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FlatOut!
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Zero a 300

Honda atualiza Fit brasileiro, Mercedes confirma AMG GT Black Series, Volvo deixa escapar o novo XC40 e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Honda Fit ganha facelift e novos equipamentos de série

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A Honda apresentou nesta última quinta-feira (15) o modelo 2018 do Fit. O hatchback ganhou um visual levemente atualizado, uma nova lista de equipamentos e, claro, uma nova tabela de preços.

Sendo um facelift, as mudanças no visual não são revolucionárias — apenas trazem uma pitada de novidade para manter o carro atraente nas lojas. Na dianteira o para-choques foi todo remodelado, trazendo um nicho para o farol de neblina mais parecido com o do antigo Civic Si e uma tomada de ar central inferior em forma de trapézio invertido.

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Jogo dos 7 erros

Os faróis têm o mesmo formato, mas ganharam um novo arranjo interno, com uma linha de LED como luz diurna (DRL) nas versões intermediárias, e integralmente de LED na versão de topo LXL. A grade dianteira também foi sutilmente retocada, aproximando a barra preta da linha cromada que cruza o logotipo da Honda.

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Na traseira o para-choques ficou mais saliente (8 cm mais pronunciado) e perdeu os dois buracos decorativos nas extremidades laterais, trocando-os por um elemento destacado que lembra uma sugestão de difusor de carros de corrida. Um lance meio nonsense, especialmente em um hatchback urbano. As lanternas também continuam com o mesmo formato e ganharam apenas um rearranjo interno, com uma faixa de LED que se estende até a linha do teto.

No lado de dentro as novidades estão reservadas às versões mais caras: o ar-condicionado agora pode ser digital e com comandos sensíveis ao toque, e uma nova central multimídia para a versão de topo LXL, compatível com Android Auto e Apple CarPlay. Todas as versões agora são equipadas com controles de tração e estabilidade, uma mudança bem-vinda e que a Honda levou quase 15 anos para implementar no modelo. A suíte eletrônica também inclui assistente de partida em rampas e alerta de frenagem de emergência.

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O conjunto de motor e câmbio continuam exatamente os mesmos: o 1.5 16v i-VTEC continua com 116 cv e 15,3 mkgf e equipa todas as versões. O câmbio manual de cinco marchas também foi mantido, mas é exclusivo da versão de entrada, a DX. Todas as outras usam câmbio CVT com simulação de marchas e borboletas para trocas manuais.

Os preços foram sutilmente reajustados, e subiram R$ 900 na versão DX, R$ 2.500 na versão LX, R$ 1.800 na versão EX e R$ 2.000 na versão EXL. Os preços agora partem de R$ 58.700 na versão DX, que vem com câmbio manual, ar-condicionado manual e rádio com Bluetooth e dois alto-falantes (só dois!).

Acima está o Fit LX, de R$ 70.100 (sim, um salto de R$ 11.400), que acrescenta o câmbio CVT, bancos traseiros modulares, faróis de neblina, rodas de liga leve de 15 polegadas, comandos do rádio no volante, quatro alto-falantes, alarme, travas elétricas e iluminação no porta-malas.

Depois vem o Fit EX, de R$ 75.600, que acrescenta as borboletas para trocas de marcha manuais, airbags laterais, ar-condicionado digital, DRL junto aos faróis de neblina, rodas de liga leve de 16 polegadas, câmera de ré, apoio de braço central nos bancos da frente e função um-toque para os vidros dianteiros.

No topo está o Fit EXL, de R$ 80.900, que acrescenta à lista airbags de cortina, bancos de couro, sistema multimídia com navegador GPS, integração com Android Auto e Apple Carplay, tela de 7 polegadas e tweeters nas portas dianteiras, faróis de LED com DRL integradas e bancos de couro.

 

Mercedes confirma AMG GT R Black Series

Há alguns dias vimos um protótipo camuflado do AMG GT R acelerando em Nürburgring. Na ocasião tanto o FlatOut quanto a imprensa europeia suspeitaram se tratar do novo Black Series da AMG, considerando que o protótipo era baseado no GT R. Aparentemente o palpite geral estava certo, porque a AMG confirmou durante o Salão de Frankfurt que o novo Black Series está em desenvolvimento.

Por um instante pensamos que aquele cupê poderia ser a versão fechada do AMG GT C, mas ele estava previsto para 2017, e a Mercedes já não menciona mais o modelo em seus planos para 2018. Agora, durante o Salão de Frankfurt, o chefe da AMG, Tobias Moers, confirmou que o AMG GT R já está em desenvolvimento, que ele será voltado ao desempenho em pista (finja surpresa), mas que ele não será lançado tão cedo, uma vez que será uma espécie de “edição de despedida” do AMG GT.

“O GT R ainda é muito competitivo e está se saindo muito bem, mas quando fizermos um Black Series, ele será baseado na famíia GT. O GT R sem dúvida é capaz de lidar com mais potência, em termos de chassi. A Black Series sempre deve ter um pouco mais de potência, mas isso não é tudo. Ela deve ter um bom comportamento dinâmico, desempenho em pista”, disse o executivo. “O GT R é mais leve que o GT S, e estamos trabalhando nisso. Para um Black Series a redução de peso é fundamental”, completou.

