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Mercedes-AMG pode usar motor quatro-cilindros na próxima geração da Classe C
Há algumas semanas vimos que a Mercedes-AMG pretende usar o 2.0 turbo de 421 cv do A45 S nas outras classes da divisão esportiva. Na ocasião, nos pareceu lógico que ele substituísse o atual V6 da linha 43, visto que o novo motor de seis cilindros da Mercedes é o M256, com arranjo em linha, usado nos modelos 53 da AMG.
Acontece que a revista britânica Autocar andou conversando com suas fontes ligadas à Mercedes e descobriu que o novo quatro-cilindros será usado na próxima geração da Classe C, mais exatamente no C63 AMG.
Apesar de a revista ter conversado com a fonte, essa afirmação nos parece pouco lógica do ponto de vista de mercado, visto que o C63 se tornou um ícone desta década graças aos seus motores V8 — que são um fortíssimo argumento de venda — e também porque, segundo a Autocar, ele será um híbrido leve, com motor-gerador elétrico de 48 volts.
A Autocar ainda afirma que o quatro-cilindros poderia atingir o mesmo nível de potência do atual V8 4.0 biturbo do C63, chegando aos 500-510 cv, mas isso exigiria uma produção de quase 80 cv do motor elétrico de 48 volts e, como sabemos, atualmente ele fornece não mais que 25 cv.
Ainda que o motor de 48 volts consiga produzir mais de 80 cv, isso colocaria o 2.0 em conflito com o M256, que também usa o motor elétrico de 48 volts para produzir até 450 cv, e o 2.0 turbo em sua versão não-híbrida já atinge os 421 cv.
Diante disso, podemos conceber duas hipóteses: a Mercedes terá o C43 (ou C45, quem sabe) com o 2.0 turbo híbrido e cerca de 450 cv, o C53 com o seis-em-linha aperfeiçoado para aos 500 cv, e o V8 híbrido para chegar aos 550-575 cv no C63; ou o C63 deixará de usar o V8 para adotar uma versão mais potente do seis-em-linha e o 2.0 turbo híbrido-leve será o novo C53, eliminando o C43. (LC)
Easter Egg da Dodge sugere nova geração em 2023
Os irmãos Charger e Challenger da Dodge são um caso único no mercado americano. Eles já estão quase em seu décimo-segundo ano de estrada, não têm a menor preocupação com níveis de emissões e consumo, e continuam vendendo mais que seus concorrentes diretos. Essa história, contudo, não ficará assim para sempre. Em algum momento a dupla terá que evoluir e, segundo um “easter egg” da Dodge em uma das imagens de divulgação da linha 2020 do Challenger, isso deverá acontecer em 2023.
Isso porque a imprensa americana acredita que a milhagem exibida na foto de divulgação do interior do carro indica o ano em que ele será substituído — 2.023 milhas. Evidentemente isso não significa absolutamente nada, mas considerando que a Dodge anda espalhando dicas por todos os lados nos últimos anos — e também levando em conta a idade da dupla Charger Challenger —, nos parece uma aposta plausível.
A próxima geração do Challenger, deverá ser baseada na plataforma Giorgio, desenvolvida pelos italianos (leia “Ferrari”) para o Alfa Romeo Giulia. Isso vai ao encontro de um antigo rumor de que a próxima geração do Challenger será menor e mais leve que a atual — o que deverá torná-lo mais próximo do Mustang e do Camaro. Só esperamos que ele não perca sua essência. (LC)
Volkswagen encerra a venda do Spacefox
Depois de encerrar a produção do Spacefox a Volkswagen finalmente encerrou as vendas de sua última perua no Brasil. O modelo continuou oferecido enquanto ainda havia estoque remanescente, mas agora, com o esgotamento das unidades e chegada de 2020, a oferta do carro foi oficialmente encerrada.
O modelo estava a venda desde 2006, e passou por um grande facelift em 2010, que deu a ele um acabamento mais refinado e um aspecto mais premium, o que a ajudou a estender sua permanência no mercado a ponto de completar 13 anos a venda. Agora, com a chegada do T-Cross, a Volkswagen priorizou a versão de entrada do crossover que, na prática, é o sucessor da perua. (LC)
Hyundai lança novo Santa fé no Brasil por R$ 297.300
A Hyundai Caoa lançou nessa quarta (16) a nova geração do SUV Santa Fé no Brasil, em versão única de sete lugares. A importadora batizou o carro de All New Santa Fé, seguindo a nova tendência adotada nos últimos lançamentos da Caoa. O suv trocou o motor V6 3.3 por um 3.5 da mesma família, sem injeção direta mas produzindo 280 cv e 34,3 kgfm, o cambio é automático de oito marchas.
Outra tendência da Hyundai Caoa adotada pelo All New Santa Fé foi o aumento de preço: a geração anterior custava R$ 179.990, com o “All New” acrescentado ao nome o preço saltou para R$ 297.300. Nesse preço vem incluído um sistema de som Infinity de 10 alto falantes, teto solar panorâmico, central multimídia com tela de oito polegadas e compatível com Apple Car Play e Android Auto, carregador de celular por indução, detector de pontos cegos e câmera 360°.
