e chato constatar isso mas nao da para deixar de mencionar eles venceram e o sinal esta fechado para nos que somos jovens entusiastas do automovel eles realmente parece que conseguiram incutir na populaçao a ideia da maldita soluçao de transporte pessoal todo carro parece cada vez mais avançar a ideia de isolamento conectividade passividade e conforto apenas carros que fazem tudo para nos que dirigem sozinhos se for possivel senao o mais proximo disso que se pode alcançar assim nao precisamos parar de derreter o cerebro no tik tok enquanto nos deslocamos de ca para la [caption id= attachment_365932 align= aligncenter width= 999 ] singer dls restomod de milhoes de dolares[/caption] o automovel nao e o que e para nos por ser ferramenta de transporte pessoal sim tem essa funçao tambem mas e mais que isso o automovel nos abre as portas da unica vantagem da vida adulta o poder ir onde quisermos quando quisermos e com quem quisermos liberdade sim nao importa que so seja usado para ir de casa ao trabalho e de volta o automovel esta ali pronto para nos levar a qualquer lugar que quisermos sem reclamar e nosso pegaso alado nossas botas com asas nossa armadura de tony stark; o supremo provedor de liberdade pessoal nao e estranho os ditadores de alcova o odiarem mas divago; o que queria dizer e que uma das saidas para essa enorme massa de carros mais inertes que gas argonio para nos que ainda queremos arte liberdade e beleza na vida e o caminho do carro antigo mas carro antigo e inerentemente por ser antigo pouco confiavel mesmo restaurado carro antigo e mais legal mas nao muito confiavel ou duravel; o maior avanço do carro moderno sendo justamente esses itens a soluçao o restomod o termo e abrangente engloba por exemplo coisas baratas e mais acessiveis como meu chevette 1975 que tem toda a mecanica dos mais modernos motor preparado algumas modificaçoes diversas como carroceria mais protegida da corrosao alternador mais potente e som bluetooth e pronto; perfeitamente usavel ainda que sem ar condicionado vidros eletricos e todos os outros confortos modernos mas vai ate coisas como o carro da materia de hoje um carro novo de mecanica moderna e reengenheirado com tecnologia atual mas tentando manter as caracteristicas basicas do carro original alem de seu numero de chassi para efeitos burocraticos ; como um carro original com volume aumentado para 11 como a singer gosta de definir [caption id= attachment_365929 align= aligncenter width= 999 ] meu chevette restomod tambem ainda que com serias restriçoes orçamentarias [/caption] e tudo restomod o termo indica uma restauraçao com modificaçoes sem preocupaçao com originalidade a maioria dos ford modelo a brasileiros que ainda existem foram convertidos para freios hidraulicos ao inves de varao e muitas vezes ganham sistema eletrico de 12 volts era 6 volts originalmente tecnicamente sao todos restomods embora ache importante carros mantidos originais sou fa do restomod desde que claro seja feito com parcimonia e uma fina linha aqui que como pornografia e dificil de definir mas todo mundo sabe quando ve tem gente que passa do ponto e faz do seu restomod um carro moderno apenas com cara de antigo; ai e cosplay e faz mais sentido comprar um carro moderno mesmo ne onde nesta escala de desejabilidade esta este mgb gt v8 modernizado chamado frontline le60 vou deixar para voces avaliarem; apenas reportarei o que ele e aqui fiquem a vontade para dar suas impressoes nos comentarios mgb gt v8 se voce e leitor assiduo deste espaço sabe que sou um fa do mgb gt meu amigo manoel cintra tem um exemplar maravilhoso em preto com interior vermelho que so de olhar nao falha em encantar todo mundo o dele e quatro em linha de 1 8 litro e portanto nao e um carro potente mas isso nao podia importar menos a posiçao de dirigir e baixa com pernas esticadas volante perto do peito cambio de engates deliciosos precisos e metalicos nao muito longe do volante e alto em cima do tunel central suspensao firme carro pequeno motor alegre e disposto a dar tudo de si mesmo que esse tudo seja pouco e ainda por cima e lindo uma delicia quem se importa