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Zero a 300

GM não sai do Brasil, diz executivo | O novo Pagani e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

GM diz que não vai sair do Brasil

Como sabemos que um boato tem algum fundamento? Quando é negado! E foi isso que aconteceu em um evento da AutoData: o vice-presidente de comunicação e relações governamentais da GM do Brasil, Fábio Rua, afirmou que “Não, a GM não sairá do Brasil”.

Os boatos da GM indo embora já não vem de hoje; mas aparentemente são só boatos mesmo. O executivo, inclusive, aproveitou para dizer que a empresa deverá anunciar no próximo ano um novo plano de investimentos para o mercado brasileiro. Em 2024, comemorará 100 anos no Brasil. Assim como fez a Ford em 2019.

O executivo reafirmou que “temos compromisso com o futuro e com descarbonização”, e que a GM deve se tornar totalmente elétrica até 2035. Como o Brasil estará neste objetivo não está claro, mas enfim. Afirmou também que a indústria opera com uma capacidade ociosa de 53%, e que espera que “2024 seja melhor que 2023″.

A esta altura do campeonato, o futuro totalmente elétrico parece ser inevitável na GM americana; se não acontecer, estará em maus lençóis. A empresa se desfez da maioria de suas filiais mundo afora para se preparar para os investimentos necessários para a transição, mas manteve as operações na China e no Brasil, entre outras; o que deve indicar que a operação ainda é viável por aqui. Mas do jeito que as coisas andam, só assim mesmo: hoje em dia, ao menor sinal de tempestade, a ordem parece ser para abandonar o barco. (MAO)

 

Rossa LM GT Concept é um supercarro da Rússia

O carro esporte Russo? Não, não é o Lada Laika; uma nova empresa chamada Rossa revelou as suas ambições de fabricar carros de corrida e supercarros para o mercado interno da Rússia. Tem que ser mercado interno né? O país ainda sofre fortes sanções devido ao conflito na Ucrânia.

O Rossa LM GT Concept oferece um vislumbre do que está por vir. Será tanto um carro de competição quanto um supercarro de produção limitada legalizado para as ruas. A versão de competição está prevista para ser lançada em 2024, com um modelo de rua chegando supostamente após 2026.

O criador da marca é Roman Rusinovworld, um experiente piloto russo com um histórico de sucesso e múltiplas participações nas 24 Horas de Le Mans. O seu objetivo é desenvolver um veículo que se alinhe com os regulamentos GT2 e GT3, permitindo-lhe participar em campeonatos russos e europeus. O carro favorito da Rusinovworld, o Maserati MC12, serve como ponto de referência para as aspirações do novo modelo.

O site oficial sugere que o Rossa LM GT Concept foi desenvolvido de forma totalmente independente. É um chassi monocoque de fibra de carbono, e o motor central-traseiro é um V10 de 5,2 litros naturalmente aspirado. Embora Rossa não tenha divulgado detalhes específicos, parece ser o motor do R8 e do Lamborghini Huracán. Esses carros estão sendo descontinuados, porém; o que coloca um grande ponto de interrogação na coisa toda.

O carro de competição GT2, com estreia prevista para 2024, deverá ter um preço inicial de cerca de €500.000 (R$ 2.680.000). É razoável supor que o carro de corrida GT3 e o modelo legal de rua de produção limitada, previsto para chegar depois de 2026, provavelmente atingirão preços ainda mais altos. Veremos! (MAO)

 

O último Bentley de Elizabeth II na coleção da marca

Você não perguntou, mas eu vou responder mesmo assim: o Bentley Mulsanne foi o último resquício da Bentley inglesa. Depois dele, a empresa pode ter endereço inglês, mas é tão alemã quanto sua dona, a VW. Tudo por causa, claro, de seu motor: o mesmo V8 OHV de alumínio que foi o único dos Bentley e Rolls-Royce de 1959 até a venda da empresa, separada em RR e Bentley, para a BMW e a VW, respectivamente.

