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Globo deixará de transmitir a F1 depois de 40 anos – streaming oficial pode chegar ao Brasil
Depois de 40 anos transmitindo a Fórmula 1 com exclusividade no Brasil, a Rede Globo desistiu de comprar os direitos de transmissão da categoria para 2021. Com isso, a Fórmula 1 deixará de ser transmitida pela TV aberta pela primeira vez desde 1970, quando a rede Record transmitiu a estreia de Emerson Fittipaldi na categoria. A Globo chegou a negociar os direitos com a Liberty Media, mas não chegou a um acordo sobre os valores.
A Rede Globo transmitiu a Fórmula 1 no Brasil pela primeira vez em 1972, juntamente com a extinta TV Tupi. Em 1980 a Rede Bandeirantes comprou os direitos de transmissão com exclusividade, o que levou a Globo a fazer o mesmo a partir de 1981. Deste então, somente ela transmitiu a Fórmula 1 no Brasil.
O fim da transmissão da Fórmula 1 na rede Globo também significa o fim da Fórmula 1 na TV aberta, ao menos no Brasil. As outras emissoras abertas (Recort, SBT e Bandeirantes) não têm interesse nos direitos devido ao alto valor do contrato. Ainda não se sabe se a categoria será transmitida pela TV por assinatura — a Disney, dona da Fox Sports e ESPN, apenas acompanha a situação.
Ao mesmo tempo, existe a possibilidade real de, com o fim da exclusividade da Rede Globo, a Liberty Media incluir o Brasil na lista de países que recebem o streaming oficial pago. Atualmente o aplicativo da Fórmula 1 fornece somente a tabela de tempos e reprises de trechos no Brasil. (Leo Contesini)
Nissan March deixará de ser produzido em setembro
Lembra do Nissan March? Ele anda meio sumido depois que todos os seus rivais foram atualizados, com novas gerações, motores turbo etc, mas ainda é produzido e vendido no Brasil. Mas não por muito tempo, porque a Nissan confirmou que irá encerrar a produção do modelo nas próximas semanas e não fará uma nova geração por aqui.
Segundo a fabricante, a decisão foi motivada pela necessidade de “adequação de sua capacidade de produção à demanda do mercado”. Parece um jeito muito indireto de dizer que o carro acabou esquecido pelo público, que prefere outros modelos como o Versa e o Kicks, que continuarão em produção.
Além disso, lembre-se que a Nissan tem sua aliança com a Renault e, recentemente, eles divulgaram seus planos para os próximos anos e eles não parecem incluir um hatchback para a Nissan. Contudo, não seria surpresa se a fabricante japonesa lançasse um crossover ao estilo do Sandero Stepway como sucessor do Kicks. (Leo Contesini)
T-Cross Sense perde equipamentos para se manter na faixa de R$ 70.000
Contrariando o que esperávamos após o lançamento do Nivus, a Volkswagen manteve a versão Sense do T-Cross. Contudo, a permanência da versão PCD do crossover aparentemente exigiu algumas concessões da Volkswagen. A linha 2021 do T-Cross Sense perdeu o sistema multimídia e as rodas de liga leve, os grandes atrativos da versão que a diferenciavam dos rivais de outras marcas. Ah, a Volkswagen economizou até mesmo nos emblemas T-Cross e 200 TSI, que foram retirados da versão Sense.
A versão continua com os seis airbags, DRL, faróis de neblina e todas as amenidades de antes, somente os dois itens foram retirados e passaram a ser opcionais, agora divididos em três pacotes. O primeiro é o Tech, com sistema multimídia, câmara de ré e os emblemas removidos para reduzir seu custo. Depois há o pacote Essential, que inclui o sensor de estacionamento, tampão do porta-malas, tapetes e soleiras de alumínio. Por último, há o pacote Style, com rodas de liga leve de 16 polegadas, parafusos anti-furto nas rodas. (Leo Contesini)
Rolls-Royce Shooting Brake junta opulência e praticidade
Quem compra um Rolls-Royce provavelmente quer o carro mais sofisticado e personalizado que o dinheiro pode comprar. Assim, além das milhares de combinações de acabamento e itens opcionais que a Rolls-Royce já oferece, há quem busque algo ainda mais exclusivo.
Pois a carrozzeria belga Carat Duchatelet tem a solução: um Rolls-Royce Shooting Brake. Projetada pelo designer holandês Niels van Roij, o carro se chama Carat Duchaletet Silver Spectre Shooting Brake – nome adequadamente pomposo – e segue as proporções clássicas das shooting brakes, com teto alongado e baixo, carroceria de duas portas e capô relativamente longo.
O carro usado como base foi o Rolls-Royce Wraith, o cupê com pegada mais esportiva da fabricante, equipado com um V12 biturbo de 6,6 litros e 632 cv. As proporções foram muito bem trabalhadas, e o teto feito pela Carat se incorpora muito bem ao restante do carro. Fotos do interior não foram divulgadas, mas uma das imagens mostra o porta-malas aberto, mostrando o ganho de espaço para bagagem.
