrição “1M”, e no topo, um emblema da marca e os dizeres “Celebrando Um Milhão 1990-2021” em inglês. As aletas laterais têm detalhes em vermelho, outro emblema e a inscrição “Celebrando 1 Milhão Triumph Motorcycles”, também em inglês.

Em abril do ano que vem, a Triumph comemorará os 120 anos da empresa, e um monte de festividades estão programadas. Mas esta, de um milhão de motos da renascida Triumph em Hinckley, é a mais significativa. Quem diria que isso era possível nos anos 1980? Uma grande felicidade para todos os motociclistas. (MAO)

 

Primeira moto Brabus será baseada na KTM 1290 Super Duke

Todo mundo conhece a Brabus como a segunda maior casa de preparação dos Mercedes-Benz, depois da AMG. Mas como a AMG agora é uma das marcas da Daimler, vamos refrasear: todo mundo conhece a Brabus como a maior casa de preparação dos Mercedes-Benz. Ponto final!

Agora a marca de Bottrop resolveu diversificar: fará também motocicletas modificadas. E a primeira, a ser chamada de Brabus 1300 R, será baseada numa moto da marca austríaca KTM: a 1290 Super Duke. Originalmente, a KTM tem um V-twin de  1.301 cm³ de 180 cv; aparentemente a Brabus 1300 R não vai aumentar muito isso, mas mudará profundamente a ciclística da moto, e a fará muito mais leve do que os 200 kg atuais.

O site Ride Apart diz que “o entre-eixos do novo modelo será 5 mm mais curto do que a do 1290, e a largura reduziu em em 30 mm no Brabus 1300 R, sugerindo um guidão tipo clip-on.” Conhecendo os insanos alemães da Brabus, esperamos algo deveras interessante aqui. (MAO)

 

VW ID. Buzz flagrado quase sem camuflagem

Uma nova Kombi é algo que todo entusiasta da marca de Wolfsburg deseja desde… bem, desde que a VW parou de fazer Kombis. Mas é claro que, as coisas sendo como são hoje na Europa, e especialmente na Alemanha, uma nova Kombi vai acontecer, mas será elétrica.

Com o nome ‘criativo’ de ID. Buzz (Buzz=Bus, Bus sendo o nome da Kombi em inglês, sacou? Há, sláp!), o carro deverá acertar apenas uma coisa para ter sucesso: o seu Design. E agora, graças a algumas fotos de um protótipo quase sem camuflagem rodando em testes de inverno na Europa, publicados pelo site Motor 1, podemos ter uma ideia de como será ele.

 

É uma van simpática, com toques tanto modernos, quanto retrô. Parece que escapa da velha armadilha de exagerar ao ponto da caricatura as características principais do carro antigo, como foi o New Beetle, e o Mini. Parace realmente algo interessante, pelo menos nessas fotos.

O Buzz deve ser baseado na plataforma MEB da Volkswagen, e compartilhará muitos de seus componentes com o ID.4 e o ID.3. portanto, versões de motor único e duplo com uma potência de até 200 cavalos deverão aparecer. Em termos de baterias, diferentes opções com capacidade variando de 48 kWh a cerca de 100 kWh são possíveis, com esta última proporcionando autonomia de até 550 quilômetros. (MAO)

 

BMW i7, o série 7 elétrico, é confirmado

A BMW mostrou algumas fotos teaser de seu novo série 7 elétrico em testes na cidade de Arjeplog na Suécia, famosa por ser um campo de provas com neve o ano todo, usado por toda a indústria para testes. O novo carro se chamará BMW i7. A silhueta básica é do próximo série 7, mas certamente será bastante alterado nos detalhes para diferenciá-lo de suas versões a combustão.

A BMW diz que o i7 usará a quinta geração da tecnologia eDrive da BMW, já vista no SUV iX. Espera-se que a BMW ofereça versões a gasolina e hibridizadas da próxima série 7 ao lado do i7, explicando que o i7 é “baseado no mesmo conceito de veículo que todas as outras variantes de modelo do BMW Série 7”. O i7 será revelado em algum momento durante 2022 e irá competir com outros EVs de luxo, como o Mercedes EQS e Lucid Motors Air. (MAO)