Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
Ford lança Ka renovado com motor 1.5 de 136 cv
A Ford lançou nesta semana a linha 2019 do compacto Ka. O modelo ganhou uma leve reestilização por dentro e por fora, câmbio automático de seis marchas e o novo motor 1.5 Dragon de 136 cv e três cilindros.
As mudanças visuais foram tímidas. Apresentadas em maio, ele recebeu apenas novos para-choques e grade dianteira no lado de fora, e uma porção central do painel redesenhada no lado de dentro. As principais mudanças, contudo, estão onde não se vê.
Com desempenho desastroso nos testes da Latin NCAP, a mudança mais importante do Ka são osreforços estruturais para melhorar sua deformação e resistência a impactos. Depois, a Ford deixou de oferecer o motor Sigma 1.5 16v e agora equipou o Ka com o novo 1.5 Dragon, de três cilindros, 12 válvulas e 136 cv (com etanol). Além disso, para enfrentar Onix e HB20 — e, quem sabe, superar o Hyundai — ele agora pode ser equipado com um câmbio automático de seis marchas.
Os preços foram sutilmente reajustados com as novidades. O modelo de entrada, o Ka S, passa a custar R$ 45.500 na versão 1.0 manual (anteriormente R$ 44.800), e agora passa a ser oferecido com o motor 1.5, que pode ser combinado ao câmbio manual por R$ 52.000 ou ao automático por R$ 56.500. Na versão S o Ka vem com sistema Isofix para assento infantil, ar-condicionado, direção elétrica, trava elétrica, vidros dianteiros elétricos, ajuste de altura do banco do motorista, banco traseiro bipartido, computador de bordo e rodas de aço de 14 polegadas.
Logo acima vem a versão SE, que sai por R$ 46.000 com o motor 1.0 e câmbio manual, R$ 52.000 com o motor 1.5 e câmbio manual e R$ 56.500 com o motor 1.5 e o câmbio automático. Em relação ao pacote do S, ele acrescenta apenas o rádio MyConnection, suporte para celular no painel e maçanetas e retrovisores pintados na cor do carro.
Em seguida vem o Ka SE Plus, que chega aos R$ 48.500 com o motor 1.0 e câmbio manual, aos R$ 54.500 com o motor 1.5 e câmbio manual, e aos R$ 59.000 com motor 1.5 e câmbio automático. O pacote de itens de série acrescenta sistema multimídia, sensor de estacionamento, vidros elétricos nas portas traseiras, faróis de neblina e retrovisores com ajuste elétrico. As rodas continuam de aço, mas com 15 polegadas.
Em seguida vem o “SUV” do Ka, a versão Freestyle, equipada somente com o motor 1.5, e que custa R$ 63.500 com o câmbio manual ou R$ 68.000 com o câmbio automático. O pacote de equipamentos inclui airbags laterais, câmera de ré, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, rodas de liga leve de 15 polegadas, bancos com revestimento parcial de couro e rack de teto.
O Ka também ganhou uma nova versão de topo, a Titanium, que sai por R$ 69.000 e vem equipada com o motor 1.5 e o câmbio automático, partida por botão, bancos de couro, quatro airbags, câmera de ré, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, alarme, roda de liga leve de 15 polegadas e seta integrada no retrovisor.
A versão sedã tem as mesmas combinações de motor e câmbio, e pacotes de itens de série, diferenciando-se apenas por não ter a versão S, e incluindo a versão SEL. O três-volumes parte da versão SE, de R$ 49.500 com o motor 1.0 e o câmbio manual, R$ 55.500 com o 1.5 e o câmbio manual, ou R$ 60.000 com o motor 1.5 e câmbio automático.
O Ka Sedan SE Plus sai por R$ 52.000 com o 1.0 e câmbio manual, R$ 58.000 com o motor 1.5 e câmbio manual e R$ 62.500 com o câmbio automático. A versão SEL tem um pacote semelhante ao do Freestyle, porém sem a suspensão elevada e rack de teto, e custa R$ 66.000. No topo vem o novo Ka Sedan Titanium, de R$ 71.000.
Honda Civic Type R quebra mais um recorde
Como previsto, o Honda Civic Type R quebrou mais um recorde de tração dianteira em sua turnê Type R Challenge. Desta vez, o local foi o Autódromo do Estoril, em Portugal, onde o hot hatch da Honda foi pilotado pelo português Tiago Monteiro.
Como nos demais circuitos, o recorde entre os carros de tração dianteira em Estoril era do Type R da geração anterior (FK2), com o tempo de 2:04,08 cravado em 2016 pelo piloto português Bruno Correia. No novo recorde, anunciado nesta terça, Tiago Monteiro com o atual Type R baixou o tempo para 2:01,84, uma diferença de 2,24 segundos em relação ao anterior.
