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Zero a 300

Fotografo bate na traseira de Pagani Zonda F no Uruguai, Paris bane carros a diesel com mais de 17 anos, Mustang vai mal nos crash-tests europeus e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Carspotter acerta a traseira de Pagani Zonda F no Uruguai

Quem acompanha grupos e perfis de car spotting nas redes sociais certamente conhece o Pagani Zonda F que circula na América do Sul. O modelo chegou a ser flagrado no Brasil durante um evento de estrada em 2016. Se isso é novidade para você, trata-se de um dos 25 exemplares do Zonda F, que pertence a um empresário argentino e é usado com frequência nas estradas do Paraguai, Argentina e Uruguai. Ver um supercarro usado como deve ser usado é sempre uma boa notícia, mas isso também significa que ele está mais sujeito a incidentes e acidentes.

Fotos: Autoblog Argentina

Foi o que aconteceu na mais recente viagem do Zonda F. Enquanto circulava por Punta del Este, no Uruguai, o supercarro era filmado por alguns car spotters quando o trânsito parou repentinamente na faixa da esquerda. O supercarro parou tranquilamente, mas o mesmo não pode se dizer do spotter que o seguia: provavelmente distraído pelo supercarro, o motorista demorou para frear e ainda travou as rodas. Resultado: a batida mais cara de sua vida. O Zonda F acabou com as saídas de escape e parte do painel traseiro danificados. Coisa leve. Por sorte, o empresário argentino não se importou em assumir a conta do reparo.

E se você está se perguntando por que o carro tem placas do Paraguai apesar de pertencer a um argentino, a explicação foi dada pelo proprietário, Jorge Gómez, em uma entrevista ao site Autoblog Argentina: o Zonda F não pode ser emplacado na Argentina pois não é homologado no país. Como uma de suas fábricas de equipamentos elétricos fica no Paraguai, o carro foi registrado naquele país.

 

Mustang vai mal nos crash tests Europeus

Apesar de ser um esportivo moderno e aprovado com louvor nos testes de segurança dos EUA, a versão europeia do Ford Mustang se saiu mal nos testes da Euro NCAP. O muscle car conseguiu apenas duas das cinco estrelas possíveis, o que o classifica como um carro inseguro.

O motivo da nota baixa, contudo, não foi um problema estrutural, mas sim a ausência de equipamentos de segurança. O Mustang foi exportado apenas com os itens de segurança exigidos por lei, como airbag duplo, ABS e controle de estabilidade. Na versão europeia o sistema de alerta de colisão frontal foi removido, assim como os pré-tensionadores dos cintos de segurança. Além disso, os airbags inflaram de modo insuficiente para proteger os ocupantes no teste de colisão frontal.

 

Carros a diesel feitos antes de 2000 estão proibidos de circular em Paris

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Os proprietários de veículos a diesel produzidos há 17 anos ou mais estão proibidos de circular em Paris desde a semana passada. A prefeitura da capital francesa instituiu um sistema de identificação para controlar o acesso de veículos à cidade como forma de reduzir a poluição local. A restrição vigora em dias úteis entre 8h e 20h.

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Segundo a prefeitura, a medida atinge cerca de 6% dos carros registrados na capital. Apesar de visar controlar a poluição, a medida foi criticada por supostamente penalizar os mais pobres, que têm menos condições de comprar um carro novo.

 

Pagani Huayra roadster terá conjunto mecânico do Huayra BC

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Aos poucos a Pagani vai revelando detalhes do novo Huayra Roadster. Embora os teasers ainda não revelem muito de suas formas finais sem o teto, a Pagani já entrou em detalhes sobre o conjunto mecânico. Em um post publicado em sua página oficial no Facebook, a fabricante italiana disse que “percebeu que o Huayra BC é uma peça incrível da engenharia e, por isso, toda essa tecnologia será usada no Pagani Huayra Roadster”.

Isso significa que o V12 biturbo de seis litros fornecido pela AMG foi recalibrado para entregar 800 cv e 111,9 mkgf. Toda essa abundância será enviada para as rodas traseiras por um câmbio automatizado de sete marchas produzido exclusivamente para o BC (e agora para o Roadster também). Diferentemente da maioria dos supercarros conversíveis do momento, o Huayra Roadster exigiu mais reforços estruturais que o deixaram sensivelmente mais pesado que os 1.218 kg do BC cupê.

A Pagani deverá fazer 100 unidades do roadster, que irá estrear em março durante o Salão de Genebra de 2017, provavelmente já esgotado, apesar do preço de mais de US$ 2,55 milhões.

 

Estudo aponta que reação humana demorada pode agravar acidentes com carros autônomos

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Como sabemos, atualmente os carros autônomos precisam do monitoramento humano para o caso de o sistema não conseguir manejar o carro ou responder a uma determinada situação. Diante disso, uma das principais questões é quanto tempo um humano leva para reagir a uma situação emergencial em um carro autônomo?

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Southampton, no Reino Unido, tentou responder a pergunta e descobriu que o tempo de reação varia significativamente — e o resultado dos acidentes podem ser ainda piores quando o motorista está envolvido com outra tarefa.

A universidade observou a reação de 26 pessoas de ambos os sexos e com idades entre 20 e 52 anos. Eles dirigiram um carro autônomo em um simulador a 110 km/h, e o modo autônomo solicitava intervenções esporádicas para retomar o controle do veículo. Os testes foram feitos com o motorista atento à pista e depois com o motorista lendo um jornal. Os testes revelaram um tempo de reação variando de 2 a 26 segundos enquanto o motorista estava atento à pista, e de 3 e 21 segundos enquanto liam jornal. O tempo médio foi de 4,56 segundos no primeiro teste e 6,06 segundos. A 110 km/h isso equivale a 140 metros no primeiro caso e a 185 metros no segundo caso.

A conclusão do estudo é que, com tais tempos de reação, o alerta dos sistemas dos carros é insuficiente para que o motorista retome o controle do carro. O estudo também sugere que os fabricantes desenvolvam algum método para que o sistema saiba quando o motorista está envolvido com outra tarefa que não monitorar o tráfego.