O carro foi feito sob encomenda por um dono de Wraith e, por ora, é o único exemplar. Mas a Carat Duchatelet gostou tanto do projeto que fará mais seis unidades. O preço não foi divulgado, mas quem se interessar de verdade provavelmente não se assustará com a quantia. (Dalmo Hernandes)
Ford apresenta conceito que chega aos games no ano que vem
Nos moldes do projeto Vision Gran Turismo da Sony, a Ford decidiu criar um conceito de corrida virtual só para os games. A Team Fordzilla, divisão de e-Sports da Ford, promoveu uma votação no Twitter para que os seguidores decidissem entre vários projetos, e o design do projetista Arturo Ariño foi o escolhido.
Depois da votação, o público ajudou a definir outros elementos do carro, como o desenho do interior, a posição dos bancos e até mesmo detalhes como o powertrain. A ficha técnica do Ford P1, porém, ainda não foi revelada. A Ford diz, porém, que o conceito tem um monocoque de fibra de carbono e uma estrutura capaz de modificar as dimensões do carro de acordo com a situação – pode-se obter a estabilidade de um protótipo long tail em circuitos como La Sarthe, ou uma carroceria mais curta e ágil para trajetos mais truncados, como Mônaco.
Segundo a Fordzilla, o carro fará sua estreia em um game de corrida em 2021. O título do jogo ainda não foi divulgado, mas rumores dizem que o Ford P1 será incluído em um pacote para o simulador Assetto Corsa. Fora isto, a equipe de design da Ford em Cologne, na Alemanha, está atualmente envolvida na construção de um modelo em tamanho real, cuja estreia está marcada para o final deste ano. (Dalmo Hernandes)
Speedkore modifica BMW E9 para o Homem de Ferro
O ator Robert Downey Jr., mais conhecido recentemente por viver Tony Stark, o Homem de Ferro, nos cinemas desde 2008, também é entusiasta. E ele tem uma queda particular pelos restomods da Speedkore – a empresa americana que chamou a atenção da mídia há alguns anos com seus muscle cars com carroceria de fibra de carbono.
Em 2017, o ator encomendou um Ford Mustang Boss 302 para a Speedkore. O carro, que foi apresentado no Sema Show daquele ano, também recebeu peças de fibra de carbono na carroceria (portas, capô, para-lamas, tampa do porta-malas), um V8 Ford Aluminator de cinco litros com supercharger Roush, suspensão na pegada pro-touring com componentes de alumínio e geometria ajustável.
Agora, Robert Downey Jr. decidiu seguir o caminho alemão – seu novo projeto feito pela Speedkore é um BMW E9, cupê da década de 1970 que é o precursor dos Série 6 e Série 8. O resultado é um projeto interessante, embora o estilo das modificações e algumas escolhas de acabamentos seja um tanto questionáveis.
O carro, ao contrário do que se imagina, não recebeu peças de fibra de carbono – a Speedkore limitou-se a restaurar os painéis originais e fabricar (também em metal) o que fosse necessário. A carroceria então recebeu uma pintura laranja metálica e um novo para-choque dianteiro com acabamento cinza fosco, além de rodas HRE com acabamento “gun metal”. Meio bizarro é o acabamento que imita madeira nos frisos externos e no spoiler traseiro – onde geralmente se vê cromado, preto fosco ou fibra de carbono. Mas foi uma exigência de Robert Downey Jr., que queria que as peças combinassem com o interior.
O lado de dentro foi totalmente refeito, com o mesmo revestimento que imita madeira no painel e no volante, além de muito couro marrom e detalhes de tecido cinza. O painel também ganhou mostradores Classic Instruments e uma central multimídia oculta com Bluetooth e integração com smartphones iOS.
Agora, se a estética pode ser levemente difícil de digerir (apesar da execução impecável nas modificações) o mesmo não pode ser dito do motor: o seis-em-linha carburado de três litros e 180 cv original deu lugar ao motor de 3,6 litros com injeção eletrônica do BMW M5 E34, capaz de entregar 315 cv e alojado em um belo cofre com a fiação toda oculta (wire tuck). Só é uma pena que o câmbio seja um automático da ZF com quatro marchas – embora seja period correct, ele não está entre as opções mais empolgantes para um cupê BMW dos anos 70 com motor de M5. (Dalmo Hernandes)
FCA usará plataforma modular da PSA
E o primeiro fruto palpável da fusão entre FCA e PSA começa a tomar forma. De acordo com o Autonews Europe, a FCA já avisou a seus fornecedores que sua próxima geração de compactos será construída sobre a plataforma modular CMP da PSA. O aviso, emitido no final de julho, dizia para que os fornecedores interrompessem temporariamente o desenvolvimento de quaisquer componentes e tecnologias para o segmento de compactos e subcompactos (chamado “segmento B” na Europa). Assim, eles terão tempo para se preparar para a chegada da nova plataforma.
A plataforma CMP é atualmente utilizada pelos Peugeot 208 e 2008, além do atual Opel Corsa e do Citroën DS3 Crossback. De acordo com a FCA, os modelos que utilizarem a plataforma CMP serão produzidos em Tychy, na Polônia, onde atualmente são fabricados o Fiat 500 e o Lancia Ypsilon. Contudo ainda vai levar algum tempo até que a fusão seja concretizada. (Dalmo Hernandes)