ha alguns dias me perguntaram qual e a melhor opçao para primeiro classico e com alguma naturalidade resisti ao impulso de recomendar o fusca pensei por alguns instantes e sem duvida cravei e o chevette os dois fusca e chevette sao muito semelhantes em praticamente todos os aspectos ambos foram extremamente populares no brasil ambos tem mecanica simples e manutençao facil ambos tem abundancia de peças no mercado nacional os dois tambem deixaram de ser produzidos nos anos 1990 e ja tem modelos muito valorizados no mercado de usados mas o chevette se diferencia do fusca em dois aspectos positivos seus modelos mais recentes ainda nao estao valorizados como os fusca itamar por exemplo; e seu comportamento dinamico e sua dirigibildade sao muito superiores as do fusca — principalmente porque o chevette ja tem um comportamento muito proximo de um carro moderno estas duas ultimas caracteristicas alias — a dinamica e o comportamento moderno — fazem dele uma excelente base para um projeto gentleman driver tudo graças ao seu layout mecanico praticamente sem pares no brasil um motor ohc longitudinal sobre o eixo dianteiro traçao traseira duas portas suspensao dianteira por braços sobrepostos e traseira com eixo rigido e molas helicoidais para completar um peso na casa dos 900 kg voce ja viu isso nos alfa romeo 105 nao jose luiz vieira editor da lendaria revissta motor 3 afirmou categoricamente em uma avaliaçao do chevette que ele era o melhor carro para se dirigir rapido no brasil infelizmente o chevette nunca teve um motor capaz de explorar todo o potencial de seu conjunto sempre limitado ao ohv tambem pouco explorado pela gm do brasil a fabricante embora tenha sido de certa forma ousada em trazer um projeto inedito para um mercado tao instavel como o brasil dos anos 1970 nunca se preocupou em ir alem do motor 1 6/s em termos de desempenho — ainda que tivesse um motor maior e mais potente em casa a partir de 1984 e que poderia ter criado um rival de peso para o gol gt ja imaginou um chevette 1 8 s/r como voce ja deve saber a historia do chevette no brasil começou em 1973 com a chegada do projeto 909 que deu origem ao primeiro carro global da gm desenvolvido para ser a terceira geraçao do kadett europeu ele so foi lançado pela opel em 1974 e depois espalhou se pelo mundo em variaçoes locais da vauxhall reino unido holden oceania e isuzu japao alem da propria chevrolet nos eua nesta primeira fase ele tinha a missao de apresentar ao publico brasileiro algo muito mais moderno que o fusca e mais equilibrado que o corcel — seu principal rival tecnicamente falando em 1978 veio a primeira reestilizaçao e a primeira variaçao de carroceria a versao quatro portas depois vieram o hatchback e a perua em 1983 mais uma atualizaçao de estilo que o acompanhou ate o fim da vida em 1993 e lhe trouxe a picape que manteria seu dna no mercado ate 1995 sao tres fases bem distintas do modelo ainda que ele tenha usado a mesma base mecanica ao longo de seus 22 anos de mercado por esta razao usamos esta segmentaçao na hora de produzir este guia de compra nesta primeira parte veremos tudo sobre a primeira fase do modelo produzida entre 1973 e 1977 tambem conhecida popularmente como tubarao devido a sua dianteira pronunciada como o focinho do animal colaboraram com este guia os proprietarios gutto morais beto marcicano guilherme purckote machado gabriel dannenberg fernando sendas francis kramer paim ranielli mariano leonardo da silva rodrigues rodrigo marcondes e bernardo soldatelli por que escolher um chevette tubarao indo alem das caracteristicas comuns a todos os chevette vendidos no brasil esta primeira fase tem no visual limpo e leve do projeto original seu maior atrativo sendo praticamente identico ao opel kadett c nos anos seguintes a gm do brasil começou a misturar as escolas de design americana e alema com o modelo de segunda fase lançado em 1978 algo que nao agrada tantos entusiastas alem disso ele tem tres das versoes mais desejadas do chevette no brasil a gp de 1976 a gp ii de 1977 e a pais tropical de 1976 e