Essa estratégia de preços da Hyundai deixa o Santa Fé com preço próximo de importados de luxo como o BMW X3 30i, que custa R$ 284.950, que vem com motor 2.0 turbo e pacote tecnológico mais completo. Outro suv nessa faixa de preço é o Volvo XC60 T8 Inscription, com powertrain híbrido de 407 cv, sete lugares e condução semi-autônoma. (ER)
Jeep Renegade com motor 1.3 turbo virá acompanhado de facelift
O Jeep Renegade nacional recebeu em 2018 um facelift leve seguindo o modelo europeu, mas sem as mudanças na mecânica. O motor 1.3 turbo da família Firefly virá junto de um parachoque mais esportivo usado pelo modelo europeu segundo um registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
O motor 1.3 turbo Firefly tem cabeçote de 16 válvulas e produz entre 150 e 180 cv dependendo do acerto, o torque é de 27 kgfm em ambas versões. O motor 1.8 E.torQ será mantido como opção de entrada. A Renegade reestilizado está previsto para ser lançado no Brasil em 2021. (ER)
Volvo XC40 Recharge: primeiro elétrico da marca tem 400 km de autonomia
A Volvo, enfim, apresentou seu primeiro modelo totalmente elétrico. O escolhido foi o bem sucedido XC40, SUV de entrada da Volvo. Chamado XC40 Recharge, ele é equipado com dois motores elétricos, um para cada eixo, com potência total de 413 cv e 67,3 kgfm de torque – suficientes para ir de zero a 100 km/h em 4,9 segundos. A velocidade máxima é limitada em 180 km/h.
Os motores são alimentados por um conjunto de baterias de 78 kWh, posicionadas sob o assoalho – o que reduziu o vão livre do solo de 211 mm para 175 mm, e também diminuiu o volume do porta-malas de 460 litros para 413 litros. O XC40 Recharge pesa 2.150 kg, bem mais pesado que a versão tradicional, que tem menos de 1.500 kg. A Volvo ressalta que tanto os motores quanto as baterias do carro foram integrados à estrutura de modo a aumentar a rigidez estrutural, algo ao que também contribuem os reforços adicionais na dianteira e na traseira.
A Volvo afirma que, nas condições ideais, uma recarga completa rende até 400 km de autonomia em ciclo rodoviário. Eles também dizem que é possível obter uma recarga de 80% em 40 minutos usando um carregador rápido.
Esteticamente, o XC40 elétrico tem poucas diferenças em relação ao modelo tradicional – a grade é fechada, as rodas de 19 ou 20 polegadas tem desenho exclusivo, e há emblemas específicos na carroceria. E, claro, nota-se a ausência das saídas de escape na traseira.
As linhas dos outros XC40 também foram conservadas no interior, porém no Recharge há a nova central multimídia com o sistema operacional Android Automotive OS, desenvolvida especialmente para carros, que faz sua estreia no carro. A Volvo não diz o preço exato, mas adianta que o XC40 Recharge custará cerca de US$ 50.000 nos EUA. Ainda não há previsão para sua chegada ao Brasil, onde uma versão híbrida do SUV deve ser lançada até 2021. (DH)
Subaru Impreza WRX pilotado por Petter Solberg está à venda
Em 2003, Petter Solberg conquistou o título dos pilotos no WRC com o Impreza WRX STi, que na época estava em sua segunda geração – a segunda fase, conhecida como “blob eye”. Agora, um dos carro que ele pilotou naquele ano está à venda.
O carro foi montado pela Prodrive em 2002, com o chassi PROGDA03004, e competiu pela primeira e única vez no Rally Monte Carlo daquele ano, com Petter Solberg ao volante e Phil Mills como navegador. Depois disto, ele foi vendido ao piloto Mile Oats, que utilizou o Impreza em ralis europeus pelos dez anos seguintes.
Em 2018, o carro foi enviado a uma oficina chamada BGMSport para receber uma restauração completa, que devolveu a ele as especificações originais. O motor EJ20 turbo de 300 cv, a transmissão sequencial de seis marchas, a pintura e o interior estão iguais ao que eram quando o Impreza disputou o Rally Monte Carlo.
A , concessionária especializada em carros de rua e de competição clássicos, está vendendo o carro – e só revela o preço sob encomenda. Eles dizem que o Impreza está em plenas condições de competir, seja em eventos de clássicos ou ralis regionais. (DH)
Yamaha apresenta MT-125, sua naked de baixa cilindrada
Duas semanas depois da MT-03 ser revelada, chegou a vez de sua irmã menor, a MT-125, que foi apresentada ontem (16).
O visual da pequena naked é parecidíssimo com o da MT-03, incluindo o farol duplo na dianteira. O motor é um monocilíndrico de 124,7 cm³ com comando de válvulas variável, capaz de entregar 15 cv a 9.000 rpm e 1,16 kgfm de torque a 8.000 rpm. O câmbio é de seis marchas.
A moto também possui embreagem deslizante, painel digital monocromático e disco de freio de 292 mm na dianteira, onde a suspensão traz garfo invertido. A suspensão traseira é do tipo monobraço.
Como outras motos esportivas de pequena cilindrada, a MT-125 parece muito interessante, mas não tem previsão de chegada ao Brasil. (DH)