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Zero a 300

Gasolina mais barata em todo o país | um supercarro McLaren-BMW | dois novos Hyundai N e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do , o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Litro da gasolina ficou até R$ 1,22 mais barato após mudança na tributação

Os preços dos combustíveis finalmente começaram a diminuir após a aprovação da Lei Complementar 194/22 que limitou a alíquota do ICMS sobre os combustíveis e outros produtos. Após a aprovação da lei em 24 de junho, o estado de São Paulo reduziu o ICMS sobre os combustíveis e foi seguido pelas outras 26 unidades da federação.

Como resultado, após duas semanas foi observada uma redução de 8,04% no preço médio nacional da gasolina, baixando de R$ 7,65 para R$ 7,03. A redução do ICMS e do preço da gasolina também impactou o preço do etanol, que já se tornou mais vantajoso que a gasolina em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Paraná, segundo a empresa de pagamentos Ticket Log, que fez a análise baseada em sua rede credenciada de 21.000 postos.

O estado onde a gasolina teve a maior redução foi Goiás, com o preço médio baixando de R$ 7,58 para R$ 6,36 — uma redução de R$ 1,22/16,1%, duas vezes maior que a média nacional. A menor redução foi observada no Maranhão, onde o preço médio passou de R$ 7,68 para R$ 7,39 (queda de apenas 3,78%). O estado com a gasolina mais barata, contudo, é São Paulo, com o litro custando, em média, R$ 6,36.

Quanto aos preços do etanol, a redução mais expressiva aconteceu no Mato Grosso, onde o valor médio do litro caiu de R$ 5,03 para R$ 4,49. A média, contudo, ainda é mais alta que a de São Paulo, onde o etanol tem o menor preço entre todos os estados, custando R$ 4,36, em média. O Pará é o estado com o etanol mais caro, a R$ 6,74 o litro, em média. (Leo Contesini)

 

Hyundai revela dois conceitos esportivos da divisão N

A Hyundai mal apresentou o Ioniq 6 e já tem uma versão esportiva do modelo elétrico, desenvolvida por sua divisão “Notorsport” (piada antiga; os leitores de longa data vão lembrar). O modelo, batizado RN22e, ainda é um conceito, apenas, mas a Hyundai N diz que ele é “uma amostra de um futuro modelo N elétrico”.

O design ousado é propício para uma versão esportiva, porque, afina, é isso o que esportivos devem ser: ousados. Especialmente com a silhueta de guarda-chuva, semelhante à do Passat CC, Mercedes CLA e CLS e outros cupês de quatro portas famosos.

Não há muitos detalhes técnicos, a Hyundai N se limitou a dizer que ele tem 585 cv/430kW — mesma potência do Kia EV6 GT. Contudo, o objetivo aqui não é a potência em si, mas o comportamento dinâmico, o handling do carro. É para isso que o RN22e existe: a Hyundai N está usando este conceito para desenvolver a dinâmica da plataforma E-GMP para aplicações de alto desempenho.

O objetivo é estudar e validar vetorização de torque, entrega de potência, distribuição de massa e redução de peso. Apesar dos freios regeneradores, o RN22e também tem pinças de quatro pistões — outra amostra do comprometimento com o desempenho, juntamente do pacote aerodinâmico. Além disso, a Hyundai N também está avaliando “sons artificiais” para os modelos elétricos da divisão.

O outro conceito chama-se N Vision 74, que tem esse nome em homenagem ao primeiro carro da Hyundai, o Pony, de 1974. Apesar da inspiração setentista, ele não tem um motor a gasolina sob o capô. O que você encontrará é um conjunto elétrico alimentado por eletricidade vinda da quebra do hidrogênio. Sim: o N Vision 74 é um elétrico com célula de hidrogênio.

Segundo a Hyundai N, esse arranjo de célula combustível de hidrogênio com baterias permite melhor arrefecimento das baterias — um ponto crítico dos esportivos elétricos e híbridos, especialmente quando se tem dois motores nas rodas traseiras que podem produzir 680 cv/500kW e 91,6 kgm.

Os dois modelos, novamente, são apenas conceitos, mas como todo conceito exibido pela Hyundai N até hoje, não irá demorar para que eles cheguem às lojas de alguma forma. (Leo Contesini)

 

McLaren e BMW podem se unir para criar novo supercarro

BMW e McLaren, se os boatos se confirmarem, estão prestes a fazer mais um carro juntos. Se vocês se lembram bem, a última vez que isso aconteceu foi há 30 anos atrás, e o carro que apresentaram se chamava “McLaren F1”.