que e lento https //flatout com br/lembrando cecil kimber a bordo de um mgb gt/ uma rapida historia do modelo o mgb original era um roadster um herdeiro de uma linhagem famosa de carros esporte barata que estava fadada a terminar com ele sim; depois houveram tentativas de reviver criado na bmc a uniao da austin e da morris quando lançado em 1963 vinha com um quatro em linha ohv austin o b series aqui com 1798 cm³ 80 2 x 89 mm e com dois carburadores su de 1 5’ dava entre 95 cv e 104 cv a 5500 rpm com um ronco entusiasmante e apenas 915 kg de roadster para impulsionar o cambio era manual de quatro marchas e um opcional extremamente popular 20% das vendas era o overdrive de acionamento eletrico laycock de normanville um par epiciclico que fazia a 3ª e 4ª marchas mais longas a um toque de botao monobloco dianteira independente e traseira eixo rigido o mgb gt apareceria em 1965 uma versao cupe com um hatchback e vasto porta malas no idioma de alguns aston e do jaguar e type mais tarde outras opçoes de motor apareceram primeiro com o pesado seis em linha de 3 litros da austin virou mgc e mgc gt nao foi popular o ganho de 40 cv vinha com uma frente pesada demais e comportamento subesterçante extremo mais interessante foi o mgb gt v8 de 1973; usava o rover v8 de 3 5 litros e 140 cv todo em aluminio e minusculo este v8 ex buick era mais baixo e 20 kg mais leve que o quatro em linha do mgb mas so foi oferecido na carroceria cupe o gt e como um produto da era british layland baixa qualidade e projeto feito sem cuidado nao fizeram o carro tao bom quanto poderia ter sido o mgb dura ate 1980 e morre sem substituto a bl quase acabada vira rover group em 1986 e seus restos mortais foram espalhados pelo vento em todas as direçoes podemos ver fugazes vestigios deles na divisao mini da bmw; na mg agora chinesa; nos land rover mas a industria de alto volume inglesa morreu para sempre a frontline developments [caption id= attachment_365921 align= aligncenter width= 999 ] o mgb abdington [/caption] como piloto amador ingles o engenheiro tim fenna parece ser um cupim de ferro dos bons conta que quebrou cinco caixas de cambio de seu mg midget em 18 meses decidido de que o problema era um cambio fraco e nao um braço duro o jovem engenheiro instalou uma caixa de cambio toyota no seu carro funcionou tao bem que logo fazia conversoes para amigos e acaba criando uma empresa a frontline developments começa aqui [caption id= attachment_365920 align= aligncenter width= 999 ] frontline le50[/caption] a caixa de cambio era agora inquebravel entao adivinha outras coisas começaram a quebrar pista e o melhor desenvolvimento nos mostra exatamente tudo de errado num carro principalmente um carro esporte a experiencia vira uma bola de neve de mais potencia melhor suspensao dirigibilidade freios etc logo estava modificando mgb e seu negocio so cresceu em 1997 a frontline era uma operaçao de fornecimento de peças de alto desempenho para os mg totalmente estabelecida treze anos depois a empresa mudou se para abingdon e para a antiga fabrica da benetton f1 onde a empresa esta sediada ate hoje foi em abingdon que os serviços de restauraçao floresceram muitos incorporando componentes atualizados do frontline e foi ali que tudo evoluiu para os mgbs restomod completos o primeiro carro completo foi o le50 que muito ainda consideram o mgb de quatro cilindros definitivo um carro todo novo sempre baseado na carroceria fechada gt antes houve uma versao roadster chamada abdington começava com um monobloco novo de reposiçao da bmh inglesa e um carro condenado para doar o numero de chassi; efetivamente um carro zero km começado do zero fundamental este carro foi a utilizaçao do motor mazda mx5 miata de dois litros em dois estagios de preparaçao 214 cv ou 238 cv o cambio tambem era miata de 5 velocidades o resto do carro foi modernizado mas sem exagero pneus eram agora 185/65 15 avon cr6zz em rodas 15 x 6 com desenho retro inspirado nas dunlop de epoca a suspensao traseira era ainda eixo rigido mas agora com 5 links de controle foi um imenso sucesso todas as 50 unidades planejadas ja entregues o