No Mullsane, era uma unidade de 6,75 litros, dois turbos, 545 cv e nada menos que 104 mkgf de torque. O gigantesco e opulento sedã era o topo de linha da marca até o final de 2020, quando foi infelizmente descontinuado.

Agora, um dos exemplares mais excepcionais do modelo volta para a Bentley, para ficar em sua coleção histórica. A sua dona original não tem mais uso para ele, afinal de contas: veio a falecer em setembro de 2022. Sim: Sua majestade Elizabeth II da Inglaterra.

O carro foi feito sob medida para os deveres reais, apresentando um exterior em verde Barnato sólido, complementado por um interior envolto em couro Cumbrian. A opulência se estende aos folheados de madeira e aos tapetes de lã de cordeiro, criando um ambiente digno da realeza.

Veio também com cortinas traseiras para dar privacidade aos ocupantes, o brasão real do Reino Unido embutido nas grades das portas e a remoção dos apoios de braços centrais dianteiros para dar lugar a uma bandeja de tamanho personalizado, projetada para acomodar a bolsa da Rainha. A inclusão discreta de luzes policiais azuis, uma sirene e um megafone, completo com um painel de interruptores oculto atrás de uma porta folheada a nogueira, ressalta o duplo propósito do veículo.

À medida que este Mulsanne personalizado toma o seu lugar na Heritage Collection da Bentley, agora faz parte de uma coleção maior de 45 carros. Parece justo que o último dos Bentley tradicionais tenha sido o último carro oficial de Elizabeth II; We shall never see his like again. (MAO)

 

Conheça o Pagani Imola Roadster

A Pagani acaba de revelar sua última criação:  o Imola Roadster, a versão conversível do Imola, limitado a apenas oito exemplares e baseado no Huayra.

O cupê Imola foi apresentado pela primeira vez em 2020, o nome, claro, uma homenagem à lendária pista italiana. Nos últimos três anos, a Pagani tem trabalhado para combinar o desempenho desse carro com a experiência ao ar livre do Huayra Roadster BC.

O resultado é um roadster agressivo cujo motor V12 de 6,0 litros da Mercedes-AMG é ainda mais potente: 850 cv 110 mkgf de torque – mais do que qualquer um dos carros anteriores da marca. O V12 é emparelhado com uma transmissão sequencial Xtrac de 7 velocidades ajustada pela Pagani. O que, num carro de 1.260 kg, certamente dá um desempenho de outro mundo. Para se ter ideia, a velocidade máxima é limitada (!) a 350 km/h.

Como resultado da potência extra, a Pagani diz que teve que retrabalhar a carroceria para gerenciar maiores necessidades de refrigeração. Isso incluiu ampliar as entradas frontais e adicionar saídas de ar quente. Estes últimos ficavam escondidos ao longo da carroceria, em locais como o arco da roda e a lateral do para-choque.

Não são apenas sutis, mas também beneficiam o desempenho aerodinâmico. Em particular, as saídas das aberturas das rodas ajudam a reduzir a pressão sob a dianteira, aumentando a estabilidade e enviando ar para os elementos aerodinâmicos traseiros. Da mesma forma, as novas lanternas traseiras com aberturas de ventilação extraem o calor das caixas de rodas traseiras, resfriando não apenas os freios, mas também gerando downforce.

Pagani diz que cada linha do carro foi projetada com o objetivo de fornecer aos motoristas 600 kg de força descendente a 280 km/h. Além disso, o Imola Roadster é capaz de gerar até 2,2 g de força lateral e 2,2 g de força de frenagem.

No interior, acabamentos em madeira, couro finamente gravado e detalhes que mostram a natureza mecânica do veículo. Ele também vem com um sistema de áudio de sete canais com alto-falantes localizados atrás da cabeça dos ocupantes. A Pagani não diz quanto cobrará dos clientes por um Imola Roadster; barato, certamente não vai ser. (MAO)