tambem e o modelo do chevette com maior potencial de valorizaçao uma vez que e o mais antigo e esta se tornando mais raro [caption id= attachment_74615 align= aligncenter width= 960 ] chevette rosa pantera[/caption] outro ponto positivo que passa despercebido pela maioria das pessoas o chevette tubarao e a fase com a paleta de cores mais variada da historia do chevette com mais de 30 opçoes diferentes em seus cinco anos de mercado — incluindo o exotico rosa pantera entre 1973 e 1975 dominavam o amarelo o verde o azul e o laranja eram bem coloridos em 1976 as cores metalicas e sobrias se destacaram e em 1977 o publico começou a preferir o marrom e a tendencia de cores mais discretas se manteve dali em diante comenta gutto morais proprietario de dois chevette desta fase qual versao escolher isso vai depender de suas pretensoes com o chevette quando lançado em 1973 ele chegou em versao unica com dois pacotes opcionais fechados que na pratica formavam tres versoes alem do basico era possivel optar pelo pacote conveniencia e pelo pacote luxo o primeiro tinha retrovisor interno com posiçao anti ofuscamento acendedor de cigarros radio motoradio de tres bandas am om e oc calhas para as portas iluminaçao do porta malas tampa do tanque com chave cinzeiro nos paineis laterais traseiros e bancos dianteiros com ajuste milimetrico do encosto o outro luxo acrescentava relogio eletrico console central moldura metalica nas janelas frisos nos para lamas e caixas de ar garras do para choques pneus 155x13 com faixa branca e sobrearos de aluminio em 1975 veio a versao especial abaixo que apesar do nome era a mais espartana de todas perdendo o revestimento de carpete do assoalho — que era trocado por um tapete de borracha em duas partes — os frisos cromados da grade dianteira e das borrachas dos vidros as calotas cromadas das rodas o mecanismo basculante do vidro traseiro cinzeiros e ate o puxador da porta que foi substituido por alças de apoio semelhantes a do teto no ano seguinte a chevrolet decidiu eliminar os pacotes opcionais e os transformou em versoes o especial era a nova versao de entrada o antigo basico se tornou a versao luxo ou l e o modelo completo com os itens dos dois pacotes opcionais se tornou o super luxo ou sl que tambem tinha melhor revestimento termoacustico bancos de veludo cotele e carpete de bucle tanto o sl quanto o l podiam ser equipados com interior marrom [caption id= attachment_266346 align= aligncenter width= 999 ] interior marrom mas nao monocromatico[/caption] tambem em 1976 vieram outras duas versoes a esportiva gp e a especial pais tropical o primeiro comemorava o patrocinio da gm do brasil ao grande premio do brasil de formula 1 — dai o nome gp mecanicamente era identico ao sl exceto pela taxa de compressao do motor que era 8 5 1 em vez de 7 8 1 o que elevou a potencia de 69 cv para 72 cv as diferenças ficavam a cargo das rodas de aço de 13 polegadas com tala de seis polegadas e sobrearos de aluminio faixas no capo tampa do porta malas e laterais inferiores em preto fosco com o logotipo gp vazado retrovisores conicos nas duas portas saida de escape cromada frisos do para brisa contornos dos vidros e grade dianteira escurecidos sem cromados [caption id= attachment_266356 align= aligncenter width= 999 ] o chamado banco alto ou banco picole [/caption] por dentro ele tinha bancos com encosto de cabeça conhecidos como banco alto ou picole devido ao seu formato e volante esportivo petri de tres raios vazados e revestimento de espuma de poliuretano ja a pais tropical era voltada ao publico jovem e inspirada pelo relançamento de pais tropical de jorge ben jor naquele mesmo 1976 a versao se diferenciava das demais pela decoraçao mais despojada com faixas adesivas nas laterais rodas de aço mais largas com pneus maiores — as mesmas 13×6 do modelo gp feitas pela rodabras — pintadas e sem calotas retrovisor esportivo tambem o mesmo do gp e um toca fitas am/fm da nissei novidade na epoca com ligaçao estereofonica que acompanhava uma cassette do album tropical de jorge ben [gallery type= grid