Considerando que o GT R tem 585 cv e pesa 1.630 kg, é quase certo que ele chegará a uma potência próxima dos 612 cv do AMG E63 S e terá uma redução de peso semelhante a dos outros Black Series (cerca de 50 kg), o que o levará para os 1.580 kg. Como a Mercedes costuma manter ciclos de sete anos para seus modelos, é provável que o AMG GT chegue no final de 2018 como modelo 2019.

 

Bugatti já está planejando sucessor para o Chiron

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O Chiron mal conseguiu provar todo seu potencial e a Bugatti já está falando sobre seu sucessor. O processo de desenvolvimento do carro ainda está nos estágios embrionários, mas Wolfgang Durheimer, o CEO da marca francesa, já falou sobre o assunto com o pessoal da Road & Track.

“O Chiron estará por aqui por algum tempo. Ele deverá ser vendido por seis anos — no momento temos uma lista de espera de quatro anos. Já vendemos o carro número 300 de 500 e faremos 70 unidades por ano. Não vamos aumentar o volume de produção. Por isso a pergunta ‘qual será o próximo carro?’ precisa ser respondida em 2019. No ano que vem começaremos a avaliar as diferentes sugestões”, disse o executivo.

Durheimer já havia dito no início deste ano que o sucessor do Chiron terá algum tipo de eletrificação, mas na conversa com os jornalistas em Frankfurt esse quesito pareceu ainda indefinido, considerando a forma que foi colocado. Segundo Durheimer, a eletrificação será um dos tópicos de discussão, mas “ainda não está decidido, embora haja alternativas interessantes”.

 

Volvo revela o novo XC40 “sem querer”

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O novo crossover da Volvo, o XC40, deveria ser revelado somente no próximo dia 21, mas é claro que alguém vazaria as imagens do carro antes do lançamento, afinal, estamos em 2017 e esse negócio de vazar fotos já se tornou o maior clichê automotivo depois de “fazer curvas como um kart”.

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A Volvo publicou um teaser do novo modelo, mas por algum motivo sua subsidiária húngara publicou uma versão completa do vídeo, que mostra o carro por inteiro. Não sabemos se foi proposital ou se alguém traduziu errado o memorando interno. O que sabemos é que agora as fotos do carro estão por toda a internet e a Volvo está ganhando publicidade com a repercussão.

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O novo XC40 é o primeiro carro baseado na nova arquitetura Compact Modular, que é compartilhada com a Geely (dona da Volvo) e aparentemente também com aquela marca nova deles, a Lynk & Co. O visual traz muito do conceito 40.1, que parece ter sido apenas modificado para se tornar viável e prático para o mundo real. Por dentro o XC40 tem a mesma estética do XC60 e do XC90, com a tela vertical no centro do console.

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Os húngaros não vazaram as especificações técnicas, mas a Volvo já havia dito que irá equipar o XC40 com seu motor 1.5 turbo de três cilindros nas versões de entrada e com o 2.0 Drive-E nos modelos mais caros. O modelo híbrido, que começa a cumprir a promessa da Volvo para os próximos anos, usará o 1.5 turbo com um motor elétrico, um câmbio automatizado de sete marchas e será batizado como T5.

 

Caterham SuperSprint esgota em 7 horas

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Dizem que o mundo não quer mais saber de carros a combustão, que não trocam as marchas sozinhos. Dizem que o público não gosta mais de carros que não sejam uma extensão de sua mesa do escritório. Mas perceba como os carros puristas dividiram o cenário dos lançamentos até agora em 2017. Desde o Dodge Demon, passando pelos Porsche GT2 e GT3, pelo Aston Martin DB11, pelos BMW M4 CS e M2 CS, pelo Audi R8 com tração apenas na traseira. A volta da TVR.

E aí você topa com a notícia de que a Caterham só precisou de sete horas para vender todas as 60 unidades do Seven SuperSprint, que foi apresentado na última sexta-feira em Goodwood, junto do TVR Griffith. Deu até para encerrar o expediente uma hora mais cedo.

Você pode achar que é um exagero nosso, exaltar a venda de 60 Caterham em um intervalo de tempo no qual a Toyota vende 60.000 Corolla. Mas lembre-se que o Seven não é um carro que pode ser usado no dia-a-dia, porque um dia chove, outro dia neva, outro dia a temperatura belisca o zero, ou vai bem abaixo dele. Ele também não é um carro que você pode levar seus dois filhos. Você precisa escolher um deles — e se você é pai, sabe que isso é impossível.

Lembre-se também que o Caterham Seven SuperSprint é um carro com visual retrô, rodas de aço, motor Suzuki de três cilindros e 95 cv, com pneus Avon e todo feito à mão. E que ele custa US$ 40.000 — que é dinheiro suficiente para comprar um Ford Mustang EcoBoost, ou um Golf R. Ou um Focus RS. Ou até mesmo uma Ferrari Mondial do início dos anos 1980. Ainda que sejam 60 pessoas — 30 britânicos e outros 30 dos demais países da Europa — são 60 pessoas dispostas a comprar um carro que, teoricamente é ultrapassado e não poderá rodar mais que 20 anos, porque o mundo quer bani-lo justamente por ser anacrônico. Acho que isso significa alguma coisa.