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General Motors anuncia que venderá apenas carros elétricos a partir de 2035
A General Motors anunciou ontem (28) que, a partir de 2035, todas as suas marcas deixarão de oferecer veículos com motor a combustão, incluindo os híbridos, e passarão a focar-se em veículos 100% elétricos. E a mudança vale para o mundo todo – até mesmo o Brasil. O objetivo maior é, a partir de 2040, tornar-se uma empresa totalmente livre de emissões de carbono.
O anúncio veio ao mesmo tempo em que a GM assinou o Business Ambition for 1,5°C Pledge, um acordo entre indústrias, empresas, agências governamentais e a ONU para combater o aquecimento global e limitar o aumento de temperatura do planeta em 1,5°C.
A GM deixou claro que está completamente comprometida com esta meta e que, por isto, a transição para os carros elétricos afetará todas as operações da fabricante, em todo o planeta – incluindo o Brasil. E é nesta parte que as coisas começam a ficar delicadas: embora os países desenvolvidos estejam acelerando este processo, o Brasil faz parte de outro grupo – um grupo que ainda não está preparado, em termos de economia, mercado e infraestrutura, para eliminar os motores a combustão do portfólio das fabricantes. Atualmente, o Chevrolet Bolt é o único modelo elétrico que a GM vende no Brasil, e ele custa mais de R$ 260.000. Nos soa bastante ousado esperar que, nos próximos 15 anos, este custo seja diluído a ponto de um carro elétrico de entrada custar o mesmo que o Onix 2021.
O lançamento iminente de uma nova plataforma para carros elétricos, que estreará no SUV Cadillac Lyriq em 2022 e será usada também pelo futuro Chevrolet Bolt EUV (o SUV do Bolt) com as novas baterias modulares Ultium, será uma das apostas para que a GM consiga alcançar este objetivo. Contudo, ainda há um caminho longo a percorrer.
Toyota volta a ser a fabricante mais vendida do planeta
Após cinco anos atrás da Volkswagen, a Toyota volta a comemorar o posto de fabricante mais vendida do planeta. Em 2020, a fabricante japonesa vendeu 9,53 milhões de veículos, enquanto a rival alemã teve 9,31 milhões de veículos vendidos.
O ano de 2020, porém, completamente atípico em todos os aspectos. A vantagem da Toyota ocorreu simplesmente porque sua queda em relação a 2020 foi menor que na Volkswagen – 11% contra 15%. Ainda assim, desde 2015 a Toyota não ficava no topo: no ano seguinte, mesmo com o escândalo do Dieselgate, a Volkswagen assumiu a posição.
A Toyota, porém, decidiu assumir uma postura humilde. Falando ao site Autonews, um porta-voz da Toyota afirmou: “Nosso foco não é o ranking ou qualquer coisa do tipo, mas sim oferecer o melhor a nossos clientes”.
Enquanto isso, a Volkswagen aposta todas as suas fichas na eletrificação em massa do mercado – um esforço que começou justamente para limpar a reputação da marca após o Dieselgate, que afetou bastante o mercado europeu, onde o combustível era bastante popular. Novamente, ainda não se sabe até onde esta estratégia dará resultado.
Com fábricas paralisadas, distribuidores Ford relatam falta de peças
No último dia 11 de janeiro a Ford anunciou o encerramento imediato da produção nacional de automóveis. Agora, quase três semanas depois, distribuidores relatam falta de peças para Ka e Ecosport.
De acordo com o anúncio, o problema foi comunicado a todos os revendedores da marca pela Associação Brasileira dos Distribuidores Ford (Abradif) através de um email. Segundo a mensagem, já existem registros nas sedes regionais do Procon por conta da falta de componentes de manutenção na rede autorizada. A Abradif também diz que já prepara uma notificação à Ford, na qual cobrará orientações sobre como proceder diante do problema. Ressalta, também, que esta situação foi “criada exclusivamente pela fabricante”, e que a própria Ford deve responsabilizar-se sobre seus efeitos.
De acordo com o , que obteve acesso ao documento, a Ford não se pronuncia sobre a falta de peças, limitando-se a dizer que continuará a fornecer suporte total aos proprietários brasileiros, com atendimento na rede de concessionárias, componentes de reposição e garantia.
Tesla Roadster pode ser lançado em 2022
Já faz bastante tempo que Elon Musk anunciou seu novo Tesla Roadster – foi em 2017, quando o esportivo elétrico ainda parecia coisa de outro mundo com sua aceleração de zero a 100 km/h em 1,9 segundo.
De lá para cá, outros superesportivos elétricos foram lançados e mostraram que este desempenho não é tão inalcançável assim. A própria Tesla trouxe diversas novidades nos últimos quatro anos, incluindo a estranha picape Cybertruck, e o Roadster pareceu ter sido deixado de lado.
Finishing engineering this year, production starts next year. Aiming to have release candidate design drivable late summer. Tri-motor drive system & advanced battery work were important precursors.
— Elon Musk (@elonmusk)
Pelo Twitter, porém – seu canal favorito para divulgar novas informações sobre a Tesla – Musk disse a um de seus seguidores que o trabalho de engenharia será concluído neste ano, e que o objetivo é ter um protótipo rodando até o final de setembro. Ele também ressalta que o powetrain com três motores e as baterias eram o principal aspecto que precisava ser resolvido para que o projeto avançasse.
Gran Turismo 7 pode ser lançado no segundo semestre de 2021
O aguardadíssimo Gran Turismo 7, que promete trazer de volta elementos clássicos da franquia, ainda não tem data de lançamento oficial. Mas a Fanatec – fabricante de periféricos que incluem volantes licenciados para o PlayStation – diz que, de acordo um relatório financeiro de sua empresa-mãe, a Endor, o novo título será lançado até junho de 2021.
O documento relata os resultados da Endor em 2020 e as previsões para 2021. E, entre estas previsões, está um aumento nas vendas de volantes na segunda metade do ano, motivado pela chegada do novo game.
A Sony, contudo, continua divulgando material publicitário com uma data mais vaga, dizendo apenas “2021”. De qualquer forma, Gran Turismo 7 será um título importante para a empresa, que precisa tornar mais atraente o potfólio de jogos para o recém-lançado (e poderoso) PlayStation 5.
Netflix anuncia novo filme com Fórmula 1 como pano de fundo
A Netflix anunciou nesta semana um novo filme que usa a Fórmula 1 como pano de fundo: The Formula. Ainda sem data de estreia, o filme traz Robert De Niro e John Boyega como pilotos de F1 – um aposentado e um novato. De Niro dispensa apresentações, e Boyega conquistou notoriedade recente pelo papel de Finn na recente trilogia de Star Wars. O filme será dirigido por Gerard McMurray,
O enredo do filme ainda teve poucos detalhes revelados mas, segundo a Netflix, traz Boyegano papel de um promissor piloto de Fórmula 1 cujo mentor, interpretado por De Niro, tem conexões com o crime organizado. Sob circunstâncias não esclarecidas, o personagem de McMurray é forçado a se tornar um piloto de fuga para salvar sua família.
Embora o filme tenha sido um drama criminal, e não um filme sobre corridas, é sempre interessante ver o automobilismo receber mais atenção da indústria do entretenimento. E a presença de Robert De Niro ao menos garante uma boa atuação na tela.