link= file columns= 2 size= large ids= 175713 145645 145644 145642 ] o chevette pais tropical foi oferecido em praticamente todas as cores do catalogo da gm na epoca bege copacabana verde ouro preto formal laranja bronze prata inca azul classico e branco everest nos carros bege copacabana e laranja bronze o interior era marrom enquanto nos carros das demais cores o interior era preto e os bancos eram os mesmos do gp que se tornaram opcionais em outras versoes mas ha ao menos um exemplar com os bancos sem encosto de cabeça as rodas e faixas tambem variavam de acordo com a cor da carroceria no carro bege copacabana as faixas e rodas eram laranja bronze — e nos carros laranja bronze as rodas e faixas eram o inverso bege copacabana no carro verde ouro as rodas e faixas eram cinza nos carros azul classico as rodas e faixas eram brancas nos carros preto formal as rodas e faixas eram prateadas e nos carros branco everest as rodas e faixas eram pretas em 1977 o chevette mudou mais uma vez o painel foi redesenhado o quadro de instrumentos ganhou escalas coloridas e o porta luvas ganhou uma tampa com fechadura na versao sl o painel passou a ter acabamento que imitava madeira e o interior marrom passou a ser monocromatico com a adoçao de console saidas de ar e parte inferior do painel tambem marrons tambem era possivel instalar o retrovisor conico do gp que era pintado na cor da carroceria do sl o gp foi modificado para aquele ano e passou a se chamar gp ii a decoraçao externa era praticamente a mesma porem agora ele tinha farois auxiliares cibie iodo amarelos console central com voltimetro vacuometro marcador do nivel de combustivel e termometro do motor conta giros no quadro de instrumentos volante proprio e novas rodas de 13 polegadas com tala de 5 5 polegadas em toda a linha o motor foi atualizado com novo comando de valvulas nova calibragem do carburador linha de retorno de combustivel e uma nova curva de avanço do distribuidor o que o tornou mais economico e mudou seu nome para 1400 e os mais desejados os mais raros sao os modelos gp e gp ii — sendo o gp ii o mais desejado por ter a instrumentaçao completa um original destes tem seu valor bem acima dos modelos da mesma epoca devido a dificuldade de se encontrar um exemplar em bom estado de conservaçao ou mesmo um exemplar legitimo depois dele temos a versao pais tropical sua raridade nao esta na produçao limitada mas na sobrevivencia dos exemplares como era praticamente um sl personalizado era facil descaracteriza lo o grupo mestres chevetteiros que reune proprietarios do modelo em todo o brasil estima que ha menos de 30 exemplares legitimos conhecidos entre os modelos regulares o especial tambem e raro se encontrado em seu estado original justamente porque era incrementado apos chegar ao mercado de usados diferentemente de outros modelos espartanos contudo ele nao e mais valorizado que os modelos regulares nem muito desejado pelos colecionadores e entusiastas do chevette ainda sobre os modelos regulares a versao mais citada pelos entusiastas foi o sl 1977 que e o modelo mais refinado e melhor equipado desta primeira fase quanto custam nota o chevette segue a logica do mercado de classicos os modelos originais nao restaurados sao os mais valorizados seguidos pelos originais restaurados e pelos modelos em bom estado com detalhes a fazer chevette gp ii e o mais valorizado dos chevette tubarao os exemplares originais restaurados de forma criteriosa partem dos r$ 30 000 e chegam aos r$ 50 000 os exemplares originais com detalhes ou restauraçao ja partem de r$ 15 000 a r$ 20 000 dependendo do estado chevette gp apesar de ser um sl com traje esportivo ele e mais raro que o gp ii entao seu preço tambem flutua entre r$ 30 000 e r$ 40 000 chevette pais tropical apesar de ser extremamente raro nao e dos modelos mais procurados entao seu preço fica na faixa dos r$ 30 000 quando restaurado versoes regulares considerando apenas exemplares em bom estado os preços variam de r$ 20 000 a r$ 30 000 exemplares nao originais ou com detalhes para resolver