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Golf R flagrado sem disfarces
Ontem foi o GTD, hoje temos as primeiras fotos sem disfarces da nova geração do Golf R. O esportivo foi flagrado em testes de baixa temperatura, rodando sobre a neve europeia, e exibe um visual bastante evolutivo se comparado ao seu antecessor. Note as tomadas de ar do para-choques dianteiro e as rodas de maior diâmetro, preenchendo o vão dos para-lamas, a suspensão rebaixada e as saídas duplas de escape na traseira. Aliás, na traseira há uma evolução mais significativa: o difusor, antes uma peça discreta inserida no para-choques traseiro, agora é mais exibida e pronunciada que no antecessor.
Infelizmente não há fotos do interior, mas, considerando que o Golf R de sétima geração era um Golf convencional redecorado com os mesmos elementos de sempre, já sabemos exatamente como este vai ser. O que ainda não sabemos é como será seu powertrain. O motor 2.0 TSI certamente será mantido, mas qual será a potência dele? O Audi S3 da geração atual — que será renovado em breve — tem 300 cv, enquanto o Mercedes A35 AMG tem 306 cv. É esperado que ele seja ao menos 10% mais potente que o antecessor, o que o colocaria na casa dos 330 cv. Recentemente, uma captura de um suposto vídeo oficial da Volkswagen antecipou que ele chegará aos 333 cv e continuará usando o câmbio DSG de seis marchas e embreagem úmida, distribuindo a força para as quatro rodas, como seus quatro antecessores.
O Golf R deverá ser apresentado em julho no Festival of Speed de Goodwood, na Inglaterra. (Leo Contesini)
Estudo aponta que quase 30% dos paulistanos “podem deixar de usar o automóvel” até 2030
Um estudo divulgado por uma consultoria voltada a jornalistas chamada Kantar, aponta que 28% dos paulistanos considera mudar sua forma de transporte diário até 2030. Segundo o estudo, que analisou o futuro da mobilidade urbana em 31 cidades do mundo, São Paulo é a terceira cidade do mundo onde os moradores estão mais dispostos a mudar o uso de meios de transportes, atrás de Manchester e Moscou. O estudo, contudo, também aponta que a cidade é a que menos acredita que esta mudança deverá ocorrer.
Infelizmente a Kantar não disponibilizou em seu site a íntegra do estudo. Aparentemente os paulistanos gostariam de ter uma alternativa e encontram no automóvel a menos pior. Nesse cenário, é evidente que os paulistanos estão dispostos a mudar sua forma de transporte, mas quais são as condições que os fariam mudar?
O estudo também aponta que o número de ciclistas deve crescer 47% nos próximos 10 anos, um percentual vistoso e que faz parecer que a bicicleta será o futuro da mobilidade urbana. Na prática, estamos falando de um aumento 47% sobre o 1% da população, ou seja: o número de ciclistas passará de 1% para 1,47% da população da capital.
Ainda nesta semana teremos um post analisando os dados deste estudo. Fique ligado! (Leo Contesini)
Yenko Camaro 2020 é apresentado com motor de 1.014 cv
A esta altura, o retorno do Yenko Camaro já não é mais notícia – foi em 2017 que a empresa americana Specialty Vehicle Engineering comprou os direitos sobre a marca Yenko/SC e começou a produzi-lo em parceria com a própria Chevrolet. E agora, foi anunciada a linha 2020.
A receita é praticamente a mesma: os carros são fornecidos à SVE pela própria Chevrolet e recebem um novo motor V8 de 6,8 litros, feito com base no LT1 da GM, mas com um supercharger maior – o suficiente para entregar 1.014 cv (1.000 hp). Para acompanhar a nova potência, o motor recebe um sistema de arrefecimento muito mais parrudo, com dois radiadores adicionais, radiador de óleo, coolers para a transmissão e o diferencial; além de um sistema de escape dual-mode.
A maior diferença é que este é o Stage 1 – até a linha 2019, a potência de 1.000 cv ficava reservada ao Stage 2. Ou seja, podemos esperar um Yenko Camaro ainda mais potente nos próximos meses.
Serão feitas 25 unidades, apenas, usando como base o Camaro SS cupê ou conversível – sempre com câmbio automático de dez marchas devidamente reforçado pela SVE. Por enquanto só foi revelada uma imagem do Yenko Camaro 2020, com carroceria conversível, pintura laranja com detalhes em preto, rodas de visual retrô e um capô feito sob medida para acomodar o compressor de polia. E o preço ainda não foi revelado. (Dalmo Hernandes)
Toyota prepara crossover compacto para concorrer com T-Cross na Europa
A Toyota apresentou um teaser de um novo crossover que será lançado no Salão de Genebra em março, o modelo vem para concorrer com modelos compactos como o Volkswagen T-Cross, Ford Puma, Renault Captur e Nissan Juke. O crossover será inédito e baseado na plataforma TNGA-B do Yaris europeu, do hatchback também virá o motor 1.5 com sistema híbrido.
A Toyota diz que o crossover terá opção de tração integral inteligente, suspensão off-road e será maior e mais largo que o Yaris. A apresentação desse modelo é interessante para o Brasil por ser um crossover de concepção e porte similares aos do crossover compacto que a Toyota planeja fabricar no Brasil em 2021, diferente do diminuto Raize projetado com mercados asiáticos em mente.
O crossover nacional deverá ter desenho inspirado nesse modelo europeu novo, mas usará a plataforma mais simples do Yaris brasileiro. O crossover nacional também terá entre-eixos maior, assim como acontece com o T-Cross. Caso adote motorização híbrida, o mais provável é que compartilhe o 1.8 com o Corolla no lugar do 1.5 usado na Europa. Era aguardado que a Toyota apresentasse algo sobre o crossover brasileiro no Salão do Automóvel de São Paulo, mas com a saída do fabricante do evento não sabemos quando teremos novidades sobre o carro. (Eduardo Rodrigues)
Chevrolet Corvette C8 é confirmado para a Austrália
O fim da Holden na Austrália, uma das notícias mais tristes para a indústria automobilística nos últimos tempos, é reflexo de uma decisão drástica da General Motors – retirar-se dos mercados de mão inglesa, incluindo Reino Unido, África do Sul, Japão e a própria Austrália. Questão de custo: aparentemente, não é mais financeiramente viável manter versões invertidas dos carros da GM em linha. Mas… os planos para o Corvette na terra dos cangurus continuam em pé.
A explicação oficial da GM é sucinta: “a GM vende modelos selecionados em outros mercados de mão inglesa e, sendo assim, vai continuar o trabalho de desenvolvimento das versões LHD e RHD [do Corvette] para os mercados onde elas se aplicarem.” E isto inclui também o Reino Unido.
Embora pareça contraditória, a decisão faz sentido – uma das razões para que o Corvette tenha adotado o motor central-traseiro é justamente a necessidade de torná-lo competitivo com outros superesportivos em escala global. Privar mercados importantes de tê-lo só por causa do posicionamento do volante seria uma decisão irresponsável, considerando este objetivo. (Dalmo Hernandes)