seu sucesso financiou o desenvolvimento de uma versao mais extrema baseada no mgb gt v8 o le60 o frontline le60 a primeira coisa que voce precisa saber sobre este mgb gt v8 e que e mais caro que qualquer mgb gt v8 imaginou ser um mgb gt v8 original hoje vale entre 20 e 40 mil libras esterlinas dependendo do estado de conservaçao/restauro sim com o valor de um frontline le60 £ 175 500 da para comprar o mais perfeito mgb gt v8 que voce puder encontrar e mais cinco deles como estepe mas nenhum deles vai ter 380 cv vamos começar entao por ai debaixo do capo deste carro esta uma versao totalmente refeita do famoso motor rover v8 do mgb gt v8 original; uma unidade ohv buick de 3 5 litros todo em aluminio que durou ate 2003 em produçao em land rovers o v 8 foi desenvolvido pela frontline ao longo de um periodo de tres anos possui pistoes forjados bielas e virabrequim totalmente balanceados alem de cabeçotes personalizados e um plenum de admissao especial os sistemas de gerenciamento de acelerador e motor sao de ultima geraçao inclusive com acelerador drive by wire desloca 4 8 litros e da 380 cv a 6200 rpm e 43 mkgf a 4200 rpm num carro de apenas 1 132 kg permite 0 96 km/h em 3 6 segundos e velocidade final acima dos 250 km/h a transmissao agora e maior uma tremec de seis velocidades; atras ha um diferencial quaife autoblocante em cima da lavanca de cambio ha uma sensacional uma bola de madeira extraleve usinada e polida o eixo traseiro ainda e rigido mas com seis braços de controle e molas helicoidais na dianteira duplo a sobreposto independente com amortecedores nitron totalmente ajustaveis e barra estabilizadora tubular ajustavel os freios a disco tem 310 mm e calipers de seis pistoes na frente e 265 mm com dois pistoes atras a direçao por pinhao e cremalheira tem assistencia eletrica frontline afirma que o eixo de rolagem teve altura reduzida drasticamente as rodas em liga leve continuam no estilo antigo da dunlop mas agora sao de 16 polegadas com pneus michelin pilot sport 4 com seçao conservadora de 215 mm na frente 225 mm na traseira afinal de contas quem quer carros desse tipo quer carro que derrape controladamente; para aderencia monstruosa temos os modernos o mgb gt original e um carro de proporçoes fantasticas mas a empresa conseguiu melhorar ainda mais ele e discreto e emula carros de corrida dos anos 1960 com modificaçoes todas sutis a frente e 15 centimetros mais larga do que um carro normal e a traseira e mais larga em 25 centimetros e um carro na verdade no detalhe totalmente diferente do original para o desespero de muitos sim os farois sao de led com cara de coisa da shopee o interior tambem e obviamente feito sem olhar custo com couros e materiais de primeira e tudo refeito tentando manter a cara do carro original se puder dar minha opiniao aqui o meu carro seria encomendado com o interior original so os bancos permaneceriam conchas de desenho antigo parecem perfeitos em formato e como e rodando diz jethro bovington para a road & track a verdadeira magia do le60 e a facilidade com que este chassi absorve a potencia do motor quase sem reclamar ha muita traçao mesmo em piso molhado que a versao mais potente do mgb frontline parece incrivelmente exploravel eu esperava uma verdadeira sensaçao de hot rod um pequeno carro cheio de motor e lutando para colocar ate mesmo uma fraçao do potencial no chao em vez disso o le60 despeja potencia total sem nenhum problema na segunda marcha e dispara em um ritmo alucinante mas nao e perfeito claro para mim a direçao assistida eletrica e um pouco leve demais apesar disso poder ser ajustado de acordo com a preferencia do cliente mas tambem acho a cremalheira um pouco lenta em combinaçao com uma boa quantidade de rotaçao da carroceria o le60 nao corta as mudanças de direçao tao claramente quanto eu gostaria tambem no entanto e muito obvio que o le60 tem uma base brilhante sem duvida nenhuma uma criaçao fantastica que estica muito o envelope de capacidade do carro original resta apenas saber de que lado da linha brega/chique ele esta para voce e ai
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