podem ser encontrados por r$ 15 000 abaixo disso apenas modelos que vao exigir restauraçao mais extensa no que ficar de olho originalidade nesta fase do chevette o maior problema e a popular cabritagem voce sabe do que estou falando transformar um carro em algo que ele nao e e nunca foi isso e especialmente critico nestes primeiros anos do chevette porque a dona general motors do brasil nao diferenciava as versoes pelo codigo do chassi vin este codigo identficava a fabricante o ano de produçao o tipo de carroceria a unidade fabril em que foi produzido sua serie na produçao e apenas uma letra diferenciava o chevette especial dos demais l sl gp pais tropical os entusiastas do modelo acreditam que esta falta de identificaçao das versoes especiais e esportivas e que impede o chevette de ser mais valorizado no mercado de classicos a unica forma de certificar que um gp ii e original de fabrica — e nao montado em alguma oficina de restauraçao — e por meio de documentos historicos dos proprietarios anteriores o vin so permite identificar um modelo nao original se o carro for do ano errado para aquela versao ha alguns detalhes de estrutura e montagem contudo que entregam o jogo mas somente se o restaurador nao tiver conhecimento dos detalhes especiais no caso do gp ii por exemplo o chicote eletrico original do console tem um padrao diferente dos chicotes adaptados e ha os suportes do console soldados no tunel central alem de um furo na parede corta fogo para a passagem do chicote do console reforços nas portas para os retrovisores e os suportes dos farois de milha na dianteira no caso do pais tropical e preciso olhar para a estrutura do tampao do porta malas pois somente nesta versao ha recortes para dois alto falantes — o pais tropical era o unico chevette com sistema de som estereo alem disso e consenso entre os especialistas no modelo que seu numero de serie e superior a 50000 vin 5d11afc150000 ou superior mantendo sempre a letra f que caracteriza o ano 1976 ja no caso do chevette gp 1976 por ser basicamente um sl decorado esportivamente nao ha como identificar sua originalidade sem documentos de epoca que comprovem isso dai o fato de ele ser menos valorizado o mesmo vale para os modelos regulares como nao havia distinçao pelo vin nao ha como dizer se um determinado modelo e originalmente um l caracterizado como gp 1976 ou um sl transformado em l ou mesmo um modelo da fase de versao unica com somente um ou dois pacotes opcionais motor e cambio se voce pretende fazer um swap pule para o proximo topico se quer manter o robusto 1 4 ohc isuzu a primeira coisa que voce deveria notar e se a cor do bloco condiz com o ano do carro todos os chevette 1973 a 1975 sairam com o motor azul imperial cor do catalogo de 1973 em 1976 e 1977 o azul foi mantido mas alguns gp sairam com o motor pintado de vermelho todos usavam ventoinha acionada por polia e correia nessa fase o chevette teve apenas duas transmissoes a caixa alema da opel usada somente em 1973 provisoriamente e a caixa clark fabricada no brasil ambas tinham quatro marchas e eram combinadas ao diferencial braseixos mas a caixa alema e mais robusta e tem trava da re por anel na alavanca e essa caixa das fotos abaixo [gallery type= grid link= file columns= 2 size= large ids= 266367 266368 266369 266370 ] apesar de sua robustez sua manutençao e mais cara devido a escassez de peças uma vez que era uma transmissao mais antiga usada no kadett b antecessor do chevette o conjunto de caixa alema com acionamento varetado e excelente em trocas e bastante suave com o tradicional clec clec igual dos opalas a manutençao contudo e mais cara e muitos acabaram sendo substituidos pela caixa norma 4/5 marchas a reposiçao de algumas peças e bastante dificil e estando com manutençao precaria costuma dificultar engates e apresentas vazamentos explica guilherme machado proprietario de um modelo 1974 depois voce precisa estar atento aos ruidos de funcionamento do motor batidas de valvulas podem indicar que elas precisam ser reguladas trata se de uma manutençao periodica