Um entusiasmo momentâneo é fácil de entender: o McLaren F1, mesmo tanto tempo depois, continua um tour de force tecnológico difícil de superado. E o motor BMW V12 criado para ele por Paul Rosche na divisão M, ainda um dos maiores da história. Mas a gente se esquece de uma coisa: o elemento chave do F1 não era a McLaren, e não era a BMW. Muito menos Paul Rosche, que faleceu em 2016. É um certo Ian Gordon Murray, que saiu da McLaren em 2004, e hoje já fez um McLaren F1 moderno: se chama GMA T.50.

O “Novo McLaren F1” já existe.

Não, não é um novo F1. Os executivos da BMW e da McLaren se reuniram recentemente a portas fechadas para discutir a possibilidade de dois supercarros elétricos desenvolvidos em conjunto, disse a publicação britânica Car. De acordo com a revista, os dois fabricantes se uniriam para desenvolver um supercarro totalmente elétrico, cada um com sua própria variante para as respectivas marcas.

A revista também afirma que esse projeto conjunto daria origem a dois supercarros distintos rodando na mesma plataforma, cada um com seus próprios designs de exterior e interior. Algo como o Porsche Taycan e o Audi e-Tron GT.

Esta não é a primeira vez que ouvimos falar de McLaren e BMW discutindo uma parceria moderna. Em 2015, a Car Magazine publicou um artigo alegando que as duas marcas europeias planejavam colaborar em um supercarro com motor V-8, mas dois dias depois a colaboração foi desmentida por Klaus Fröhlich, chefe de P&D da BMW na época. Tomara que seja boato de novo: quem precisa de mais um supercarro elétrico? Ou dois, no caso. (MAO)

 

Donkervoort chega ao mercado americano

A empresa holandesa Donkervoort acaba de anunciar que começará a vender carros nos EUA, pela primeira vez em sua história. Isso acontecerá via um parceiro da Flórida, a Bespoke Imports Group, um “parceiro de distribuição e consultor de primeira linha para marcas automotivas de pequeno volume, nicho e exóticas, famosas por sua tecnologia e artesanato, à medida que entram no mercado norte-americano.”

Para quem nunca ouvu falar nos Donkervoort, imagine um Lotus Seven feito por alienígenas do planeta Nederlândia, e muito ácido lisérgico. O carro das fotos é um exemplo: o D8 GTO Individual Series, primeiro a ser importado oficialmente.

É um Seven do espaço sideral movido por um poderoso motor Audi cinco em linha turbo de 400 cv. A Donkervoort promete que a especificação americana do modelo vai de 0 a 100 km/h em apenas 2,7 segundos e atinge 200 km/h em 7,7 segundos. Não há menção às transmissões disponíveis, mas na Europa, o D8 GTO Individual Series tem um manual de cinco marchas ou uma caixa de câmbio sequencial de seis marchas opcional.

O carro é altamente personalizável, e pode ser especificado para uso em estrada ou pista. Alguns dos recursos opcionais incluem um sistema ABS da Bosch específico para pistas e um rack de direção mais rápido para reações mais rápidas. Donkervoort diz que seu parceiro americano pode oferecer “as mesmas ideias de customização” do mercado europeu, o que sugere um amplo portfólio de opções de customização para o mercado norte-americano.

O primeiro Donkervoort chegará em breve ao parceiro em Naples, Flórida. Dois outros Donkervoorts estão sendo enviados para Colorado e Califórnia. O Donkervoort D8 GTO Individual Series, custa a partir de US$ 240.000 nos EUA, ou 1.300.800 de nossos sofridos reais. (MAO)

 

Novos Série 3 e X1 2023 serão produzidos no Brasil

A BMW anunciou, nesta quinta feira dia 14, que vai produzir no Brasil dois de seus carros mais vendidos: os novos Série 3 e o X1. Os carros acabaram de ser lançados lá fora, mas já estão vindo ao país. O primeiro a sair da linha de montagem em Araquari (SC) será o Série 3 a partir de setembro.

A fábrica produz os modelos BMW Série 3, X1, X3 e X4 para o mercado local. Recentemente um investimento de R$ 500 milhões foi realizado para atualizar a fábrica, incluindo aí o atendimento às exigências do Proconve L7.  “Confirmar a produção de novos modelos, apenas dois meses após as respectivas apresentações na Europa, reforça confiança que a matriz tem em nosso time para produzir com tecnologia, qualidade e paixão no Brasil”, disse Otávio Rodacoswiski, diretor-geral da fábrica.

Ainda não há data para o início da produção do novo X1, um carro que é totalmente novo. A BMW promete anunciar uma data em breve, e boatos indicam apenas no ano que vem. O carro começa a ser entregue na Europa em outubro.

O novo X1 araquariense será apenas à combustão interna/híbrido; o iX1, variante totalmente elétrica, virá importado da Europa para nosso mercado. (MAO)


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