Lamborghini SVJ terá “melhor relação peso/potência” possível
Começou… depois da novela do Dodge Demon, da novela do Supra e da novela do T-Cross, agora é a vez da Lamborghini entrar na onda das informações a conta-gotas para ganhar espaço na mídia lançando um novo teaser com apenas 48 horas de intervalo entre o anterior. Desta vez o vídeo revela que ele terá “a melhor relação peso/potência”, mas não revela nenhum número de peso, nem de potência
A afirmação por si não quer dizer muita coisa, afinal, “melhor” expressa uma comparação, mas a Lamborghini não divulgou a referência. Então não sabemos se ele terá a melhor relação peso/potência da categoria, da linha de produtos da Lamborghini, da linha Aventador, melhor que o 911 GT2 RS, ou ainda se será apenas a melhor relação possível — o que nos parece um tanto óbvio em um carro com a proposta do Lambo SVJ, afinal, todos já esperam que ele seja mais leve e mais potente que o SV.
Isso significa que ele terá mais de 750 cv e irá pesar menos de 1.769 kg, como já havíamos dito ontem. Estima-se que ele terá entre 760 e 800 cv, e chegue, na melhor das hipóteses aos 1.700 kg — não dá pra ir muito além da redução de peso do SV sem abandonar a tração integral, algo que não irá acontecer. Assim, na melhor das hipóteses ele terá uma relação peso/potência de 2,12 kg/cv. Seu principal rival o Porsche 911 GT2 RS (em Nürburgring, ao menos) tem 700 cv e 1.419 kg, resultando em uma relação sutilmente melhor, de 2,1 kg/cv. São números virtualmente idênticos, mas também como dissemos ontem, em Nürburgring o importante é manter ritmo nas curvas, onde a relação peso/potência não significa muita coisa.
Como no teaser do domingo, a Lamborghini dedicou alguns segundos para exibir claramente os pneus Pirelli Trofeo R feitos especialmente para o modelo (note o L da Lambo ao lado da marca Trofeo R), e novamente mostrou a velocidade máxima do carro em um setor da pista, o trecho de saída da Adenauer Forst, contornada a uma velocidade máxima de aproximadamente 160 km/h.
Ainda não há data de lançamento do SVJ, porém considerando que a Lamborghini já tem uma série de posts engatilhados, é bem provável que ele dê as caras nas próximas semanas.
Corvette Grand Sport ganha versão Yenko com 1.000 cv
Como você já deve saber, a preparadora americana Special Vehicle Engineering (SVE), de Nova Jersey, adquiriu os direitos de usar o nome Yenko/SC depois que a lendária concessionária Chevrolet foi fechada nos anos 1980. E ela tem mantido o nome com dignidade, como mostra seu modelo mais recente, o Yenko/SC Corvette Stage II, que tem nada menos que 1.000 cv — e ainda pode ser encomendado em qualquer concessionária Chevrolet dos EUA.
O Yenko/SC é baseado no Corvette Grand Sport 2019 equipado com o pacote Z07. A SVE então aumenta o deslocamento do motor de 6,2 para 6,8 litros e instala um supercharger de 2,9 litros. Os cabeçotes originais são trocados por cabeçotes do motor LT4, já equipado com supercharger de fábrica e todos os componentes internos são forjados. Para completar, o motor recebe uma borboleta de maior diâmetro, novos coletores de escape e, claro, um novo sistema de combustível. O resultado, como já dissemos mais acima, são 1.000 cv de potência e 120,75 kgfm de torque.
A melhor parte (se você mora nos EUA), é que o carro pode ser comprado em qualquer concessionária GM, onde o pacote é instalado. O carro mantém a garantia de fábrica, exceto para o motor, que é garantido por três anos ou 58.000 km pela SVE.
Fórmula 1 desiste de organizar GP em Miami em 2019
Em maio passado vimos aqui mesmo no Zero a 300 que a Fórmula 1 iria disputar um Grande Prêmio em Miami na próxima temporada. Seria um circuito de rua, vagamente semelhante com o circuito de rua original, usado pela IMSA a partir de 1983, e com o Biscane Bay Circuit da Fórmula 1.
Contudo, os organizadores da F1 anunciaram nesta terça-feira o adiamento da prova até 2020. Isso significa que o calendário de 2019 terá “apenas” 20 provas, uma vez que o GP da Alemanha não será disputado no ano que vem. Os motivos para o adiamento do GP de Miami não foram divulgados, mas segundo o site Motorsport.com, ele aconteceu devido às dificuldades em garantir os contratos para a realização do evento. Sem a certeza de que a prova será realizada, a Liberty Media achou mais seguro adiá-la.