deste motor e batidas mais secas indicam folga na saia do pistao esta situaçao e mais preocupante porque na melhor das hipoteses exigira uma retifica basica na pior a retifica completa do 1 4 repare tambem vazamentos em retentores especialmente na transmissao podem indicar falta de cuidados com o carro e deverao exigir uma manutençao mais complexa em breve alem disso o carburador exige uma inspeçao atenta o dfv e doido pra enferrujar o corpo por dentro se acontecer ele começa a soltar sujeira na linha de combustivel se voce nao fizer uma bela limpeza o motor vai funcionar com falhas alem disso o kit de reparo esta cada vez mais raro conta beto marcicano proprietario de um chevette sl carroceria a comparaçao com o alfa romeo pode ser aplicada aqui tambem carros dos anos 1970 eram bem mais suscetiveis as transformaçoes fisico quimicas da liga metalica da carroceria com o oxigenio sim estou falando da temida corrosao nos primeiros chevette ha pontos criticos que tendem a acabar corroidos com o tempo a cavidade do estepe no porta malas e um deles a vedaçao do compartimento pode ressecar e permitir a infiltraçao com o tempo a oxidaçao superficial se transforma em corrosao o mesmo acontece com o suporte da bateria que era molhado com agua destilada alem da agua da chuva com a base dos vidros que acumulava agua sob as borrachas com o assoalho nos pes do motorista e passageiro e com a parte traseira das longarinas em casos mais extremos o chevette 1973 1977 por ter sido feito durante cinco anos apenas e ser mais antigo tambem tem as peças da dianteira mais raras e um ponto de atençao porque no primeiros modelos o capo e a parte de lataria talvez de todo o carro mais cara e rara explica guilherme em modelos que rodavam em estradas de terra ou em rodovias os pedriscos acabavam riscando a dianteira e permitindo a formaçao de ferrugem e corrosao por isso repare se a estrutura do capo e para lamas esta integra nao se iluda com preços baixos carros baratos geralmente sao maquiados com todos os tipos de problemas ocultos — principalmente na estrutura e na carroceria procure auxilio de quem entende na hora de avaliar explica fernando sendas proprietario de um gp ii 1977 tapeçaria e acabamento interno este nao e um ponto tao critico no chevette os paineis de porta forros laterais da traseira forraçao do tanque de combustivel e revestimento do teto sao faceis de se encontrar e de se reproduzir assim como o tecido dos bancos — veludo cotele a partir de 1976 vinil perfurado nos gp e vinil liso entre 1973 e 1976 o painel tem reproduçoes mas e relativamente simples de se recuperar assim como o console central — do gp e gp ii inclusive embora um conjunto original de quadro de instrumentos volante e console seja raro e pesado no bolso os elementos mais raros e criticos nesse departamento sao os volantes originais — especialmente do gp ii que e exclusivo da versao — o revestimento de borracha do assoalho das versoes espartanas e o tapete de borracha original do porta malas se voce faz questao de originalidade procure um modelo que tenha estes acessorios conjunto optico para os detalhistas e interessados na valorizaçao do carro e fundamental ter o conjunto optico original ou do fornecedor correto em 1973 e 1974 as lanternas traseiras eram da bosch e os farois da hella arteb a partir de 1975 as lanternas traseiras passaram a ser fornecidas pela bianco savino e os farois continuaram da hella arteb somente em 1975 passando a ser da bianco savino em 1976 e 1977 no gp ii os farois de milha eram cibie iodo com lente amarela os farois sao encaixados em aros cromados e bojos de suporte que originalmente tem a marca gm gravada peças e manutençao por ser um modelo extremamente popular foram feitos mais de 1 500 000 chevette no brasil o modelo e amplamente conhecido pelos mecanicos e qualquer oficina mecanica de sua confiança nao tera problemas em trabalhar no carro — nao ha um nome especifico que se destaque no modelo justamente por seu carater popular o mesmo vale para as peças muitas ainda sao produzidas regularmente e podem ser encontradas em lojas de rua — especialmente em cidades interioranas menos populosas que costumam ter componentes originais de estoque antigo algumas peças mais especificas sao encontradas facilmente em lojas virtuais e marketplaces como o mercado livre ha ainda as lojas especializadas em modelos classicos concessionarias com estoque antigo e peças em geral componentes diversos e acabamentos podem ser encontrados na bunnitu ou na guedes e miranda e nas concessionarias acciollygm e chevrolet nova para retrovisores recomenda se a auto parts lucas a tapeçaria se encontra na ldtech na jb revestimentos e no rei das espumas enquanto peças de funilaria podem ser encontradas na fuscao preto auto peças os guias de manutençao e catalogo de peças podem ser encontrados em sites e blogs especializados em manuais como neste link depoimentos gutto morais @gutto_morais eu tenho chevette ha 16 anos — ainda tenho o meu primeiro comprado em 2004 e o terceiro comprado em 2013 mas ao todo passaram pela minha garagem cinco chevette no inicio meu vermelho 1975 foi meu carro de uso diario por pelo menos sete anos ate que a familia aumentou em 2009 comprei uma moto em 2010 comprei meu segundo chevette em 2013 o terceiro a ideia de rodar no dia a dia com um chevette antigo inicialmente era unir o util ao agradavel sou apaixonado pelo modelo desde criança e o preço estava dentro do que eu podia pagar o que talvez fosse uma necessidade passageira se tornou uma paixao incondicional o chevette tem varias caracteristicas que fazem dele talvez o melhor carro antigo para o uso diario e um carro prazeroso e divertido com dirigibilidade e agilidade acima da media no uso urbano a mecanica e relativamente simples e barata e muito confiavel com os ajustes certos voce pode usar ele todos os dias sem nunca cansar ou enjoar porem nem tudo sao flores como a maioria dos carros antigos nacionais nao se consegue mais peças de lataria entao todo cuidado e pouco o seguro e somente contra terceiros e o chevette e um carro muito visado para roubo nao da pra deixar de bobeira na rua sem dispositivos de segurança o chevette pode ser de qualquer ano e modelo mas e recomendado usar igniçao eletronica os primeiros chevettes saiam com dfv 228 que e um carburador simples porem costuma desregular facil cambio de cinco marchas pra quem pega a estrada com frequencia e lei sim todo chevette tem infiltraçao uns mais outros menos mas nada que va estragar o seu dia ou te impedir de usar em dia de chuva termino dizendo que eu duvido alguem que tenha chevette em bom estado e nao seja apaixonado por ele e so fala mal quem nao conhece ou nunca teve super recomendo gabriel goulart dannemberg @gabrieldannemberg atualmente tenho dois chevette um sl 1976 e um 1974 ja tive varios outros ao longo dos ultimos dez anos e o que mais gosto no modelo e o fato de ter traçao traseira ser pequeno e aceitar bem qualquer motor para preparaçao suas possibilidades de customizaçao e atualizaçoes mecanicas claro como todo antigo ele tem como ponto fraco a falta de potencia original e todos aqueles inconvenientes sobre peças corrosao e custo de restauraçao mas no fim das contas vale a pena guilherme machado @guilherme70s o chevette ja e uma doença de familia minha mae tem um chevette l 1993 desde novo meu pai tem um 1975 em restauraçao e eu tenho esse guerreiro marrom caju ha quase oito anos alias ja se vao mais de 20 chevettes e derivados na familia carinhosamente apelidado de homer simpson amarelo bebado e preguiçoso mas muito carismatico este e um modelo 1974 standard basico de tudo com direito ate ao tapete de borracha e sem frisos externos onde o unico conforto e poder abrir e fechar os vidros rustico mas bastante pratico e muito gostoso de dirigir e foi minha escolha de veiculo para todo uso em uma epoca em que ele ainda era um carro acessivel e possivel de encontrar em bom estado e por valores condizentes com sua proposta por ser tao despojado e um carro bastante organico em sua conduçao a direçao e muito precisa e pouco desmultiplicada os freios sao simples sem hidrovacuo freando conforme sua capa cidade e pressao sobre o pedal tem um acerto dinamico excelente em curvas com motor na frente cambio quase no meio e diferencial e traçao la atras tudo isso em menos de 850 kg nesta versao quase um esportivo asmatico ja que o cambio alemao de quatro marchas bastante curto associado ao diferencial de relaçao 4 10/1 torna o bastante agil nas cidade e saidas de semaforo mas um pouco irritante ja a 110km/h velocidade onde os giros do motor sobem bastante juntamente com o consumo sendo um carro que chega a fazer medias de 700 a 1 000 km mensais e evitando problemas com policiais atualmente ele conta com um motor ohc 1 6s aspirado a alcool com trabalho em cabeçote esse do 1 4 carburaçao weber 460 volante do motor aliviado e caixa de 5 marchas permitindo viagens com velocidades mais interessantes em rotaçoes praticaveis e uma receita basica que faz seus 0 100km/h em 12s e velocidade maxima de 180km/h fazendo media de 5 6km/l no alcool aqui somos antiquados mesmo para curvas as rodas 15x6 sob feitas sob medida em pneus 195/45 f e 195/50 t sem exageros e um carro encantador quando em bom estado uma experiencia unica de direçao organica e direta; esportiva em um conjunto leve sem qualquer assistencia e que entrega exatamente o que o motorista pede ao volante um carro que te faz mais feliz como pessoa e melhor como motorista para muitos o carro de ultimo dono fernando sendas @fernando sendas ando de chevette desde meus dois anos de idade hoje tenho 38 o primeiro era um 1976 branco que meu pai comprou em 1984 e foi o unico carro que tivemos em casa durante anos depois ele comprou outros carros mais novos que foram sendo trocados mas o chevette acabou ficando em casa como segundo carro ficava na rua era usado por ele diariamente como locomoçao ate o trabalho e para o serviço pesado rodou por mais de 400 000 km e aguentou muito desaforo e algumas batidas tambem desde pequeno sempre curti carros quando estava com 17 anos ja fuçava em tudo nele e gastava tudo que ganhava nele no fim comprei outros carros mas ele continuou la ate que em 2004 foi furtado depois disso so de raiva fui comprando os que encontrava sempre pegando um vendendo outro nisso passaram mais de 16 chevette na minha mao — tive de quase todos os anos e versoes cheguei a ter cinco simultaneamente tive diversos outros carros antigos inclusive mas sempre teve um chevette na minha garagem o que mais me agrada nele e a proporcionalidade e um carro equilibrado leve que vc consegue vestir enquanto dirige faz o que bem entender dele pois ai entra seu principal trunfo o traçao traseira e a possibilidade de swap nao existe no brasil nenhum outro carro que tenha recebido tantos motores distintos em preparaçoes — desde os motores do opala o 2300 alfa romeo as familias 1 e ii da gm os polemicos volkswagen ap gm v6 vortec gm v8 small block v6 mitsubishi v6 ford ate mesmo com motor lotus tivemos no brasil enfim a possibilidade de receitas de preparaçao e quase infinita visto as possibilidades de swap e de configuraçoes de cambio diferencial e freios mas se voce quiser andar com ele com o motor ohc original tambem nao ha problemas e um motor confiavel de manutençao simples e facil de mexer e se quiser prepara lo hoje em dia o mercado reconheceu o potencial desse motor e foram desenvolvidas inumeras peças de performance para ele logicamente tem seus pontos fracos ja conhecidos como a coluna de direçao levemente inclinada e a vedaçao de carroceria que nao e das melhores fora a suspensao dianteira que pra quem nao faz manutençao correta tem perigo de quebra de pivo fora disso o grande problema hoje em dia sao as peças de manutençao as originais estao em escassez e os preços subiram muito principalmente lataria e acabamentos ja as peças mecanicas de reposiçao ha problemas de falta de qualidade principalmente em marcas pouco conhecidas do mercado paralelo peças de materia prima ruim e fora de especificaçao original sao comuns no mercado de resto so alegria
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